Quando o amor acenar, siga-o ainda que por caminhos ásperos e íngremes.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o, livrando-o de sua palha.
Tritura-o,até torná-lo branco.
Amassa-o, até deixá-lo macio;
E, então,submete ao fogo para que se transfor...
Acordei mais cedo do que esperava, a casa de Nani estava em grande movimentação em hora a festa de hoje à noite. Ando sem muita vontade por toda a casa, me recordando da parte da minha infância que passei aqui com Komal quando estávamos de férias.
Chego no último corredor que dá acesso a um salão não mais usado pelo meu Jjá. Nani sempre mantinha a porta fechada, mas para minha surpresa ao girar a maçaneta a porta se abre. Que estranho. Sentindo-me como uma criança bolando aula e vagueando para a floresta proibida, eu entro. Está escuro. Eu aperto o interruptor e as luzes sob a luz da cornija, ascende com um brilho suave. É como eu me lembro. Uma sala parecida com um útero.
Memórias da última vez que estive aqui cruzam através de minha mente. A primeira e última vez que estive aqui, meu Jjá estava ensinando a Komal como lutar como espadas. Eu sei que é uma coisa bem antiga, mas é de honra todo homem saber como lutar de espadas é a nossa forma tradicional de lutas. Eu ficava apenas observando curiosa, mas nani e mamadi sempre me negava a oportunidade de aprender.
Timidamente corro meus dedos sobre as espadas, alinhadas na prateleira ao lado da porta. Eu pego uma e a analiso por longos segundos, lembrando dos movimentos que Jjá ensinava a meu irmão resolvi arriscar alguns movimentos.
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— O que você está fazendo?
Meu Jjá pergunta em voz baixa, mas há uma tendência oculta em seu tom. Ele está na porta olhando para mim.
— Eu. . . Eu estava entediada e curiosa. — Resmungo, com vergonha por ser descoberta. — Por que o senhor nunca me ensinou a batalhar com espadas?
— Não é necessária uma mulher aprender as artes de uma batalha. Onde já se viu uma mulher na guerra?
Eu olho feio para ele.
— Tenho certeza que as mulheres estivessem no comando não haveriam guerra, tike he?
— Sempre tão inteligente e desafiadora minha neta.
— Eu quero aprender. — Meu Jjá franze o cenho. — Quero aprender as artes de uma batalha, quero aprender a lutar de espada.
Meu Jjá me olha com dúvida, então segundos depois ele pega duas espadas de mesma qualidade de material. Ele arremessou um pelo ar, e eu peguei.
— Puxe sua espada antes de você começar a lutar. Leva mais tempo para sacar a espada do que para ser atingido.
Eu fingi tirar a minha espada de uma bainha invisível no meu quadril, e a segurei pronta.
— Mantenha os pés ligeiramente afastados em todos os momentos. — Jjá instruiu, envolvendo-me em um lento e relaxado esquivo — Você não quer perder seu equilíbrio e jornada. Nunca deixe seus pés juntos, e sempre mantenha a lâmina próxima do seu corpo. Quanto mais você se inclinar ou esticar, mais fácil será para o adversário te bater.
