Capítulo 46

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Namastê mores! Boa Leitura mores!

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— Are Komal, o que aconteceu? — Minha voz está rouca e grossa com lágrimas não derramadas.

Baldi. Doce baldi. Meu pai.

— Ele esteve em um acidente de carro.

— Oh Krishna, eu vou. . . Eu vou agora. — A adrenalina inunda minha corrente sanguínea, deixando o pânico em seu rastro. Estou encontrando dificuldades para respirar.

— Eles o transferiram para Hiranandani Hospital. Eu já estou a caminho... Oh Ami... — Sua voz se desestabiliza. Komal nahim, não! — Eu vou te ver lá. — Ele engasga e desliga.

Um pavor escuro apodere-me pela garganta, me oprimindo. Baldi. Nahim. Não. Eu respiro fundo para me estabilizar. Ligo para Cipriano e o peço para me encontrar urgentemente.

— Leela! — Eu a chamo, ciente da ansiedade na minha voz.

Momentos depois, ela enfia a cabeça na porta para encontrar-me pegando minha bolsa e os papéis para encher a minha pasta.

— Tike he, Ami? — Ela franze a testa.

— Meu papa sofreu um acidente. Eu tenho que ir.

— Oh lord Ganesha.

— Cancele todos os meus compromissos de hoje. E segunda-feira. Você tem que terminar de preparar os contratos referente as minhas outras filiais – as anotações estão no arquivo compartilhado. Chame Malik para te ajudar se for preciso.

— Tike he. — Sussurra Leela. — Espero que ele esteja bem. Nahim não se preocupe com nada aqui. Nós vamos resolver de alguma forma.

— Eu estou com meu celular.

A preocupação gravada em seu rosto pálido e comprimido, é quase a minha ruína. Papa.

Pego minha  bolsa e pasta.

— Te ligarei se precisar de algo.

— Faça, por favor. Que os deuses estejam ao seu favor Ami. Espero que ele esteja bem.

Dou-lhe um pequeno sorriso apertado, lutando para manter a compostura, e saio do meu escritório. Eu luto bravamente para não correr todo o caminho até a recepção. Cipriano se ergue quando eu chego. Pontual como sempre.

— Sra. Sundrani?— Ele pergunta, confuso com a minha súbita aparição.

— Estamos indo para Powai agora.

— Tike he, minha senhora. — Ele diz, franzindo a testa, mas abre a porta.

Mover-se é bom.

— Sra. Sundrani. — Cipriano pergunta enquanto corremos em direção ao estacionamento. — Posso perguntar por que nós estamos fazendo esta viagem não programada?

— É meu baldi. Ele esteve em um acidente.

— Baguan Kelie. Eu entendo. O Sr. Sundrani sabe?

— Eu vou ligá-lo dentro do carro.

Cipriano concorda e abre a porta traseira da SUV Audi, e eu escalo dentro com dedos trêmulos, eu alcanço meu celular, e disco para o celular de Dastan.

— Sra. Sundrani. — A voz de Andrea é nítida e profissional.

— Meu marido está? — Eu respiro.

— Um. . . ele está em algum lugar do prédio, senhora. Ele deixou seu celular carregando comigo.

Eu gemo silenciosamente com a frustração.

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