Mentre ci sono ragioni. 46

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POV LAUREN
 

Capítulo com cenas explícitas, se
não gosta, não leia.

⚠️

(...)

A conversa sincera com Camila me deixou muito feliz. Não era sempre que isso acontecia conosco, não com ela e suas multifaces. Mas, eu via em seus olhos que estava falando á verdade. Podemos ter muitos erros, mas o nosso amor é forte demais e eu quero acreditar que esse amor é insuperável e também quero acreditar que tudo dará certo para nós.
 

Mas ao se tratar de Camila era como caminhar em um campo mimado, nunca se sabe quando a bomba vai explodir em seus pés.

A promessa de sexo foi cancelada quando o Thor não dormiu. Ele ficou o tempo todo acordado e ás vezes, lançava olhares para mim e Camila. Foi frustrante, o meu corpo estava dolorido pedindo os toques de minha amada, mas como era impossível, afoguei á vontade com o uísque.

Durante a viagem, conversávamos sobre algumas futilidades, sobre o seu tempo na prisão que foi extremamente tranquilo, já que o diretor estava por ela, o único contratempo foi com o agente tarado que Camila fez questão de matar. Sobre as pessoas que Camila demonstrava o desejo de matar, uma em particular me veio á mente.

“E Veronica?”. Perguntei com o cenho franzido.

“O que tem?”. Camila me olhou de lado.

“Você tinha um ódio mortal por ela, achei que antes de partir seria o seu brinquedinho de dor. O que aconteceu com a Veronica?”.

“Não faço a mínima ideia. Deve está em Nova York com a sua vidinha e seu marido corninho”. Deu de ombros. “Algumas pessoas não valem a pena nem pra matar”. Respondeu com tranquilidade.

Fiquei um pouco pensativa, mas os pensamentos foram esquecidos. O resto da viagem transcorreu tranquilamente. Chegamos à Itália, e como previr, o clima estava frio. Aterrissamos no Aeroporto Internacional Milão-Malpensa. Mas, não demoramos muito nele, nossas bagagens que eram muitas foram resolvidas por uma locadora local que tinha caminhões de entrega, resolvido isso, em táxis distintos formos para casa de Lorena, ou melhor, dizendo, minha casa.

 
Eu estava cansada, os meus ombros queimavam e o fuso-horário não estava me ajudando, o que me consolava era saber que teria uma cama quente me esperando ao lado de uma mulher mais quente ainda. Estava entardecendo, isso tornava a vista mais incrível. Escutava os suspiros de surpresa do Thor com a beleza de Milão. O entendia. Era estonteante!

Camila se mantinha calada ao meu lado, completamente indiferente à paisagem. O seu corpo estava tenso, mesmo que o seu rosto não demonstrasse nada. Isso me deixou em alerta, segurei em sua mão que estava fria demais.

“Você está bem?”. Murmurei próximo ao seu ouvido.

“Cansada”. Foi a sua resposta, virou a cabeça para janela, mas não soltou a minha mão.

Aceitei á desculpa. Não iria ficar remoendo sobre isso, só se fosse extremamente necessário. Lembranças de minha adolescência me acometeram. Depois da saída do colégio interno, a minha vida passou um tempo de muita gandaia ao lado de Ariel. Muitas bebidas e também drogas. Eram inconsequentes e arrisco em dizer que também felizes, em partes. Era estranho voltar para a minha cidade natal ao lado. O mais estranho ainda era ao lado do amor da minha vida, dava aquela sensação de que a nossa vivência aqui seria extraordinária se não tivesse usurpando a minha irmã.

O táxi parou nos portões grandes de ferro, depois do reconhecimento, eles foram abertos e o motorista avançou por uma estrada de pedra, tendo como vista um imenso jardim de ambos os lados. Depois de cinco minutos, a casa de três andares de arquitetura medieval surgiu.

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