Capítulo 8

1.3K 61 3
                                    

Yuri

Uma semana depois...

Essa semana foi tranquila, não fiz muita coisa e fiquei mais focado na faculdade mesmo, coisa que era bem difícil, mas quero pegar firme pelo menos nesse último bimestre.

Ellen e eu nem nós falamos essa semana, apenas troca de olhares mais nada demais, ela e o Bruno evitava ficar com nós, o Noah tem um preconceito muito grande com ela.

Eu não quis colocar pressão nela nem nada, se a gente tiver que ficar de novo a gente fica, se não é o que temos. Não gosto de apressar as coisas.

Enfim, hoje é sábado e é aniversário da minha irmã, nossos pais viajaram e autorizaram ela fazer a festa aqui. Ela vai fazer uma festa na piscina de noite, qual é o problema dela? Também não sei, mas eu não vou deixar de ir né, além do mais é na minha casa.

Francine: Aí que inferno, odeio depender dos outros. _Escuto ela gritar passando no corredor, eu levanto da cama e abro a porta._

Yuri: Tá gritando que nem retardada por quê? _Pergunto indo até seu quarto e encosto no batente da porta._

Francine: Falta uma hora pra festa começar e a moça do bolo não trouxe ainda, eu estou chateada..._Não deixo de rir._ Que foi?

Francine estava com o cabelo todo cheio daquele negócio que enrola, como é que chama? Eu não sei, não tenho nem cabelo pra fazer isso, acho mó daora. Tinha uma maquiadora que também era a cabeleireira, e ela ainda estava em desespero.

Yuri: Tu tá parecendo a dona Florinda. _Falo rindo e ela taca um batom em mim, mas desvio._ Me manda o endereço, eu busco pra tu.

Francine: Sério? _Pergunta toda feliz e assenti._ Aí obrigada maninho, te amo. _Dou risada e volto pro meu quarto._

Pego uma camisa e meu celular, saiu de casa correndo que além do mais preciso me arrumar também, as vezes eu concordo que sou pior que mulher mesmo.

O bom que a casa da moça era perto de casa, então não ia demorar. Chego na casa e pego o bolo que era maior que eu, e olha que sou meio alto.

As vezes eu paro e penso que sou burro demais, que eu penso penso e no final não penso em nada, sou meio lerdo, sabe por que? Tô aqui a dez minutos pensando como vou levar o bolo pra casa, sendo que nem cabe direito no carro. Mais deu meu jeito.

Volto pra casa parecendo uma tartaruga, com a rapidez que eu fui tá pagando com a lerdeza pra voltar, Francine me paga se eu ficar atrasado pra festa dela.

Chego em casa e peço pra um dos organizadores pegar o bolo no carro, subo pro meu quarto e ia avisar a Francine que o bolo já estava em casa, porém a porta estava fechada e desisti.

Tiro minha camisa e pego minha caixinha de som, vou pro banheiro e coloco aquele funk enquanto tomo meu banho. Me sinto mó cantor embaixo do chuveiro, me acho mesmo.

Saiu do banho, escovo os dentes e arrumo meu cabelo. Passo um perfume e coloco uma corrente só pra dar aquele toque. A música lá embaixo já estava alta e várias vozes principalmente, antes de descer aproveito e tiro uma foto, não é sempre que o pai tá gato.

Deixo meu celular no quarto mesmo, além do mais não ia precisar justo hoje. Desço pra piscina e geral já estava lá, realmente estava lotado, nem sabia que a minha irmã conhecia essa povo.

A PiranhaOnde histórias criam vida. Descubra agora