Capítulo 27

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É início da noite, quando Dastan, une as mãos ainda nas minhas, nos conduz para o carro. À medida que nos aproximamos de casa, ele começa a irradiar tensão até que se torna palpável. Enquanto dirige, ele observa as calçadas e vielas laterais, os olhos correndo por toda parte, e sei que ele está procurando por Jade. Eu começo a procurar, também. Cada jovem morena é uma suspeita, mas não a vejo.

Quando ele vai para a garagem, sua boca se converte em uma linha tensa e triste. Eu me pergunto por que nós viemos para cá, se ele está tão desconfiado e nervoso. Payne está na garagem, patrulhando. O Audi sujo se foi. Ele chega a abrir a minha porta quando Dastan pula ao lado do SUV.

— Namastê Payne. — Murmuro minha saudação.

— Namastê Sra. Sundrani. — Ele acena com a cabeça. — Sr. Sundrani.

— Nenhum sinal? — Dastan pergunta.

— Nahim, senhor.

Dastan agarra a minha mão, e andamos até o hal de entrada. Eu sei que seu cérebro está trabalhando, ele está distraído. Uma vez que estamos lá dentro, se vira para mim.

— Você não tem permissão para sair daqui sozinha. Você entende? — Ele diz.

— Tike he. — Continuo a manter a calma. Mas sua atitude me faz sorrir.

Eu quero abraçá-lo agora. Este homem, todo dominador e curto comigo. Este é o seu mecanismo de defesa. Ele está estressado com Jade, ele me ama, e ele quer me proteger.

— Are, o que há de tão engraçado? — Ele murmura, uma pitada de diversão em sua expressão.

— Você.

— Eu? Por que eu sou engraçado? — Ele faz beicinho.

Ele fazendo beicinho é.. . quente.

— Nahim não faz isso.

— Por quê? — Ele está ainda mais divertido.

— Porque ele tem o mesmo efeito em mim que eu tenho em você quando eu faço isso. — Eu mordo meu lábio deliberadamente.

Ele levanta as sobrancelhas, surpreso e contente ao mesmo tempo.

— Sério? — Ele faz careta novamente e se inclina para me dar um beijo rápido e casto.

Eu levanto os meus lábios ao encontro do seu, e no nanosegundo que nossos lábios se tocam, a natureza do beijo muda, fogo se espalha pelas minhas veias a partir deste ponto de contato íntimo, dirigindo-me a ele. De repente, meus dedos estão enrolados em seu cabelo enquanto ele me agarra e empurra-me contra a parede, com as mãos emoldurando meu rosto, segurando-me os lábios, com as nossas línguas batendo uma na outra. E eu não sei se é o confinamento da entrada de casa fazendo tudo muito mais real, mas eu sinto a sua necessidade, sua ansiedade, sua paixão. Eu o quero, aqui, agora. Dastan arrasta o rosto do meu, seus quadris ainda prendendo-me à parede, sua ereção cavando em mim.

— Uau. — Ele murmura ofegante.

— Uau. — Eu me espelho nele, arrastando uma lufada de boas-vindas em meus pulmões.

Ele olha para mim, os olhos brilhando.

— O que você me faz, Ami. — Ele traça o meu lábio inferior com o polegar.

Pelo canto do olho, Cipriano passa para trás para que ele não fique mais na minha linha de visão. Eu chego e beijo Dastan no canto da boca bem esculpida.

— O que você me faz, marido.

Ele recua e leva minha mão, seus olhos escuros agora, com capuz.

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