Oii amores! Olha mais um capítulo... Esse tem música pra quem gosta de música, tem sexo pra que gosta de sexo, tem momentos românticos... Esse capitulo tem de tudo! Boa leituraaaa.
Com certeza a informação sobre uma manifestação feita por mulheres se espalhou. Ella e Leela trabalhou muito bem no quesito da mídia Indiana e Ella manteve contato com alguns amigos jornalistas nos Estados unidos. Todos os canais zumbiam com expectativa e especulação. Eu estava recebendo toda a pressão. Eu tinha roubado o show, e ninguém podia colocar qualquer protesto.
Até o dia que o presente dos Brâmanes apareceu em minha empresa. O presente por si só não era uma ameaça. Extravagante, sim, quase assustador em sua tamanha extravagância. A ameaça estava na nota de cumprimento dos Brâmanes, escrita em tinta preta em um grosso cartão branco.
Esperamos conhecer a tão destemida Sra. Sundrani em breve.
O presente era uma ornamentada e antiga caixa de madeira embutida em ouro e madrepérola, ornada com um arco-íris de pedras. Leela disse que a caixa em si era um tesouro barato, que ele teria brilhado mais que quase qualquer jóia, exceto uma em seu interior. O laço era simples - tecido em ouro em forma de uma grossa corrente, quase escamada, como uma suave cobra enrolada perto da garganta. Uma jóia suspensa pela corrente: um diamante do tamanho de uma bola de golfe. Havia também uma tornozeleira de dançarinas da corte. Eu sabia o que eles queriam dizer com isso: A obrigação das mulheres é divertir e agradar os olhos dos homens.
Os Brâmanes ansiavam por me ver e eu sabia que era logo. Eu já havia os contrariando a tempos. Primeiro quando me tornei empresária mundialmente conhecida, segundo: quando aceitei Aysha sem Dastan ter tomado sua mãe como esposa legitima o posto a qual eu não abriria mão, e terceiro: A cabeça de uma manifestação feminista.
— Are, Ami, e agora o que você vai fazer em relação a isso? — Perguntou Leela encarando a caixa em minha mesa.
Sacudo a cabeça e suspiro alto.
— Nahim, ainda não sei, mas você poderia me fazer um favor Leela? — Ela assente. — Não conte a ninguém, sobre isso. Por lord Ganesha.
— Atchá. Claro, Ami. — Resplandecente, ela se dirige para fora do escritório.
Mesmo com toda a organização sobre a manifestação era impossível esquecer dos brâmanes. O que eu estava fazendo obviamente iria ficar para a história e iria trazer um grande desentendimento cultural e político. Eles iriam querer interver essa situação, então eu sabia que, a qualquer momento eles iriam querer me ver e interrogar-me sobre minhas atitudes, e esse momento chegou.
Da ultima vez que me encontrei com um sacerdote, minha casa foi invadida por soldados e houve um longo duelo de batalhas, isso porque fui apenas pedir uma celebração a consagração a Aysha.
Mas e agora? O que iria me acontecer depois de ter tomado frente de um movimento tão grande? Como ficaria minha relação com Dastan após isso?
Não tinha ousado permitir-me a contemplar o que eu tinha feito, mas agora, cercada pelo medo e silêncio, eu não podia suportar ser corajosa por mais tempo. Eu não era forte o suficiente para segurar tudo de volta. Dobrei a cabeça sobre minha mesa, eu soluçava.
Nahim eu não me arrependo da escolha que eu fiz, para que isso esteja me acontecendo. Minhas atitudes poderão mover e modificar vidas, eu sei. Eu chorei porque eu estava em uma perda total e absoluta de como dizer a Dastan. Eu sabia que eu deveria contar-lhe pessoalmente, mas eu estava apavorada. Como, quando nós finalmente encontramos uma maneira de lidar nosso relacionamento, eu poderia explicar que eu entreguei mais uma vez nosso casamento as intervenções dos brâmanes?
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Caminhos Do Amor
RomanceQuando o amor acenar, siga-o ainda que por caminhos ásperos e íngremes. Debulha-o até deixá-lo nu. Transforma-o, livrando-o de sua palha. Tritura-o,até torná-lo branco. Amassa-o, até deixá-lo macio; E, então,submete ao fogo para que se transfor...