aquele da coroação PT.2

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Depois da cerimônia de coroação, da leitura do Pergaminho Sagrado e de toda a revelação, a multidão se retirou da abadia e se dirigiram para a praça de Staticaw, onde seria realizado uma comemoração pela minha ascenção ao trono de Fousvin.
O Chanceler foi condenado a execução, juntamente com o médico real. O rei George também seria executado, porém em solo Suntowrriguês por ordem de Daniel.
E quanto ao Trevor, eu permitir que o Lucas resolvesse a sua pena por ser cúmplice do rei George e do Chanceler.
Mais devido ao "envolvimento familiar", o Jeremias, Eliott e até o Cedric foram interrogados pelo Lucas em relação a punição do mesmo. Mais parece que eles "repensaram" a respeito e não pegaram pesado, decidindo que o mesmo cumprisse algumas semanas na prisão de Snoctum.
Já o senhor Jung, foi liberado.
Como ele passou três semanas preso, eu considerei a sua pena paga, então, decidi o fim da sua prisão, deixando a  Jaquelyn e o Jeremias saltitantes de alegria com a notícia.
Depois de tudo finalizado, eu assinei alguns documentos e assim que terminei, eu voltei para a praça de Staticaw para aproveitar a festa que a minha mãe e a Lady Blossom haviam se dedicado em preparar para mim.
Elas pensaram em fazer um grande baile na corte, porém eu sugeri que gostaria de uma festa mais "pública" então falei a respeito da praça de Staticaw, e pelo visto, elas adoraram a ideia.
A Adelaide se ofereceu para ajudar a preparar todo o bufê da festa e eu apenas permitir. Eu sabia que não adiantaria negar ou insistir para que ela não se preocupasse, ele acabaria cozinhando. Mais pelo menos, ela estava aqui conversando com a minha mãe e Lady Blossom, aproveitando a festa.
Pelo visto a minha mãe criou uma nova amizade.

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O sol estava quase se pondo. O que significava que em poucas horas, um baile se iniciaria.
Eu estava com o meu pai respondendo as pessoas que me parabenizavam pelo meu novo cargo, mais eu percebia que o Cedric me encarava de longe, e então, eu percebi que deveria dar voltar um pouco da minha atenção para os meus amigos.
Eu fui em direção do mesmo, sorridente e então ele sorriu para mim com um sorriso que eu nunca vira com clareza nele antes.
Ele estava orgulhoso.

— Olha só se não é a mais nova rainha de Fousvin. — Disse ele com um sorriso brincalhão e então eu sorri fazendo uma breve reverência para o mesmo.

— E então, como está se sentindo em relação a tudo isso? — Perguntou-me ele e então eu soltei um suspiro.

— Assustada, ansiosa e orgulhosa. — Respondi.

— Eu não sei bem o que sinto. Mais sei que... Eu fiz o que é certo. — Continuei e o mesmo sorriu.

— É, eu sei bem como é isso. — Disse ele ficando sério por alguns segundos.

— É o Lundyer, não é? — Perguntei enquanto encarava o mesmo e então ele assentiu.

— Eu sinto que fiz a coisa certa, mais ainda me pergunto se eu fui justo. — Disse ele.

— Porque embora ele fosse durão e mandão. Ele foi o homem que me salvou naquela floresta. — Continuou o mesmo.

— Isso é um assunto complicado. — Falei enquanto ele assentia tornando a encarar a frente.

— Mais eu acredito que você fez sim o certo e não deveria se culpar tanto por uma coisa que ele poderia ter evitado. — Falei enquanto atraia a atenção confusa do mesmo.

— Ele poderia ter acabado com a confusão no momento em que o AS se recusou a obedece-lo em sua ordem de me atacar. Mais ao contrário disse, ele mesmo quem veio com tudo para cima de mim. — Continuei.

— Então você o acertou para me salvar, pondo um fim naquela bagunça. — Concluir e o mesmo sorriu.

— E não podemos esquecer que a confusão não teria um fim até que eu ou ele mesmo morresse. — Completei.

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