Mentre ci sono ragioni. 41

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POV CAMILA

Os meus dias foram razoáveis. Não tinha muita coisa para fazer em uma penitenciara, por tanto, passei maior parte do tempo alimentando o meu ódio por Ariel Winter. Á vadia que queria roubar a minha Lauren de mim. Como se isso fosse possível, como se eu deixasse isso acontecer.

Mesmo eu sabendo e tendo a certeza de que Lauren Jauregui me pertencia, não conseguia sufocar a fúria que amargava a minha boca e queimava os meus órgãos. Impossível conter o ciúme descontrolado que me fazia imaginar várias formas da morte de Ariel. Das mais perversas e doloridas o possível, e mesmo assim... Parecia ser pouco. Queria arrancar a sua pele com uma faca de ostra, depois queimar todos os seus músculos e mutilá-la ainda viva. Queria ouvir os seus gritos de dor e mesmo assim, seria muito pouco.

Eu quero destruir Ariel Winter.

Eu quero fazer á Lauren sofrer por ter se permitido ficar próxima de Ariel e também por se permitir gostar dela. Ah, sim... Não era da mesma forma, mas, ainda assim, gostava. Deu muito bem para ver pelas fotos.

Ah... As malditas fotos. De primeiro, eu tinha ficado muito feliz por Lauren ter me mandado um celular, era excelente. Até porque dava para fazer algumas ligações sem pedi nenhum favor e também tinha acesso á internet. Mas para minha surpresa, uma galeria de fotos me chamou atenção.

Algumas selfies de Lauren. Tinha até mesmo uma com o Thor que achei muito graciosa, dava para ver pela carinha feliz do meu filho, que ele gostava dela. E outras fotos com outra mulher novinha, das mesmas características que o Zayn tinha me dito, soube de primeira que era a Ariel... Aquela cara patética em que a mesma olhava para á Lauren, o sentimento era gritante... Ela era apaixonada por minha mulher.

E deveria morrer por isso.

E iria.

Ninguém teria a minha Lauren. Nem Ariel ou qualquer outra pessoa. Prefiro vê-la morta há um dia perde-la para outra pessoa. Não era uma opção, simplesmente não conseguia imaginar uma vida sem á Lauren ao meu lado. Ela era minha. Minha mulher, minha propriedade.

Sim, sou obcecada e doente por Lauren. Não me importaria em exterminar metade da população por se atrever sorrir ou ousar olhá-la. Ela era minha. Minha. Minha. Repeti isso diversas vezes em um tom de voz obscuro.

E por ser minha que iria castiga-la. Mais um pouco. Fui muito fria com a mesma no celular... Mesmo com os sentimentos explodindo dentro de mim, fiz questão de ser indiferente. Senti a agitação e também o receio em sua voz foi bom, mas não o suficiente. A minha raiva impedia que eu demonstrasse o quão estava com saudade e a queria em meu lado. Desliguei o celular para impedir que Lauren voltasse á falar comigo e planejei os meus próximos passos.

Seria inesquecível...

O dia da minha execução foi no mínimo interessante. Começando pela garrafinha que o Luís tinha me entregado. Olhei para o conteúdo de dentro e fiz uma careta.

“Lauren disse que você bebesse todo o conteúdo da garrafa”. Luís disse baixinho, olhando de um lado para o outro. Eu tinha sido transferida de cela, e estava mesmo no corredor da morte. Ele passou o a garrafinha pela grade. Peguei a garrafinha e meneei a cabeça. “Você vai tomar, não é?”.

“Vou”. Revirei os olhos com a súbita preocupação do Luís. Retirei o celular do bolso largo do macacão e o entreguei. “Para você”.

Luís arregalou os olhos. “Quem eu precisarei matar?”.

Soltei uma gargalhada, e balancei a cabeça em negativo. Eu tinha feito um backup no celular, então, não teria mais nenhuma informação de Lauren. Também não tinha como levar o celular para a sala de execução.

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