Capítulo 47

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Kasi Sundrani

Um dia após o aniversário de Amish.


Todas estavam reunidas ao redor da Amish em sua suíte enquanto ela abria os seus presentes. Amish de certo aprecia toda atenção que recebe dos meus sogros. Are e quem não apreciaria?

Mas eu sei que Amish não passa de uma jogadora importuna para receber tais mimos. Primeiro ela aceita a filha sangue ruim de seu marido, o que faz seu casamento se tornar ilegitimo. Tudo isso para que? Atenção e poder.

Era ela estrategista, eu não posso negar, mas nada que eu não pudesse interver. Eu sou a esposa do filho mais velho e estou gravida do primeiro neto legitimo dos meus sogros. Estou quase no fim da gestação e mesmo assim não é permitido em nossa religião sabermos qual o sexo do bebê antes do nascimento, mas eu tenho certeza que serei mãe do filho homem. Trarei mais honra ao meu marido e esposa, trazendo também para mim mais respeito e autonomia de poder na casa dos meus sogros.

—  Tchalô Kasi, vamos descer juntas para o café da manhã, você está gravida precisa se alimentar.. — Chamou minha sogra.

—  Are, sogra estou sentindo alguns enjoos. Podem seguir sem mim eu a encontrarei quando estiver melhor. — Menti.

Na verdade eu não queria participar do circulo de adoração a Amish. Isso é patético.

—  Are Kasi, pode ficar mais um pouco na suíte se preferir. Quando se sentir melhor estaremos a aguardando para nosso desejum. — Ofereceu Amish.

Sínica golpista.

—  Atchá! Chukriá Amish. — Forcei o meu melhor sorriso.

Todas elas saíram e me deixara só na grande e luxuosa suíte que Amish estivera ocupando. Comecei a vagar pelo ambiente parando na pilha de presentes próximo a cama e comecei a conferir um por um, mas fui desperta pelo toque do celular que estava na comoda. Amish de certo esqueceu do seu celular.

Me aproximo do celular e verifico o número desconhecido. Quem será?

—  Alô? — Atendi sem exitar.

—  Senhora Sundrani? — Perguntou-me uma voz feminina no outro lado da linha.

Eu também sou a senhora Sundrani, tike he?

— Tike he... sim quem é? — Perguntei cautelosa.

—  É a Doutora Neri. Estou a um bom tempo tentando entrar em contato com a senhora, mas todos sem sucesso. A sua dose de medroxiprogesterona já venceu e gostaria de saber qual a melhor data para agendarmos a próxima, se caso a senhora ainda preferir.

Medroxiprogesterona? Amish estava fazendo o uso de anticoncepcional? Baguan Kelien! Quão grave é isto?

—  Senhora Sundrani? A senhora está me ouvindo? —  Perguntou a doutora.

—  Atchá! Tike he... sim, me desculpe é que acabou ocorrendo um acidente com meu baldi e precisar modificar er... minha agenda, mas a senhora poderia está me retornando durante essa semana para agendarmos? — Tentei soar da melhor forma possivel.

—  Oh sim claro senhora Sundrani, sinto meuito pelo seu pai espero que ele se recupere logo. Ainda esta semana entrarei em contato com a senhora. Passar bem, senhora Sundrani.

—  Chukriá doutora. — E desligo.

Por lod Shiva, o que foi isso que acabou de acontecer? Amish cavou sua própria condenação. Se os sacerdotes brâmanes ousassem sonhar com isso ela já estaria morta.

Deixo o celular no mesmo local que antes, e saio do quarto indo até o elevador para me juntar com os demais para o café da manhã, com um suave sorriso nos rosto.

Are Amish, eu tenho sua vidinha de merda em minhas mãos. O que eu deveria fazer com você?

O elevador apita no andar do térreo. De longe encontro a mesa onde Amish parece feliz e tranquila com toda a tenção que ela ainda recebe dos seus familiares e principalmente do seu marido.

Aproveite o quanto puder Amish. Isso não vai durar muito tempo.

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Kasi e sua mania de desejar sempre a infelicidade da Amish.

Hoje ainda tem mais capítulos.....

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