As duas semanas se passaram bem rápido, meus avos chegaram no dia seguinte da festa, eles ficaram tristes em relação ao comportamento de Lucas, vovô esperava mais dele. Porém eles ficaram felizes por eu ter aceitado a proposta do senhor Hall, e também pelo meu namoro com Daniel, já fizeram até o convite para irmos à fazenda deles.
Oliver disse sua primeira palavra, ele disse "mamãe" e claro que Priscila se derreteu toda, Olivia ainda está tentando falar alguma coisa e Gabriel acha que ela vai conseguir falar "papai" antes de Oliver. Cinthia e papai estavam pensando em voltar para Dallas conosco, eles precisam de férias e querem respirar ares novos, Vania já se prontificou a ficar na direção do restaurante caso eles realmente fossem para o haras, mas não deu muito certo.
- Mas você também tem que me visitar em Dallas. – Olho para Vania.
- Eu vou durante as minhas férias. – Ela me abraça. – Eu prometo pelo mindinho.
- Vou te esperar lá! – Disse Daniel. – Amei te conhecer dona Vania.
- Ah menino, me chame de Vania. – Ela respondeu enquanto abraça meu namorado.
- Muito obrigado por vir. – Priscila pega em minha mão. – Sua presença é muito importante.
- Não precisa agradecer meu amor. – Abraço ela. – Espero ver vocês lá.
- Obrigada por vir cunhada. – Disse Gabriel me abraçando.
- De nada cunhado. – Correspondo o abraço.
- Tchau meus amores. – Abraço meus sobrinhos.
Estávamos em frente ao restaurante que ainda estava fechado, realmente era bem cedo, nosso voo seria daqui a meia hora e já deveríamos estar no aeroporto. O carro de Lucas para do outro lado da rua e em poucos minutos ele desce do carro e vem em minha direção.
- Eu levo vocês. – Sorriu Gabriel.
- Obrigado. – Sorrio e pego as malas. – Vamos?
Já havia me despedido de papai e de Cinthia, que entraram no restaurante pois os funcionários estavam chegando. Daniel pega as minhas malas e vai em direção do carro, me despeço mais uma vez de Priscila, afinal ela não iria até o aeroporto, e vou em direção do carro no mesmo momento em que Lucas vem em minha direção.
- Nem conversamos direito. – Ele pega em minha mão.
- E temos algo para conversar? – Puxo minha mão.
- Claro que temos. – Ele me olha.
- Então fale, estou escutando. – Cruzo os braços e espero que ele comece a falar, mas isso não acontece. – Ande, fale!
- Agora? – Ele continua me olhando. – Fique mais um dia, por favor.
- Você está brincando comigo, só pode. – Passo minhas mãos nos cabelos. – Vamos fazer isso, escreve uma carta, fale tudo que tem para falar e me manda.
- É sério isso? – Ele sorriu sem acreditar no que eu havia dito.
- Vamos Mari. – Ouço Daniel.
- Eu tenho que ir Lucas. – Digo e vou saindo de perto dele.
- Volta para mim. – Ele segura meu braço outra vez. – Por favor, eu amo você.
Olho para Daniel e rolo os olhos, viro-me para ele e puxo meu braço outra vez.
- Está vendo aquele homem parado? – Digo mostrando Daniel, enquanto o mesmo se aproxima. – Ele não me impede de fazer nada, e nem de voltar contigo.
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Mariposa
JugendliteraturMariana é uma jovem que sofre de uma doença onde seus ossos, do braço esquerdo, são frágeis. Filha de Denis e enteada de Cinthia, Mari segue a vida tomando seus remédios e vitaminas na esperança de ter uma vida normal. Porém, Mari terá que tomar a...