26. Plano B: Think

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26. Plano B: Pense

Manhattan, New York City, NY, USA - Março, 2015 às 23h00PM

Point Of View Justin Drew Bieber

Me lembro que na época em que eu estudava colégio, eu era calmo. Eu sempre evitava festas e preferia ficar em algum lugar pelo colégio apenas aproveitando a pizza ou o lanche que eu pedia por cima do muro da escola quando ninguém estava vendo por estarem ocupados demais. Eu gostava dessa época, eu me sentia em paz, de certa forma.

Diversas vezes eu deixava de ir para festas por causa de Gwenevere. Ela não sabe disso, obviamente, mas eu gostava de sua companhia e de escuta-la falando de suas matérias, provas e de como estava de saco cheio de Charles por ele sempre aprontar e ficarmos sempre alguns finais de semana no colégio sem voltamos para casa. Era bom, de verdade, e me sinto satisfeito por saber que aproveitei da forma que pude.

Mesmo que eu estivesse vivendo algo que parecia... Falso demais.

De certa forma, sim, eu considerei Gregory como uma figura paterna para mim, mesmo que Jeremy fosse mais presente do que hoje em dia. Meu pai me ligava, vinha para cá, nós nos víamos de vez ou outras e... Tínhamos um contato maior. E claro, quem se afastou foi eu, mas... A minha mãe nunca saiu da minha cabeça, e eu sempre senti uma falta absurda dela.

— Pode me dizer o que você quer? São 23h da noite, caralho, e eu tenho coisas para fazer.

— Cale a boca, Brianna e sente-se nessa cadeira, eu preciso de sua ajuda. — digo mexendo no notebook, vendo-a me olhando. — Eu preciso de você hackeando o meu celular, e localizando algo. — digo, entregando-a o aparelho. — Faça isso, agora.

— Você está mesmo me pedindo para hackear o seu celular? — pergunta, confusa, abaixando a guarda. — Voce está ficando a cada dia que passa, Justin, sério.

— Apenas... Me ajude, vai. — peço, implorando. — Você sabe mexer com computador, e eu preciso de ajuda. E se não fosse importante eu não teria te ligado para vir até o escritório uma hora dessas.

— Certo, Bieber. — diz emburrada, empurrando-me pelo ombro. — O que foi? Me diga o que você quer que eu procure e...

Eu sinto dor no estômago. Não consigo.

Nada sai por meus lábios.

Justin?

— Minha mãe pode estar viva, e acabei recebendo uma mensagem... Dela. Bom, eu preciso saber se é dela, e eu preciso que você me diga a localização de onde veio essa mensagem para que eu consiga ir atrás.

— Como é? A sua mãe... Você está bem?

— Estou.

— Justin.

Drink, think... And steal.Onde histórias criam vida. Descubra agora