Mentre ci sono ragioni. 44

285 14 0
                                    


POV LAUREN

Canalha! Era isso que Camila era: Uma canalha das maiores. Amaldiçoava os seus genitores por ter trazido ao mundo um ser tão doentio e perverso como ela. Adentrei no quarto com fúria, descontei na porta, o estrondo fez com que Ariel se despertasse.

Nossos olhos se encontraram. Os dela ainda estavam sonolentos, e pouco perdidos. Ela se sentou, deixando o lençol cair e revelar os seus seios fartos. Inferno que isso não me despertou nenhum interesse! Eu estava queimando por dentro no misto de ódio e tesão, mas era direcionado apenas á Camila.

Como ela tinha a cara de pau de me dizer que tinha trepado com o Zayn? Isso não se encaixava em minha cabeça. Eu não queria aceitar, até porque sempre achei que esse imbecil era gay e que Camila tivesse um pingo de moralidade em sua cara. Mas bem, estamos falando da puta manipuladora, essa não tem nem moral e muito menos dignidade.

E mesmo assim, eu a amo.

Revirei os olhos de contragosto. Era um inferno imaginar a Camila com o Zayn, e infelizmente, a minha mente era fértil e inúmeras imagens me fazia arder no inferno. A sensação era sufocante, e deixava-me muito agitada. Eu tinha que conversar com a Camila sobre isso, não era algo que poderia deixar em aberto. Mas eu tinha o pressentimento de que isso não iria acontecer nem tão cedo. Apenas quando chegássemos à Itália.

Cacei uma roupa limpa na pequena mala pronta do quarto, ignorando completamente a existência da Ariel. Não queria descontar nela a minha raiva e eu seria muito bem capaz de fazê-lo. Eu gosto demais da minha prima para machuca-la, já bastava o que eu tinha feito horas atrás. Não deveria ter me deitado com ela, os seus olhos me diziam o quanto ainda era apaixonada por mim.

Eu me sentia em dívida com a Ariel. Não pela transa, mas por todo esse tempo a mesma me ajudar com todo esse processo de Lorena.

“O que está acontecendo?”. Ariel me perguntou com a voz rouca de sono.

“Levanta-se e se arrume”. Mandei rumando ao banheiro do quarto. Nem poderia ser considerada uma suíte de tão pequeno que era. “Camila está aqui e partiremos para Itália em uma hora”. Informei e entrei no banheiro.

O banho foi rápido. Lavei os meus cabelos com presa, depois o meu corpo. Antes de fechar o chuveiro, escovei os meus dentes. Eu esperava não ter o desprazer de olhar para a cara do Zayn novamente! O último homem que odiei assim foi o Mark, e esse estava morto, provavelmente obra de Camila. Mas esse Zayn, eu faria questão de mata-lo com as minhas próprias mãos! Arrancar o seu pênis e deixa-lo sangrando como um porco também era divertido. Sorri com o pensamento.

Terminei o meu banho e sai enrolada na toalha. Ariel passou por mim com a cara de pouco amigos e ocupou o banheiro. Suspirei, o dia nem tinha amanhecido ainda e seria muito longo. Vesti-me com uma blusa de lã longa com cadarço que deixava os meus ombros um pouco desnudos, legging de couro e botas de cano alto sem salto. O tempo estava frio e tenho certeza que quando chegássemos à Itália, estaria mais frio ainda. Sequei os meus cabelos com um secador, depois fiz uma maquiagem básica.

Ariel saiu do banheiro já vestida. Estava simples, uma blusa de manga, jeans apertado e sapatilhas. O cabelo preso em um rabo de cavalo, e a única maquiagem era blush.

“Quando ela chegou?”. Ariel me perguntou. Eu estava terminando de passar meu perfume.

“Meia-hora atrás”. Respondi e guardei o perfume no nécessaire.

“Porque iremos essa hora para Itália?”.

“Camila quer”.

“Então, é isso, não é? Ela chega se sentindo a dona do mundo e temos que fazer o que ela quer?”. Pelo tom da Ariel. Ela estava com raiva. Não a culpo.

SECRETOnde histórias criam vida. Descubra agora