Capítulo 33

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Na manhã seguinte, Dastan aperta minha mão quando nós paramos do lado de fora do prédio do Imperium Meetha. Ele parece muito com o poderoso executivo, em seu terno azul-escuro e gravata combinando, e eu abro um sorriso.

— Você sabe que não tem que fazer isso. — Dastan murmura.

Estou tentado não virar meus olhos para ele.

— Tike he. Eu sei. — Eu sussurro. Ele franze a testa e eu sorrio. — Mas eu quero. — Eu continuo. — Você sabe disso.

Acaricio o seu rosto para acalmá-lo.

— Tenha um bom dia de trabalho, Sra. Sundrani.

— Você, também, Sr. Sundrani.

Cipriano abre a porta. Eu aperto a mão de Dastan mais uma vez antes de sair para a calçada. Quando eu vou para dentro do prédio, lhe dou um pequeno aceno.

— Namastê Ami. — Leela sorri por trás da recepção.

— Namastê . — Eu sorrio de volta.

— Ami o Sr. Meetha pediu para informar que a reunião com o senhor Eccles será no período das doze.

— Tike he Leela. Leela será que você poderia avisar o Sr. Malik e aos diretores que queria uma reunião antecipada com eles?

— Atchá Amish!

— Chukriá Lella. — Agradeço entrando em minha sala.

Eu preciso saber o motivo maior da realização dessa reunião com Eccles.

— Eles garantem que podem atender todas as exigências da Imperium, Senhora Sundarani. — Malik meu advogado sorriu confiante na minha direção.

Olhei para os papéis nas minhas mãos um tanto incertas. O representante da empresa que contava com o nosso investimento tinha colocado as coisas de forma bastante promissoras, mas investir em uma empresa que tinha sérios problemas financeiros não me parecia um bom negócio.

—Nahim... Eu não gosto de investir em nada que não me dê garantias. — Refleti. — E posso ver que eles estão com alguns problemas sérios.

— Nada que não possa ser resolvido, se tiver como investidora uma empresa de porte como a Imperium. — Ele sorriu mais uma vez. — Eles pediram apenas uma chance para provar que podem ser ótimos parceiros e render ainda mais lucros a sua empresa.

— Uma proposta sonhadora. — Admiti. — Mas uma multinacional não vive de sonhos.

Levantei-me da mesa e ele também se levantou.

— Eles imploram por um voto de confiança.

— Confiança é uma coisa que pode ser perigosa. Todos que estão aqui nessa sala concordam comigo. — Os diretores em volta da mesa oval apenas assentiram com a cabeça. — Como podemos confiar, se o dono da empresa, tecnicamente o mais interessado não está aqui para nos dar garantias. Eles querem que eu invista alguns milhares de dólares em alguém que não conheço?

— Será o próprio filho que virá a reunião senhora.

— Não será a mesma coisa. Espero que seja uma reunião prospera e eficaz. Não fico feliz quando desperdiçam o meu tempo e a minha rara boa vontade. — Admiti. — Essa reunião está encerrada.

Não esperei por ninguém e deixei a sala. O dia já tinha começado complicado. A compra de uma nova empresa havia sido realmente oficializada pela manhã e logo depois se estenderam algumas entrevistas com representantes de marcas que buscavam investimentos da Imperium.

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