Trinta e cinco

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O trinco da porta, seguido de um breve rangido e a porta estava aberta. Esdras adentrou em casa com o semblante preocupado, parecia que tinha perdido uma boa soma em dinheiro no cassino. Como eu sabia disso? Eu sei de todos os hábitos podres do meu pai.

Ele jogou a chave em cima da mesinha no hall e tateou a tomada. Acendeu e se virou, assustando-se ao me ver sentada em sua poltrona com um drinque de uísque na mão. Os seus olhos de surpresa se transformaram em deleite ao me olhar dos pés á cabeça.

“Olá papai”. Cumprimentei com um sorriso sacana.

Eu estava vestida como uma verdadeira puta: Um tubinho extremamente curto de alças com um decote em formato de coração. Os meus seios estavam sobressaltados, a visão era pecaminosa, o tecido do vestido não ia muito das minhas virilhas, assim á minha calcinha também de renda negra poderia ser vista. Também estava usando meias ¾ da cor também preta e louboutins. O meu look era negro... Assim como o meu coração. Os meus cabelos estavam soltos e ondulados. Os meus olhos ressaltados com delineador, sombra e rímel pretos. Os meus lábios avermelhados, convidativos para o inferno...

“Oi minha filha”. Esdras falou alto demais e se esticou na direção do corredor. Eu sabia o que ele estava fazendo, verificando que a minha mãe estava em casa.

“Mamãe foi para igreja”. O comuniquei, dando um gole de uísque. Levantei-me e caminhei até ele, mexendo o copo, fazendo as pedrinhas de gelo bater nas bordas. Entreguei á bebida para ele. “Estou aqui para fazê-lo companhia...”.

“Oh...”. Ele não conseguia afastar os olhos do meu corpo. Aceitou o drinque e virou em um gole, depois me agarrou pela cintura. Controlei a ânsia do meu corpo e me deixei ser abraçada, passei as mãos em seu peitoral e parei em seus ombros. “Amei essa surpresa, você deveria me fazer mais vezes”. Tentou me beijar.

Coloquei um dedo em seus lábios e afastei aquela boca murcha de mim. Esfreguei o meu rosto em sua bochecha e toquei com os meus lábios em sua orelha. O seu cheiro de suor misturado com álcool e fumo me deixou enjoada.

“Sabe... Eu estava pensando aqui, porque não brincamos um pouco?”. Esfreguei-me nele para dá mais ênfase, o senti endurecido. Nojento! “Como nos velhos tempos, o que acha?”. Mordisquei o seu pescoço. Peguei o copo e lancei no sofá.

“Quero brincar. Quero tudo com você, minha filhinha do coração”. Respondeu me apalpando á minha bunda.

Dei uma risadinha e dei um passo para trás. O seduzi com o meu olhar e o chamei com o dedinho. Fui andando para trás e ele veio até mim quando achou que iria me agarrar. Virei-me e ele caiu sentado na poltrona que eu estava. Inclinei-me e deixei os meus seios na altura do seu rosto, sentia á sua respiração neles. Peguei as suas mãos que tentavam me apalpar novamente e subi para cabeça.

“Á brincadeira vai ser o seguinte...”. Senti o seu beijo em meu decote. O meu corpo se arrepiou, mas não foi de prazer e sim de asco. “Você ficará amarrando e eu farei o que bem entender com o seu corpo”. Peguei uma algema que estava ao lado e prendi os pulsos dele com os braços para cima.

“Vai fazer tudo comigo? Tenho certeza que serei bem tratado”. Disse com um sorriso débil.

Ergui-me. “Claro que sim, papai. Você será o rei e eu sua súdita. Terá tudo que nunca teve e um pouco mais”. Puxei a corrente que estava presa no aro da parede. Passei por entre as algemas e prendi com o cadeado que estava repousado lá. Os braços do Esdras ficaram mais suspensos.

“Bem... Isso não é muito agradável”. Ele disse com uma caretinha, mas continuava sentado.

“Você vai gostar, papai...”. Dei um sorriso malicioso, e abrir a sua calça, abaixei o seu zíper e também á sua cueca. O pau estava duro. “Você é um menino muito mal!”. Referi-me á sua ereção, cuspi na cabecinha e com á ponta do dedo, espalhei pela glande. “O que você vai querer meu rei?”.

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