Capítulo 43

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Yuri

Uma semana depois...

Uma semana depois se passou, e até hoje eu me pergunto o que realmente rolou. Todo mundo tentar falar e eu não quero conversa, só quero conversar com ela, o que no caso está bem difícil.

Não, eu não fiquei com ninguém na balada! Eu realmente estava com um menina do meu lado, mas era minha prima com a namorada. Acredito eu, que ela me viu abraçando minha prima e acha que é algo a mais.

Essa semana na faculdade só tá sendo provas, provas e mais provas então estou focado nisso. Já tentei falar com ela milhões de vezes, e nada. Mandei mensagem e ela simplesmente me bloqueou e não olha na minha cara.

A única pessoa que conversei foi com o Enzo, ele realmente me entendeu, mas disse pra dar o tempo dela. Isso pode demorar? Demais, porém preciso respeitar.

Posso falar que estou triste? Óbvio, por que sinto falta dela comigo todos os dias, porém eu sinto mais ódio por ela não querer conversar e tirar conclusões precipitadas.

Ellen tá ficando na casa da sua mãe, ela não veio buscar nada das suas coisas, ela simplesmente pediu pra minha irmã levar pra ela e assim fez.

Leila: Yuri, desce aqui! _Grita do andar de baixo e reviro os olhos saindo da minha cama._

Coloco meu chinelo e desço até a sala aonde ela estava me esperando, no caso ela, minha irmã, meu pai e o Ravi! O que o Ravi tá fazendo aqui?

Yuri: O que tá rolando? _Pergunto sentando no sofá na frente de todos mundo._ Estou me sentindo ameaçado.

Leila: Sua irmã precisa falar uma coisa pra você. _Olho pra Francine e espero ela começar a falar._

Francine: Ravi e eu tivemos um caso a um mês. _Franzi o cenho._ Infelizmente não tomamos o cuidado suficiente e eu tô grávida.

Grávida. Grávida. Grávida. Minha irmã tá grávida de um amigo meu, como não percebi isso? Como não me toquei de tudo isso?

Levanto do sofá e vou pra cozinha pegar um copo de água, minha cabeça ainda não acreditava nisso. Essas duas semanas tão sendo pra testar não é possível. Pego o copo d'água e passo por eles indo até meu quarto.

Leila: Não vai falar nada? _Pergunta pra mim e do passos pra trás parando no pé da escada._

Yuri: Eu não tenho que falar nada, quem tá grávida é ela e quem foi irresponsável foram eles. _Olho pra minha mãe._ Felicidades pra vocês, que dê tudo certo na sua gravidez e deus abençoe sua nova família. _Olho pro Ravi e pra minha irmã._

Francine: Por favor, me fala que tá de boa com isso. _Ela levanta e vem até mim, sua barriga ainda estava normal, mas dava pra ver um leve volume._

Yuri: Não dá tempo, preciso me arrumar pra trabalhar. _Subo as escadas e trancando a porta._

Por impulso eu taco aquele copo de água na parede, toda água e pedaços de caco de vidro estava espalhado pelo quarto.

Entro no banheiro e tomo banho rápido, além do mais estava atrasado demais pra ir trabalhar. O foda vai ser trabalhar, na minha mente só tem isso: Ellen e agora minha irmã grávida.

•••

Uma sexta-feira, as 21hrs da noite e eu ainda estou na empresa do meu pai. Eu tô fazendo de tudo pra ficar mais tempo aqui, enrolando enrolando e enrolando.

Era pra mim ter ido embora mais cedo, mais preferir ficar aqui me acabando em uma garrafa de whisky.

Yuri: Entra. _Falo todo embolado quando alguém bate na porta da minha sala._

Thomas: Que bom que tá aqui..._Diz fechando a porta e vira pra mim._ Que porra é essa? _Se aproxima da minha mesa._

Yuri: Whisky, quer um pouco? _Estico a garrafa pra ele._

Thomas: Tá de putaria agora, Yuri? _Pega a garrafa._ Vai beber em casa, em um bar, mas na na minha empresa você não vai mais. _Ele vai no banheiro que tinha ali e joga o resto que ainda tinha na pia._

Yuri: Você bebe também, e ninguém reclama pra você. _Ele senta na minha frente, confesso que meu estado era alterado._

Thomas: Bebo na minha casa, não na minha área de serviço. _Ele solta a gravata._ Tá fazendo isso por quê?

Yuri: Minha namorada não me quer mais, na verdade agora é ex. _Olho pro teto._ E a minha irmã tá grávida. _Olho pra ele sério._ Sua filha tá grávida, sabia disso?

Thomas: Sim, eu sabia. _Fala com tédio._ Vamos embora, tá ficando tarde. _Fala se levantando._

Yuri: Eu não vou embora, vou dormir aqui. _Digo me arrumando na cadeira._

Thomas: Não quero ninguém me ligando de madrugada pra vim buscar. _Ele levanta e abre a porta da sala._ Se continuar assim, vai ser ninguém na vida.  _Ele sai da sala._

Não posso mais beber? É isso? Que saco, quando acho algo que fico de boa e não penso em nada, sou obrigado parar com isso.

Apago a luz da sala e deito no sofá que tinha ali, tô tão fora de mim que não tem nem ligando pra onde tô deitando...Só quero dormir!

A PiranhaOnde histórias criam vida. Descubra agora