Capítulo Cinquenta e Quatro.

97 8 0
                                    

Boa leitura!

~•~

Hoje o almoço será diferente, pois será primeira vez que receberemos alguém desde a mudança.

Inicialmente seria um jantar na noite de ontem, sábado, mas nos descontrolamos e acabamos batizando todos os cômodos da casa. Meu quadril estava doendo e por isso remarcamos para hoje. Como o dia estava lindo, decidimos fazer churrasco.

— 'Tá melhor? – perguntou grudando nas minhas costas e beijando minha nuca.

— Pode parar, Natsu.

— Com o quê?

— Eu 'tô sentindo você animadinho aí embaixo.

Ele riu e me soltou.

Nesse mesmo momento, a campainha soou e depois de novo. Olhei para o lado e Natsu continuava ali.

— Não vai abrir a porta? – me encarou. — Não 'tá vendo que eu 'tô ocupada?

— Calma. – se afastou rindo e eu revirei os olhos.

Eu não estava atrasada com o almoço, o que aconteceu foi que queimei o arroz e precisei fazer outro. Terminei de misturar a maionese e fui à sala.

— Lu.

— Finalmente veio conhecer minha humilde residência. – brinquei e nos abraçamos.

Levy tornou-se uma grande amiga. Ela é muito diferente de mim, em questão de personalidade, talvez seja por isso que nós entendemos bem.

— Sua casa é muito linda. Você tem bom gosto.

— Claro que tem, olha eu aqui. – revirei os olhos. — E não fale como se ela tivesse arrumado tudo sozinha. 

Nós duas o encaramos.

— Você fez um ótimo trabalho aqui, Lucy.

— Obrigada. – ri. — Oi 'pra você também, Gajeel. Tudo bem?

— Sim e você? – levantou e me abraçou.

— Também. – logo em seguida, saiu com Natsu. — 'Tá tão silencioso… Cadê os gêmeos?

— Estão correndo lá no quintal. – sentamos no sofá. — Ai, Lucy, amo ser mãe, mas que às vezes me dá vontade de fugir, isso dá. – riu. 

— Imagino. – ri junto. — Eles estão sempre cheios de energia.

— Pois é e aí junta o Gajeel, parecem três crianças.

Vi quando os dois entraram correndo. 

— Tia Lushi! – falaram juntos.

— Meus lindos. – dei um beijo na testa de cada um. — Tudo bem com vocês?

— Sim!/Sim! – de novo juntos.

— Eu fico muito feliz com isso. – sorri e baguncei os cabelos da pequena menina.

— Sua casa é muito legal, tia! – o menino disse. — O quintal é bom 'pra brincar, né, mana? 

— Siiiim! Muito! 

— Que demora vocês, hein? – olhamos confusas para Natsu. — Os dois pestinhas não deram o recado? – eles sorriram sapeca e negaram.

— Ei, não chame meus filhos de pestinhas. Eles são meus anjinhos, né? – os dois assentiram e mostraram a língua para Natsu.

— Já tem churrasco pronto, podem vir.

Apenas Um Mês... ou Talvez Mais! [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora