BRUNO

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— Mano desgruda desse celular já está me irritando. Grita Nicholas comigo.

— Calma amigão, eu estou atualizando meus stories, os meus seguidores ficam me mandando mensagens o dia todo perguntando se estou bem.

— Vou indo na frente ok? Te vejo lá. Diz Nicholas.

— Nick, eu sei que você quer ver a gata da Bia logo. Digo pra provocar — Mas não tenha tanta pressa. Temos que espera o Roberto chegar.

Ele me lança seu olhar mortal. Nick está amarradão na Bia só não que admitir.

— E aí caras. Entra Roberto todo animado no quarto.

— Que felicidade é essa Roberto? Pergunta Nick

— Terminei de ler um livro que fala sobre a revolução da tecnologia, a leitura foi muito abrangente. Diz empolgado.

Nick e eu trocamos olhares, sabemos que Roberto está feliz por outra coisa. Roberto gosta muito de tecnologia. Diferente de mim eu gosto das redes sociais sou muito presente em todos os tipos de rede social e faço um sucesso danado. Roberto deve ter conhecido alguma garota nessa tarde para deixa-lo de bom humor, pois isso acontece poucas vezes.

— Caras vou me arrumar rápido, aí podemos ir. Diz Roberto para Nick e eu.

— Amigão como foi seu primeiro dia de aula? Pergunta Nicholas.

— Normal como sempre. — Ah! Sabe que é da minha sala? A gata da Amanda. — Hoje tivemos que formar grupos para um trabalho, todos tinham um grupo menos ela eu, a chamei para participar do meu grupo, mas ela recusou disse que sabe se virar sozinha. Cara ela é uma gata muito orgulhosa o pessoal da sala achou ela metida. Eu chamei 3 vezes para se juntar ao meu grupo, mas ela não quis. Digo intrigado. — E o seu como foi? Pergunto para ele.

— Talvez Amanda tenha seus motivos para fazer o trabalho sozinha. Diz Nick. Não tinha pensado nisso o porquê Amanda querer fazer o trabalho sozinha? Isso desperta minha curiosidade.

— Vamos? Pergunta Roberto.

Já disse que somos o trio mais popular do internato? Somos chamados por NBR, quando passamos juntos no corredor as meninas vibram, era assim até ano passado. Passamos pelo corredor que nos leva para a sala de jogos. Quando chegamos lá as meninas não tinham chegado ainda.

— Beleza! Cada um fica em jogo especifico, Bruno você fica no vídeo game, Roberto no pebolim e eu fico na mesa de tabuleiro. Ordenou Nicholas.

— Tá mais pra que isso? Pergunta Roberto. — Cara sabe que as 19 horas aqui lota, então cada um fica em um jogo, e as meninas escolhem o que querem jogar. Explico para Roberto, as vezes ele é meio lerdo.

Os meninos saíram e eu fui para a parte dos vídeos games. Estou ligando os aparelhos quando sinto alguém vindo em minha direção.

— Oi Bru. Diz Ana Luíza.

— Ei ai gatinha! Digo comprimento ela com um beijo do rosto.

— Posso jogar com você? Pergunta com voz manhosa.

Poxa eu não sou de ficar dispensando as garotas, mas nessa noite....

— Bru? Analu me olha aguardando que eu responda

Quando eu ia responder a Analu as meninas chegam. Vejo Amanda me encarando por certo tempo, depois olha para Bia e cochicha algo no ouvindo.

— OIII RO!!! Grita Camilla animada.

Me viro para Analu .

— Ana pode ser outro dia? Noto que não gostou muito do fora que dei nela

— O bonitão do Bruno dando fora nas suas gatinhas isso é coisa rara. Diz Amanda rindo e me provocando. Ela senta perto de mim e pega o controle do vídeo game — vamos jogar um jogo de corrida?

— Bora loirinha! Digo para provocar, mas não surtiu muito efeito.

Já faz meia hora que estamos apenas jogando. Amanda não puxa assunto e não sei como puxar assunto com ela o mais engraçado é que sou uma pessoa extrovertida e consigo falar facilmente com os outros. Vou conversar sobre o jogo talvez a conversa comece a fluir.

— Amanda se você não for mais para esquerda vai acabar batendo o carro na via. — Tá bom. Responde ela sem muito questão. Bom, não deu certa essa tentativa.

— Você está chateada comigo? Pergunto para saber se estar. — Não porquê? — Faz meia hora que estamos jogando você não disse nenhuma palavra e eu não suporto ficar sem conversar.

— Ah desculpa só não sou muito boa em conversar. Diz sem graça.

— Bom, posso perguntar uma coisa? Pergunto. Ela concorda com a cabeça.

— Por que quer fazer o trabalho sozinha? — Sou dependente de mim mesma, não preciso de ninguém sei me virar muito bem sozinha. Diz com tom de arrogância.

— Seu pensamento não é um pouco egoísta? Digo. — Não acho, se eu sou assim eu tenho os meus motivos. Responde ela com grosseria. — E quais são os seus motivos? Eu a olho profundamente e penso o que houve com essa garota para não gostar de ser engajada.

Amanda me olha também, mas seu olhar é de raiva. Ela levanta e sai indo em direção do pessoal que está agora no pebolim. Resolvo sair dessa sala antes que eu acabe querendo saber mais sobre esse assunto. Antes de sair doou uma olhada para atrás e vejo a loirinha dos olhos azuis com cara emburrada me encarando. Por um instante penso em ir até ela, mas limpo esses pensamentos. Não quero me envolver, vou atrás de Analu e tentar amaciar a gata depois do fora, preciso me sentir eu mesmo. 



Quando nos encontramos ( Livro #1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora