Abro os olhos, hoje seria um longo dia. Tenho vários assuntos para resolver para a inauguração do haras. Senhor Hall mandou reforçar a segurança da fazenda, descobriram por onde os homens conseguiram entrar e colocaram câmeras e uma cerca elétrica.
Levanto da cama e vou em direção do banheiro, escovo os dentes e visto minhas roupas, penteio o cabelo e pego meu celular, desço as escadas enquanto vejo as notificações e mensagens, Raphael teve que ir para cidade resolver uns assuntos, mas Daniel continua aqui comigo. Chego na cozinha e sinto cheiro de panquecas, estranho, hoje a empregada não iria vir.
- Espero que goste de panquecas! - Disse Daniel assim que me vê. - Bom dia.
- Não deveria estar dormindo? - Olho ele. - Ainda são seis da manhã.
- Perdi o sono, e como eu sabia que você iria acordar agora - Ele dá uma pausa. - Decidi vir te fazer companhia.
- Não precisava. - Me aproximo dele e deposito um beijo em seu rosto. - Amo panquecas. - Sorrio e coloco uma panqueca no prato.
- Acha que vai chover? - Disse ele olhando pela janela da cozinha.
- Hoje não pode chover. - Me sento na mesa e começo a comer a panqueca. - Tenho que resolver umas coisas na cidade.
- Você sabe que quando chove, é difícil sair daqui certo? - Ele se senta ao meu lado.
- Acabei de saber. - Rolo os olhos.
- Enfim, caso chova, poderíamos ver uns filmes. - Ele sorriu. - Comer umas besteiras.
- Está torcendo pela chuva, certo? - Olho ele e sorrio.
- Eu? Imagina. - Ele toma um pouco do seu suco de laranja.
- Sei, senhor Daniel. - Digo terminando de comer. - Tenho que dar comida para os cavalos. - Me levanto e coloco o prato na pia.
- Pode ir, eu lavo a louça. - Ele se levantou e veio em minha direção.
- Até que você é um ótimo dono de casa. - Sorrio e Daniel abraça minha cintura.
- Só porque você mora na casa. - Ele sussurrou e fixou seus olhos nos meus.
- Eu preciso ir. - Olho ele e sorrio. - Se chover, eu volto.
- Tudo bem, vou tentar dormir um pouco. - Ele sorriu fraco e me soltou.
- Bons sonhos. - Deposito outro beijo na bochecha dele.
Vou em direção da porta da cozinha, que dava para varanda, onde deixava minhas botas. Verifico se não tem nenhum bicho dentro delas e calço as botas em seguida, coloco meu celular no bolso da calça e vou em direção ao celeiro.
- Oi Meg. - Digo assim que vejo ela vindo em minha direção. - Tudo bem meu amor?
Ela pula no meu colo, acaricio a cabeça dela enquanto abro a porta do celeiro, entro no mesmo e pego sua ração, coloco no pote e pego um balde de água, vou para onde Meg dormia e coloco o pote de ração ao lado do pote de água que estava vazio. Coloco água para ela e vou regar as flores que haviam no jardim.
- Bom dia florezinhas. - Digo para as flores.
Sim, eu falo com as plantas. Se você não faz isso, comece a fazer pois elas amam conversar. (Não me xinguem, obrigada.)
Me dirijo para o estábulo, abro a porta e vejo os cavalos deitados em suas raias, alguns ainda estavam dormindo outros estavam me esperando. Faço todo serviço que precisava ser feito, lavar as raias, dar comida e água para os cavalos, recebo uma mensagem de Ellen avisando que tinha depositado o dinheiro das fotos que fiz para a loja dela e que minha conta já estava paga.
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Mariposa
Teen FictionMariana é uma jovem que sofre de uma doença onde seus ossos, do braço esquerdo, são frágeis. Filha de Denis e enteada de Cinthia, Mari segue a vida tomando seus remédios e vitaminas na esperança de ter uma vida normal. Porém, Mari terá que tomar a...