Capítulo 26

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Quando eu abro meus olhos, a luz está enchendo a sala, fazendo-me piscar. Minha cabeça está confusa com a falta de sono. Onde eu estou? Oh no hotel. . .

— Namastê. — Dastan murmura, sorri carinhosamente para mim.

Ele está ao meu lado, completamente vestido, em cima da cama com oferendas na mão. Há quanto tempo ele está aqui? Será que ele estava me abençoando? De repente, eu me sinto incrivelmente tímida e meu rosto aquece sob o seu olhar firme.

— Namastê. — Murmuro grata que eu estou deitada com a barriga para baixo. — Há quanto tempo você está me olhando?

— Eu podia ver você dormir por horas, Amish. Mas eu só estive aqui cerca de cinco minutos. — Ele se inclina e me beija suavemente. — Estava pedindo a Shiva proteção sob você. Você dormiu bem? — Ele indaga levemente. — Certamente, pareceu para mim, depois do tanto que você roncou.

— Are. Eu não ronco! — Eu faço um beicinho petulante.

— Nahim. Você não ronca. — Ele sorri para mim.

— Será que você já tomou banho?

— Nahim. Estou esperando por você.

— Atchá. Que horas são?

— Dez e quinze. Eu não tive coragem de acordá-la cedo. O café da manhã está aqui. Tchalô, levante-se, eu estou me sentido solitário na sala. — Ele bate e esmaga fortemente meu traseiro, fazendo-me saltar, e levantar da cama.

Enquanto eu me estico, fico ciente que estou toda dolorida . . . Sem dúvida, um resultado de todo o sexo, dança e caminhadas em caros sapatos de salto alto. Eu cambaleio para fora da cama e caminho para o suntuoso banheiro, listando os acontecimentos do dia anterior na minha mente. Quando eu saio, eu visto um dos roupões de banho super-macios que estava pendurado num cabide de bronze no banheiro. Jade, a mulher que esteve no coração de Dastan, essa é a imagem mais surpreendente que meu cérebro conjura, a sua presença estranha no nosso quarto na noite passada. O que ela queria? Eu? Dastan? Para fazer o quê?

Ando pelo quarto principal da suíte sem sinal de Dastan. Finalmente o localizo na sala de jantar. Eu pego um assento e fico grata pelo pequeno e impressionante café da manhã colocado diante de mim. Ele está lendo os jornais de domingo e bebendo café, o café da manhã terminou. Ele sorriu para mim.

— Tchalô venha. — Ele diz se levantando.

Ele vai em direção ao banheiro enquanto eu me arrasto atrás dele. Aquecendo a ducha, ele rapidamente sai antes de ligar para mim. Juntando as lapelas do meu manto, ele me puxa para um abraço, beija meu cabelo e aperta minha cabeça contra seu peito. Fico distraída com o afeto. O aperto em um abraço e é estranho estar com ele nu e eu envolta em uma manta. Voltando atrás, ele tira minha manta, e eu o sigo até a água que cai em cascata, segurando meu rosto para a torrente. Há espaço para nós dois sob o chuveiro gigantesco.

Quando terminamos juntos o banho fomos até nossas bolsas, e foi então que quando nos vestimos, percebo que nós nos movemos com a sincronização de duas pessoas que conhecem bem um ao outro, cada um atento e consciente do outro, trocando o sorriso ocasional tímido e um doce toque. E percebo que isso é tão novo para ele quanto é para mim.

— Seque o cabelo. — Ele ordena, uma vez que está vestido.

— Mais dominador que nunca. — Eu sorrio para ele, e ele se inclina para beijar meu cabelo.

— Isso nunca vai mudar, bebê. Nahim eu não quero que você fique doente.

Eu desvio o olhar dele, e sua boca se torce em diversão. Quando eu alcanço o secador de cabelo, sinto esperança no final dessa loucura. Eu olho para mim mesma no espelho da cômoda. Estou usando um sari rosa enquanto ele usa uma kurta e uma dupatta branca. Descemos juntos para esperar no hall de entrada para o estacionamento com manobrista.

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