CAPÍTULO 19 | BEIJO QUENTE

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P.O.V - Suri Kimura

Eu ainda estava ali, na cozinha, entre o calor escaldante do Bill e o frio tenebroso da parede.
Ele havia me beijado. Muitas coisas passavam pela minha cabeça. Ele estava ficando louco? Aquilo era tão bom! Mas que porcaria ele estava fazendo? Bill tinha um gosto maravilhoso.
Eu pensei em hesitar. Empurrá-lo para longe, dar-lhe um tapa na cara, jogar ele no chão e talvez pisar por cima ou apenas xingá-lo até não querer mais. Mas não. Tudo o que eu consegui fazer foi aproveitar o momento e ensinar a minha língua a dançar no ritmo da língua dele.
Bill beijava com delicadeza. Era calmo e sabia conduzir tudo perfeitamente. Senti sua não acariciando a minha nuca e a outra o meu rosto. Céus! Eu nunca mais queria sair dali!

[...]

P.O.V - Bill Skarsgård

Eu tinha que confessar... Suri Kimura estava me deixando louco. Seu jeito debochado e provocativo me tiram do sério. Após ficar extremamente fofa quando ficou intimidada por eu estar sem camisa, eu não resisti. No começo eu só estava zoando ela. Mas depois quando já estava a centímetros do seu rosto a prendendo entre mim e a parede, pude sentir o seu aroma citricamente adocicado chamando pelos meus lábios.
Eu segurei o seu cabelo por trás e com a outra mão segurei o seu rosto. Sua pele era extremamente macia e seu cabelo tinha cheiro de mel. Eu percebi que ela não iria me bater e nem me xingar quando suas unhas passaram pelo meu pescoço parando em minhas costas.
Suri cedeu e eu também. Havíamos ficado loucos? Era errado? Aquilo era uma loucura? Poderia ser, mas e daí? Vivimos la vida loca, muchachos!
Suri soltou os meus lábios e respirou ofegante. Eu havia deixado ela sem ar?
Eu já estava esperando que começassem os xingamentos e insultos, tapas e chutes, então, me afastei dela e soltei seu rosto e seu cabelo. Eu queria mais, com certeza queria mais, mas ela não parecia ter a mesma vontade. Me afastei mais ainda indo em direção ao sofá. Ela ainda estava neutra. Não dizia nenhuma palavra. Foi quando eu parei no meio da sala e me virei pra ela.

- Escute, Suri. Isso foi... - eu ia falando.

Antes que eu pudesse terminar ela corre na minha direção me beijando outra vez. Ela não estava saciada, eu sabia disso. Eu sentia isso.
Aquela atitude dela fez alguma coisa dentro de mim palpitar. Fez-me sentir algo que eu nunca havia sentido antes.
Eu parei o beijo e fiquei a encarando com as nossas testas coladas enquanto fazia carinho em seu pescoço.

- Por que está fazendo isso? - sussurrei.

- Pelo mesmo motivo que tu fez... - ela me devolveu mexendo lentamente os lábios.

Suri era extremamente sexy.

- Não devíamos...

- Dane-se! - ela disse e voltou a me beijar, mas dessa vez, com mais intensidade.

Eu realmente estava hipnotizado pela garota que me bateu com um livro. Eu senti que ela era diferente de todas as outras garotas que eu já havia conhecido.
Nossas línguas brincavam em um só tom enquanto eu mexia no seu cabelo e ela passava suas unhas pelas minhas costas. Ela certamente sabia como me deixar louco.
Estávamos tão concentrados em tal ato que nem vimos a porta se abrir...

- Bill? - falou uma voz masculina.

Imediatamente paramos aquele beijo quente e olhamos em direção a porta.
Eu fiquei surpreso. Até demais pra ser sincero.

- Pai? - exclamei.

Era, sem dúvidas, o meu pai. Mas que porcaria ele estava fazendo ali?
Mais atrás vi uma figura feminina tirar um chapéu. Era minha mãe.

- Podemos entrar? - disse meu pai cauteloso e respeitador.

Pelo menos entrava na cabeça dele que agora a casa era minha e que eu era quem mandava.
Eu olhei para Suri e a coitada exibia por expressões faciais que não estava entendo nada.

- Esses são os meus pais... dance conforme a música, por favor, Suri... - sussurrei para ela. - Sim, entrem - falei alto.

Os cumprimentei e minha mãe foi cumprimentar Suri.

- Olá mocinha. Você deve ser a namorada do meu filho... - ela disse e Suri me olhou na hora com os olhos arregalados.

Eu a olhei com cara de que tivesse piedade e compaixão de mim. Ela podia se passar por uma namorada minha, qual o problema?

- Ah... s-sim - Suri gaguejou. - Sou Suri Kimura, senhora...

- My Skarsgård - completei dizendo o nome da minha mãe e após, o do meu pai. - E Stellan Skarsgård.

Meu pai cumprimentou Suri e os dois acreditaram na minha história.
Após Suri nos preparar um jantar, estávamos os quatro sentados à mesa. Eu sabia que ficaria devendo essa para a minha colega de quarto.

- Vejo que você se deu bem ao vir pra cá, meu filho - comentou meu pai cortando um pedaço do bife mal passado.

- É. Eu aluguei esta casa e logo conheci Suri... - sorri para ela que devolveu um sorriso murcho.

Algo estava errado com ela. Ela não havia reclamado nem debochado de nada ainda.

- Que bom, querido. Ficamos felizes de ver que você está feliz! - exclamou a minha mãe.

- Mas... como vocês me encontraram? Como souberam que eu vim parar aqui, e como souberam do meu endereço? - perguntei.

Eu não havia deixado indício algum de onde eu iria quando saí de casa.

- Bem... o seu primo Thomas entrou em contato conosco. Ele quem nos informou onde você estava morando... - respondeu minha mãe.

Como ele havia descoberto? Aquele desgraçado.

- Tudo bem... vocês vieram fazer o que por aqui? Vieram só de visita ou férias? - perguntei tomando um gole de refrigerante.

- Nós... viemos buscar você - respondeu meu pai.

Ao ouvir tais palavras, cuspi todo o refrigerante para o meu lado esquerdo, onde coincidentemente e acidentalmente, estava sentada Suri Kimura.

- Merd#, Bill! - ela exclamou se levantado da mesa.

[...]

nota:
gente, queria informar pra não frustrar ninguém depois, que eu não escrevo hot. tá legal? kkk o máximo que eu escrevo são cenas assim como teve neste capítulo. sinto muito decepcionar vocês... kk
i love u ()

Um Completo EstranhoOnde histórias criam vida. Descubra agora