Capítulo 44

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Já peço desculpa pela demora, mas eu fiquei com muita dúvida de como fazer esse capitulo e depois de várias tentativas então resolvi dar Amish um descanso. Nossa guerreira merece...

Obs: Esse capítulo está bem descontraído, divertido, romântico e muuuuito quente. Boa leitura amores.

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Amish On

Meus olhos se entreabriram e encontraram o familiar revestimento de carvalho no teto inclinado. Meu quarto. Uma sensação de conforto tomou conta de mim.

Então me lembrei do que aconteceu. Um calafrio correu pela minha pele.

— Aysha? — Digo, com a voz rouca pela falta de uso

Tentei me levantar da cama e então soltei um grito abafado. Algo estava errado com meu corpo. Todas as células todos os músculos, todos os ossos estavam doloridos. Eu me sentia como um hematoma gigante.

Houve um movimento perto da porta. Dastan encostou no batente da porta. Sua boca estava pressionada firmemente sem sua pontada de humor usual. Seus olhos estavam mais profundos do que eu jamais tinha visto. Eles estavam afiados por um limite protetor.

Como uma onda, tudo voltou. Lágrimas rolaram de dentro de mim.

— O que aconteceu? Onde está Aysha? — Minha voz estava rachada com o pânico. — Quem eram aqueles homens?

— Aysha está bem graças a você. Foi uma grande batalha. — Ele disse. — Me sinto bem mais seguro em saber que minha esposa sabe domar uma espada. Precisou de muita coragem para fazer aquilo.

A voz do Dastan se tornou rouca e ele atravessou quarto andando. Ele fechou a porta atrás dele e eu sabia que era o jeito dele tentar trancar para fora todo o mal. Ele estava colocando uma divisão entre mim e tudo o que tinha acontecido.

— Aqueles homens foram enviados no momento que eu estava sozinha com Aysha. Tem algo por trás disto... Os sacerdotes os mandaram não foi?

Ele veio e sentou-se na cama ao meu lado. Após uns segundos, ele cruza os braços em volta de mim e enterra seu nariz no meu cabelo. Ele cheira a banho tomado. Ele cheira a Dastan. Eu envolvo meus braços ao redor de seu pescoço e acaricio sua garganta, e ele suspira mais uma vez, profundamente neste momento.

— Diga-me Dastan, o que há de errado? Primeiro acontece um incêndio em sua empresa e logo após homens invadem nossa casa e ataca eu e nossa filha. Por lord Durga, me diga, o que está acontecendo? — Peço suavemente e espero ansiosamente.

Sinto seus braços me apertar ainda mais, mas é a sua única resposta.

Ele não vai falar. A inspiração me bate de repente.

— Eu lhe dei o meu voto solene diante dos deuses e de todos os sacerdotes presente de ser sua parceira fiel na doença e na saúde, para ficar ao seu lado nos momentos bons e nos maus, para partilhar a sua alegria bem como a sua tristeza. — Murmuro.

Ele congela. Seu movimento é apenas arregalar os olhos insondáveis, olhar para mim, enquanto eu continuo a recitar meus votos de casamento mais profundos do meu coração.

— Eu prometi te amar incondicionalmente, apoiá-lo em seus objetivos e sonhos, honrar e respeitar você, rir com você e chorar com você, partilhar as minhas esperanças e sonhos com você, e lhe trazer conforto em momentos de necessidade. — Faço uma pausa, desejando que ele fale comigo. Ele me olha, seus lábios se separaram, mas não diz nada. — E amar você enquanto nós dois vivermos. — Eu suspiro.

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