BEATRIZ

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Ao entrar no internato a área interna é muito sofisticada, são das cores creme e vermelho sangue. A decoração, as paredes e a mobília do internato foram feitas da cor marrom madeira em estilo rustico. A iluminação são luzes brancas, mas ao redor do ambiente os vidros trazem iluminação natural, o que torna o ambiente aconchegante e acolhedor. Depois de observar o internato vou em direção ao dormitório feminino, sigo as placas que vão indicando o caminho. De repente um vulto passa por mim mais rápido do que o próprio flash me derrubando.

— AIIIIIII , olha por onde anda. Falo rude.

— Foi mal. Olho para cima e vejo que é um garoto

Ele estende a mão na tentativa de me ajudar a levantar.

Mas eu recuso a ajuda.

— Não precisa eu consigo levantar sozinha. Digo ríspida. Antes de levantar eu recolho meus pertences espalhados pelo piso. Quando levanto, vejo que ele está me encarando profundamente, com brilho estranho no seu olhar. Sem deixar barato passo a encara-lo da mesma forma. Rá rá rá veremos quem ganha essa!

Sei que ele e eu não vamos querer quebrar esse contato visual. Primeiro porque eu não gosto de perder. Segundo ele parece estar se divertido com essa situação. O que me deixa confusa e nervosa ao mesmo tempo. Opto por recuar, esse garoto esquisito terá que procurar outra forma de se divertir. Digo a mim mesma.

— Garoto sabia que é perigoso sair por aí correndo dessa forma? Você poderia machucar alguém. Digo frustrada.

— Olha já disse que foi mal, nem tinha te visto de tão pequena que você é. Diz com olhar provocativo.

— Você se machucou? Ele pergunta.

— Eu estou bem! Se isso te agrada. Olha preciso ir agora e não tenho tempo de ficar conversando com você, nos vemos por aí. Digo indignada com ele.

Dou as costas para ele e pego minhas coisas, vou em direção ao caminho dos dormitórios. Percebo que eu fique insegura ao encará-lo PORQUE?

Sinto alguém me cutucando levemente, no ombro. Viro e me deparo com o garoto que me derrubou, está mais perto do que antes, e está me olhando com mais intensidade. Beatriz concentra não deixe que ele perceba que você ficou vulnerável com o olhar dele. Digo a mim mesma.

— Qual é seu nome? Eu sou Nicholas. Ele pergunta curioso e sorrindo calorosamente para mim.

Antes que eu pudesse responder, seu telefone vibra. Assim fazendo o contato acabar entre a gente. Boa digo a mim mesma, é o momento certo para sair dali o mais rápido possível. Ando o mais rápido que consigo, e vou em rumo aos dormitórios sem olhar para trás. 

Quando nos encontramos ( Livro #1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora