AMANDA

60 17 14
                                    


Quando chegamos ao hospital fomos direito para a recepção perguntar a enfermeira sobre meu pai. Ela me deu as informações e fui correndo encontrar a minha mãe, a enfermeira me disse que logo que meu pai deu entrada no hospital foi direito para cirurgia, pois o estado muito dele estava grave. Sigo as placas que orienta o caminho de chegar à sala de espera, e Bruno está comigo, acho que só estou tendo forças porque Bruno está ao meu lado, caso ao contrário já teria desmoronado.

Vejo minha mãe andando de um lado para o outro preocupada e muito angustiada.

—Mãe! Grito chorona.

Corro em sua direção e lhe dou um abraço muito apertado. —Mãe como que aconteceu essa tragédia? Pergunto aflita e chorona. —Querida se acalme. Diz mamãe afagando meus cabelos ainda abraçada comigo. —Venha querida, vamos nos sentar. Diz me levando para se sentar nas cadeiras da sala.

Minha mãe nota a presença de Bruno  e o olha com um certo desprezo. Isso não é nada bom. O que deixa Bruno sem jeito, para amenizar o clima tenso entre nós resolvo apresentar Bruno a ela.

—Ah mãe esse é Bruno, meu amigo. Digo apresentando Bruno para minha mãe. —Prazer senhora. Diz Bruno estendendo a mão para ela. Ela olha para seu rosto com uma expressão de julgamento e seu olhar desce  para a mão estendida  de Bruno analisando o gesto com desdém.

  —Prazer me chamo Ellen. Cumprimenta Bruno com muito orgulho.

A porta que dar acesso a salas de cirurgia é aberta. Sai um médico com roupas verdes e ele anda na nossa direção com um semblante nada bom.

— Com licença, vocês são parentes do paciente Cristiano. —Sim, doutor somos aconteceu alguma coisa? Pergunta mamãe aflita e angustiada. —O paciente perdeu muito sangue durante a cirurgia e precisamos urgentemente de sangue para salvar a vida dele e os nossos estoques do tipo de sangue dele estão em falta e gostaríamos de saber se alguém da sua família é compatível. Diz o doutor para nós.

—Qual é o tipo de sanguíneo? Pergunto desesperada. —Tipo O +. Responde gentilmente o

doutor. —Eu posso doar, sou compatível doutor. Diz Bruno prestativo. Olho para ele incrédula porque eu também sou O-. — Eu também doarei. Digo aliviada.

—Certo daqui uns minutos virá um enfermeiro levá-los para retirar o sangue. Por favor aguardem. Diz para nós e entra novamente na porta que saiu. No tempo que estávamos esperando o enfermeiro vim nos buscar. Minha mãe nos contou como que aconteceu o acidente do meu pai.

Meu pai vinha dirigindo normalmente na avenida quando um carro colidiu com o dele assim fazendo os dois carros capotarem na pista. O resgate disse que o carro que bateu no carro do meu pai eram bandidos que estavam em fuga com a polícia e perderam o controle e aconteceu o acidente.

Já abrimos a ficha para fazer a coleta do sangue, estamos Bruno e eu guardando para sermos chamados. —Bruno, muito obrigada por estar aqui comigo, não sabe como está me ajudando. Digo agradecida. Bruno vira para mim e delicadamente faz carinho no meu rosto—Imagina, loirinha. Agradece com carinho.

—Com licença. Interrompe alguém. —Vocês são os próximos para a fazer a coleta de sangue. Diz grosseiramente a enfermeira. —Obrigada por avisa. Respondo educadamente a ela.

Já estou na cadeira de coleta e Bruno está na cadeira ao meu lado gravando stories como sempre. Enquanto o enfermeiro está preparando os instrumentos da coleta, fico observado Bruno interagido com seus seguidores, ele é tão...

—Amanda? Alguém chama pela minha atenção. Volto a realidade espero que Bruno não tenha notado que o estava observado. —Posso começar? Pergunta gentilmente o enfermeiro bonitão. —Vai doer? Pergunto apreensiva. — Uma bela moça nessa idade perguntado se vai doer é engraçado. Diz caçoado de mim. Fico sem graça. —Desculpe, não queria te deixar envergonhada. Diz pedido desculpas.

— Não fique apreensiva, farei a coleta com cuidado. Diz sorrindo olhando para mim. Nesse momento nossos olhares se encontram. Seu olhar é alucinante que mostra o quanto é sedutor, atraente e sensual...

—AIIIIIII!!!!!!! Berra Bruno de dor. O que fez o nosso contato acabar. Viro a cabeça rapidamente para ver se ele está bem. Ele me olha com fúria? Será que... ficou com ciúmes? Do flerte? Só de pensar nessa possibilidade sorrio satisfeita. Enquanto o enfermeiro fazia a coleta do meu sangue. Descobrir algumas coisas sobre ele. Ele é residente há um ano e seu nome é Felipe e quer se especializar em ser enfermeiro chefe.

Depois da coleta agradeci a ele por ter tido paciência, pois dei um pouquinho de trabalho. E ele disse que eu fui a paciente mais difícil de se coletar sangue mais que valeu a pena enfrentar. Me despeço dele na verdade queria ficar caçando conversa só para provocar Bruno, porém não é certo. Procuro por Bruno na sala e não o vejo.

Ele está no corredor encostado em uma parede de braços cruzados, bem seu semblante não está nada legal.

—Podemos ir. Digo animada. —Vamos sua mãe está te esperando. Responde curto e grosso.

Reviro os olhos, que babaca. Aquela troca de olhares com enfermeiro bonitão não significou nada e não se compara com os olhares que Bruno me dar. Voltamos para sala de espera, minha mãe está com minha tia sentada conversando. —Voltamos mãe. Digo cansada e vou até minha tia cumprimentá-la e apresento Bruno a ela. —Querida acabamos de receber a notícia que a cirurgia do seu pai acabou e deu tudo certo, agora só vamos esperar ele ser transferido para o quarto. Diz mamãe aliviada. —Quem vai dormir aqui com o papai? Pergunto. —Eu e sua tia ficaremos aqui, vocês já fizeram muito hoje e quero que vá para casa descansar Nanda. Responde mamãe autoritária.

— Obrigada Bruno por nos ajudar sou muito agradecida e queria te pedir um favor? Pergunta com interesse. Bruno meneia concordando. —Poderia levar Nanda para casa, já esta tarde e não gosto que ela fique andando sozinha nas ruas tarde da noite. Diz com anseio. —Sem problemas. Responde sorrindo.

Me despeço delas e sigo junto com o Bruno para saída do hospital para esperar o carro que pedimos por aplicativo.

—Qual é o endereço da sua casa? Pergunta para colocar no celular para buscar o melhor trajeto.

 —Quem disse que vou para minha casa? Digo colocando as mãos na cintura olhando com incredulidade para ele. —Vai para internato? Pergunta sem tirar os olhos do celular. —Vou dormir no seu apartamento hoje. Digo cheia de sorrisinhos marotos. 

Quando nos encontramos ( Livro #1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora