CAPÍTULO 36 (ESPECIAL) | THOMAS E LIZI?

1.7K 146 123
                                    

P.O.V - Thomas Skarsgård

- Você acha mesmo que isso vai impedir ele de viajar? - perguntou-me a loura.

- Mas é claro, por que você acha que não? - respondi abrindo a porta de casa e entrando.

- Seu idiota! - Lizi me insultou entrando dentro de casa também. - Isso vai impedir ele de viajar nos próximos três ou quatro dias apenas...

Lizi estava falando de Bill e Suri. Tínhamos recém chegado em minha casa após espancar o Bill com mais dois amigos nossos. Deixamos ele lá, senão morresse por nós, morreria de frio.

- Relaxa, gatinha... - eu ri fechando a porta. - Após três ou quatro dias chamamos os capangas novamente e quebramos aquele idiota mais uma vez.

Bill não poderia fazer aquela viagem, ainda mais acompanhado.

- E se matarmos ele? - ela revirou os olhos. - Você quer ter mais um assassinato na suas costas, queridinho? - a loira suspirou se atirando no sofá. - Já estão quase pegando você, temos que ser espertos. Não vamos bater nele de novo. Vamos arrumar outra forma de impedir que ele e aquela piranha da Suri viajem para a Suécia.

O que me atraía na Lizi era a sua face malvada e psicopata.

[...]

P.O.V - Suri Kimura

Caminhei na direção da pessoa que estava encolhida e encostada em uma parede. Eu estava com medo. Havia sangue ao redor dela e alguns rastros mais atrás do seu corpo. Me aproximei sem fazer barulho e vi que era um homem, muito familiar por acaso. Ele respirava ofegante e estava todo encharcado da chuva.

- Olá? - ele nem se mexeu. - Tu está bem? - toquei o seu ombro. - Precisa de alguma ajud...

Antes que eu terminasse de falar, a pessoa olha para mim mas parecia estar vazia. Estava quase inconsciente. Mal conseguia manter os olhos abertos e tremia terrivelmente.
Era o meu Bill Skarsgård.

- Bill? Mas que porcaria aconteceu contigo?

Me abaixei rapidamente para verificar seu rosto e seu corpo. Haviam cortes e hematomas terríveis. Ele não me respondia. Nem sequer reagia aos meus movimentos e ações.

- Bill... olha pra mim, por favor... - segurei a sua cabeça e o fiz olhar pra mim. Ele piscava lentamente, me olhava mas não reagia. Parecia nem saber quem eu era. Estava molenga e gelado. Um dos seus olhos estava roxo e inchado. - Tu precisa acordar, Bill... por favor, se mantenha acordado! - falei dando alguns tapinhas no rosto dele. - Por favor... - eu comecei a chorar.

Eu não sabia o porquê. Apenas chorei. Era meio difícil ver alguém no estado em que Bill estava, contando também que aquele cara quase desmaiado ali era o Bill, o cara de quem eu gostava...
Estava difícil. Levantei ele com ajuda da parede e coloquei o seu braço ao redor do meu pescoço. Eu precisava levá-lo para casa, que não era tão longe dali, eu conseguiria. Ele salvou minha vida uma vez, eu devo isso a ele. Ele caminhava tão lento que as vezes, perdia a força e quase nos derrubava no chão. Ele era magro, mas era alto e forte, o que o tornava um pouco pesado.
Eu finalmente conseguia o levar pra casa. Cheguei com ele segurado ainda em meu pescoço e o coloquei sentado ao lado da porta pra que eu pudesse destrancá-la. Procurei a chave e a coloquei na fechadura. Girei para a esquerda e a pronta destrancou. Logo, ouvi o barulho de alguma coisa e era Bill que havia caído para o lado. Abri a porta e fui pegá-lo.

- Ei? Por favor, acorde! - sorri pra ele segurando o seu rosto enquanto minhas lágrimas caiam se misturando com a chuva que nos molhava cada vez mais. - Tu precisa ser forte... - sorri de novo. - Eu sei que tu consegue me ajudar...

Coloquei seu braço em meu pescoço novamente e com a ajuda dele, consegui o levantar e o levar pra dentro.

[...]

Não posso negar que eu estou morrendo de amores por este capítulo.
Peço perdão por não ter postado o capítulo na noite retrasada e na anterior. Sendo assim, hoje postarei esse capítulo e assim que tiverem no mínimo de 3 à 4 respostas eu já postarei o próximo.

Bill está quase inconsciente. Está mal pra caramba e Suri tem uma decisão a tomar.

A) Ela deve cuidar dele em casa.

ou

B) Ela deve levar ele pro hospital.

Um Completo EstranhoOnde histórias criam vida. Descubra agora