Capítulo 37

266 24 14
                                    

Explicações necessárias:

Um casamento de acordo com as tradições é realmente consumado depois que um filho nasce entre o casal.

É super proibido o uso de anticoncepcionais ou te qualquer tentativa de aborto na Índia e a mulher pode sim ser levada a julgamento.

Mulheres dificilmente tem oportunidades de trabalhar. As que conseguem trabalhar foi porque retiraram o útero para se padronizar a empresa e não ocorrer risco de gravidez para evitar a licença a maternidade. O dever da mulher é servir apenas a família.

Qualquer pessoa que se rebela contra as leis dos Brâmanes são levados até eles para um julgamento e pode ser sim também condenado a uma dolorosa ditadura.

PS: Isso é só um esclarecimento de como as coisas podem funcionar.

Esse capitulo eu escrevi pensando na reação de  @jassilva2016    

Estou curiosa para ver o que achou...

Boa Leitura a todos...

É tarde, e eu me sinto confusa. Gal me convenceu em dar uma volta para minha distração. Ela insiste em caminhar comigo de volta para casa, mas não vai ficar.

— Certeza que você não quer que eu vá com você? — Ela pergunta me entregando a cópia das suas chaves que dá acesso a casa. 

— Nahim, preciso enfrentar isto, ou apenas ir para a cama.

— Vejo você amanhã?

— Tike he. Chukriá, Gal. — Eu a abraço.

— Você vai resolver isso, Sra. Sundrani. — Ela murmura em meu ouvido.

Ele me libera e observa enquanto eu dirijo-me para o edifício.

— Que os Deuses te protejam. — Ela fala.

Eu ofereço-lhe um sorriso fraco e me volto em seguida, virando a chave e passando pelo grande portão. Abrindo as portas duplas, eu vou em direção a grande sala. Dastan está no telefone, andando pela sala.

— Ela está aqui. — Ele estala. Ele se vira para me encarar, enquanto ele desliga o telefone. — Onde diabos você estava? — Ele rosna, mas não faz nenhum movimento em minha direção.

Que merda, ele está com raiva de mim? Ele é o único que passou sabe os Deuses quanto tempo com a maluca de sua ex-namorada, e ele está com raiva de mim?

— Você andou bebendo? — Ele pergunta, assustado.

— Um pouco. — Eu não acho que está tão óbvio. — Onde está Aysha?

Ele suspira e passa a mão pelos cabelos.

— Na casa do meu baldi. — Ele responde. — Era pra você está em um lugar seguro. — Sua voz é ameaçadoramente suave. — São dez e quinze agora. Eu fiquei preocupado com você.

— Eu fui tomar uma bebida ou três com Gal, enquanto você atendia sua ex. — Eu silvo para ele. — Eu não sabia quanto tempo você ficaria com... com ela.

Ele aperta os olhos e dá alguns passos em minha direção, mas, para.

— Por que você diz isto deste jeito?

Eu dou de ombros e olho para os meus dedos.

— Ami, o que há de errado? — E pela primeira vez, eu ouço algo diferente do que raiva em sua voz. O quê? Medo?

Caminhos Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora