Quando nos encontramos ( Livro #1 )

CAMILLA

— Juízo crianças estaremos com vocês no domingo de manhã. Diz mamãe se despedindo de nós em frente à casa de praia. Conseguir convencer a mãe de Nanda deixar a gente passa o um fim de semana na casa de praia. Ela deixou na hora, porém quando disse que teríamos alguns amigos a mais não gostou muito da ideia e expliquei que era os meninos e a situação só piorou.

Sempre doou um jeito de conseguir o que eu quero, nada que uma boa manipulação não resolva e chegamos em um acordo. Teríamos o sábado só para a gente e domingo meus pais e os pais de Nanda virão para cá. É logico que tivemos que prometer nos comportar bem, está tudo sobre controle já que passaremos o dia todo na praia.

— Qualquer coisa me ligue meninas?! E a noite não se esqueçam de trancar as portas! — Está bem mãe já sabemos disso, fala como se nós estivemos aqui pela primeira vez aqui. Diz Bia sorrindo. — Bom agora tenho que ir. Diz entrando no carro e acenado para nós. — Bom, que tal colocamos os biquinis e ir para a praia? Sugeri Nanda nos puxando para dentro de casa.

Aproveitamos esse fim de semana de muito sol no litoral da cidade porque estamos no inverno e quando o sol resolve aparecer é um grande motivo para ir descer a serra. O quarto de Nanda será onde vamos dormir e os meninos ficaram com o de hospede, estamos esperando a dona Beatriz terminar de se arrumar para irmos tomar banho de mar.

— Ah os meninos chegaram!!! Diz Bia animada fazendo uma trança no cabelo. Corro para sacadinha de Nanda e não avisto ninguém no portão. — Eles enviaram mensagens no grupo avisando que estão nos esperando na praia. Bia nos mostra o celular — Vamos? Pergunta Nanda colocando uma saída de praia feita de crochê e saiu caminhando em direção a porta. —Milla não esqueça a sacola térmica para nosso piquenique de tarde vejo vocês lá embaixo; diz entrando no banheiro.

Para que essa arrumação toda dela se depois tudo iria por água baixo literalmente.

Caminhamos pela calçada da praia com o sol quente nos dando a sensação de verão isso é tão gostoso! De longe avistamos os meninos sentados na calçada nós esperando.

— Hey pessoal. Digo alto e acenado para eles que acenam de volta para nós. — A sua casa é longe daqui Nanda? Pergunta Nick a ela. — Não por que a pergunta. Diz se enroscando no Bruno. — Vocês demoram uma vida para chegar. Responde Roberto vindo me abraçar. — Por que será? Olho para Bia que demora um século para se arrumar. Beatriz se esconde a trás de Nick envergonhada.

—Podemos jogar vôlei. Diz Bruno mudando de assunto. — Gosto muito dessa ideia. Digo sorrindo porque eu jogo muito bem vôlei. — Só se for mais tarde né? Diz Nanda andando para a areia.

A olho feio poxa só porque queria jogar a agora.

Nunca pensei que relaxar fosse tão bom assim, as vezes temos que nos dar um tempo para nós mesmo e sair fora da rotina. A rotina do internato é corrida e só vivemos para estudar e dormir. Nunca pensei que esse ano fosse assim que agora estaria de mão dadas com a pessoa que gosto caminhando pela praia e nos entre olhando com sorrisos bobos na cara, é muito melhor do que imaginei espero que continue desse jeito.

— É uma pena que vão embora amanhã. Digo enquanto caminhamos. — Queria ficar mais tempo. Responde triste. Nicholas e Roberto viajarão em família na terça-feira e praticamente só irão voltar alguns dias antes das aulas voltarem, e eu que pensei que passaria mais tempo com ele nessas férias.

Objetivo de hoje é aproveitar o máximo possível sua companhia.

— Sabe Mi o que estou morrendo de vontade de fazer com você? Pergunta me olhando sério e com ...

Roberto me pega pelas pernas me levantando e sai correndo para o mar e me jogando na água. Me debato sobre a água brava, porém, feliz e ficamos um bom tempo brincando no mar. Mais tarde os meninos acedem uma fogueira e estamos todos sentados ao redor dela vendo o sol se pôr, antes de cada um sair com seu par tínhamos combinamos que veríamos o pôr do sol juntos e aqui estamos.

— Vem meninas vamos tirar uma foto com o pôr do sol. Diz Bia sentando-se ao frente fixe de luz por trás do mar. Nanda e eu nos sentamos cada uma em um lado de Bia e sorrimos abraçadas.

— Prontas gatinhas? Pergunta Bruno com o celular posicionado em nossa frente.

CLICK!!!

— Vocês ficaram muito espontâneas gatinhas. Diz nos entregando o celular para vermos a foto.

— Agora é a vez de vocês. Digo me levantando e limpando meu short de areia. — Nos? Pergunta Nick envergonhado. — Para de timidez. Diz Bia puxando Nick e Roberto para se sentar na areia. Enquanto Amanda e Bia arrumam os meninos para foto vou tirando várias sem eles saberem.

— Pronto Mi pode tirar. Avisa Nanda.

CLICK!!!

Os meninos ficaram muito fofos na foto. Depois tiramos todos uma selfie juntos para registrar esse momento.

— O dia está perfeito só faltou uma música para ser ainda mais especial. Diz Nanda fantasiosa. — E quem disse que não tem. Responde Nick tirando um violão do seu lado.

Sou tão desligada assim para não perceber um violão?

—O que podemos cantar? Nick pergunta nos olhando esperando uma resposta. — Já sei qual. Responde Bia animada cochichando no ouvindo de Nick que dá um sorriso largo e logo começa a tocar a entrada da música.

— Eu me acostumei andar sozinha por aí. Mas então errei e muitas vezes eu caí. Canta Bia esse verso. Conheço essa música combina totalmente com a gente. —Nunca conseguir manter minha direção. Com você aqui foi que sair da escuridão. Canto o outro verso.

Tudo preciso é da sua voz para me guiar

Quando tem tempestade

Quando estou contigo tenho forças para lutar

Isso é amizade de verdade.

Estamos nos aprontando para dormir já está um pouquinho tarde e amanhã de manhã tem mais. Pena que sem os meninos, eles vão embora logo cedo, até o Bruno. Bruno até poderia ficar mais tempo, mas Nanda ainda não contou para seus pais sobre seu namoro e isso a vem deixando tensa, ela acha que sua mãe não irá aprovar seu namoro com ele. Minha tia podemos descrever como...

Meu celular vibra em cima da mesinha que está ao lado da cama que dividirei com Nanda. Pego o telefone e vejo uma mensagem do Ro.

Minhas bochechas esquentam um pouco imaginando coisas.

Está dormindo? Pergunta.

Não. Repondo com uma carinha mostrando a língua.

Que bom podemos nos encontrar? Pergunta

Aconteceu alguma coisa? Pergunto preocupada.

Ainda não mais irá. Responde com uma carinha sapeca.

Por que sinto que tem duplo sentido nessa frase?