CAPÍTULO 22 | SANGUE

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P.O.V - Suri Kimura

Bill havia me lançado o desafio de fazer tudo o que ele pedisse. Não que eu quisesse fazer, mas sabe como é brincar de verdade ou consequência, não é? Se tu não for falar a verdade ou não for cumprir o que foi pedido, nem jogue.

- Que continuemos aquilo que meus pais atrapalharam...

Eu ri.

- Seus pais não atrapalharam nada, meu querido... - caçoei.

- Como não? Estávamos em um clima meio que gostoso e nem estávamos brigando... - ele disse sério.

- Estávamos sim, senhor esquecidinho. Eu tava pedindo pra que tu colocasse a camiseta, essa que tu colocou quando teus pais chegaram - falei rindo da situação.

- Ah, é verdade. Essa né? - ele disse tirando novamente a maldita camiseta.

- Bill! É sério! Coloca esse teu trapo logo. Tu está querendo que a gente brigue de novo, né? - falei olhando para o lado.

Bill era um idiota. Gostoso e bonito, mas idiota.

- Lembrei que estava e ainda está bem calor... - ele disse na maior cara de pau.

 - ele disse na maior cara de pau

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- Vai te lascar então, o babaca...

Falei e subi as escadas para o banheiro. O que é que ele estava pensando? Louco...
Tomei um banho e me vesti para dormir. Desci até a sala onde eu dormia todas as noites e Bill ainda estava lá atirado na minha cama, digo, sofá, assistindo algum seriado na televisão e ainda sem camisa. Ó Deus...

- E aí, princesa? Vai ficar aí por quanto tempo? Eu preciso dormir, amanhã tenho aula cedo... - falei cruzando os braços. - Ou tu quer que troquemos de lugar esta noite? Você fica aí e eu na sua cama? - falei sorrindo.

- Claro! - ele disse sem tirar os olhos da tela do monitor. - Mas saiba que eu posso voltar para a minha cama no meio da noite a hora que eu quiser... - sorriu de canto.

- Esquece... eu fico no sofá mesmo - revirei os olhos. - Me dá licença agora? - falei séria.

- Não, está cedo ainda, Suri, deixa de ser velha! - disse enrugando a testa.

- Qual a parte de que eu tenho que estudar de manhã cedo tu não entendeu, coisa chata? - falei.

- Vamos assistir um filme! Só um... - ele disse me olhando.

- Se eu assistir UM filme, tu me larga de mão? - falei.

- Eu não sei o que você quer dizer com isso, mas seja lá o que for, sim, eu te largo de mão! - disse sorridente.

- Ok... que filme tu quer olhar? - perguntei me sentando ao lado dele no sofá e o empurrando para o lado. - Chega pra lá! Tu não ocupa nem metade do sofá!

Um Completo EstranhoOnde histórias criam vida. Descubra agora