Quando o amor acenar, siga-o ainda que por caminhos ásperos e íngremes.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o, livrando-o de sua palha.
Tritura-o,até torná-lo branco.
Amassa-o, até deixá-lo macio;
E, então,submete ao fogo para que se transfor...
Mil e uma desculpa pela demora, mas meu trabalho tem sido exaustivo essa semana. PS: Estou indo contra a regra da minha empresa para postar esse capítulo kkkkkk
Boa leitura. Amo vocês!
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Estou sentado. Esperando. Meu coração bate acelerado. Estou a caminho da casa dos avós materno de Amish para o festejo Ramayana.
Vou vê-la.
Eu me remexo no banco de trás do carro. Parece abafado, e por mais que eu tente manter a calma, a animação e a ansiedade formam um nó em meu estômago e comprimem meu peito. Cipriano está sentado no banco do motorista, olhando para a frente, mudo, em sua compostura habitual, enquanto mal consigo respirar. É irritante.
Mas hoje foi diferente. Estou esperançoso. É meu primeiro dia produtivo desde que ela me deixou, ou pelo menos é a impressão que eu tenho. O otimismo me deu o estímulo necessário durante as reuniões. Dez horas para vê-la. Nove. Oito. Sete... Minha paciência foi testada pelo relógio que mostrava as horas até meu reencontro com a Amish
Vai ser um reencontro? Ou isso foi só um convite educado?
Relembro Ami indo embora; seu rosto pálido e triste marcado por mágoa e confusão. A lembrança não é bem-vinda. É dolorosa.
Por culpa minha ela está tão infeliz. Fui longe demais, rápido demais. E isso me enche de desespero. Esse sentimento se tornou muito familiar desde que ela se foi.
Nahim não pense nisso. Nem tudo está perdido. Você vai vê-la em breve. Seus planos estão caminhando. Você vai reconquistá-la.
Cipriano para em frente a uma casa tradicional hindu, com uma ampla área ao ar livre. O espaço é iluminado e arejado.
Cipriano pigarreia e seus olhos se voltam por um instante para os meus no retrovisor.
— Vou aguardar ao lado de fora, senhor. — Diz ele, me surpreendendo, e sai do carro.
Cipriano abre a porta e eu saio pelo meu lado do carro. Ouço uma música alta com um timbre angelical... Eu conheço essa voz. Continuo o percurso, chego mais adiante da roda de dança.
Lá está ela. Amish em toda sua glória. Está estonteante de linda, natural e à vontade - dançando e cantando, ela rir livremente. A escolha da música lhe cai bem pelo momento.
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Dou uma olhada em Amish em seu momento de glória. Ela está me encarando, os olhos grandes e brilhantes. Meu sangue ferve, e é impossível desviar os olhos. Ela é um farol na multidão, e estou perdido em seu olhar. Ela está sensacional. O cabelo emoldurando o rosto e caindo em uma cascata deslumbrante que ondula sobre os seios. O sari, mais largo do que eu lembrava, destaca suas curvas.
