E se um pequeno deslize tivesse o poder de começar uma paixão?
Pois, é.
Justin Bieber, por impulso e curiosidade, acaba cometendo um dos seus deslizes que, por muito tempo, foi reprimido pelas circunstâncias de sua vida. No entanto, ele não espera...
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25. Jaxon
Manhattan, New York City, NY, USA - Março, 2015 às 14h00 PM
Point Of View Justin Drew Bieber
Entre meu pai e minha mãe, eu sempre escolhi q minha mãe. Sempre achei que ela fosse mais carinhosa comigo, mais compreensiva e mais companheira e que, de certa forma, também precisava mais de mim. Eu sempre a achei muito sozinha, abandonada e carente. Mesmo que ela nunca tivesse dito isso para mim, Pattie Mallette chorava no banho por se sentir sobrecarregada e frágil, coisa que ela não era, e eu sempre falava isso para ela quando podia, arrancando lágrimas suas. Lágrimas verdadeiras e de amor, coisa que só ela me dava.
Por muito tempo, confesso, eu achei que em determinados momentos minha mãe parecia arrependida de me ter ou, de certa forma, ter ficado comigo e não ter aceitado a vida que o Jeremy iria lhe proporcionar. Eu sei que isso parece loucura, mas... É assim que eu me sinto.
— Justin, posso entrar? — a porta de meu quarto é aberta e respiro fundo, olhando para trás, vendo minha namorada. — Podemos conversar?
— Estou saindo, Gwenevere, o que foi? — digo, vestindo uma camisa, jogando a toalha em cima de minha cama após secar meu cabelo.
— O que aconteceu para você estar assim? — pergunta, baixo e confusa. — O que os meus pais estavam falando? Eu apenas ouvi o grito de minha mãe, você não vai me contar?
— Agora não.
— Justin — sua mão me segura e eu nego, afastando-a. — Por que você está escondendo de mim? Eu apenas quero saber o que você escutou, só isso. — diz, e pego minha carteira, enfiando em meu bolso. — Justin...
— Eu preciso ir resolver o que eu tenho para resolver, e depois a gente se fala.
— Não vou deixar você sair. — diz, metendo-se em minha frente. — E eu quero conversar agora.
A gente se olha e eu nego, fazendo-a bater o pé enquanto cruza os braços.
— O que você escutou?
— Escutei as merdas de sempre, só isso. — digo, respirando fundo. — E eu sempre fico estressado, Gwenevere e você sabe, então... Me deixe passar, eu tenho coisas para fazer, não quero me atrasar.
Seu bico emburrado aparece e a gente se analisa. Sua cabeça se mexe em sim e mesma abre a porta, saindo. Eu a seguro e nego, chamando-a para voltar para dentro de meu quarto. Sua cabeça quase mexe em não, mas ela vem, respirando fundo.
— Coopera comigo, pode ser? Não quero ficar brigado com você, Gwenevere.
— Então seja sincero, você pode?
A gente se olha a mesma bufa, andando pelo quarto.