Capítulo 25

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Yuri

A rotina iria voltar ao normal, faculdade, casa, treino e as vezes ir na empresa do meu pai, não aguento mais. E o que mais me preocupa é como a Francine vai agir a partir de hoje, com toda certeza não vai falar comigo, mas tá foda.

Deixo o Bruno na casa dela e vou pra minha rápido, preciso dormir e tirar esse cansaço que tá enorme em mim. Já disse que a Ellen acabou comigo? Como ela consegue fazer isso?

Vocês acham que fui da casa do Bruno até em casa pensando na noite passada? Óbvio que sim, quem não pensaria em uma coisa gostosa e sensação deliciosa daquela.

Agora parando pra pensar, minha única preocupação não é a minha irmã a sim a minha mãe, minha mãe não sabe desse relacionamento e se ficar sabendo que ele mora numa favela, já era.

Thomas: Filho, como foi de viagem? _Diz descendo as escadas e fecho a porta enorme da sala._

Yuri: Tranquilo. _Faço um toque com ele._ Que cara é essa?

Minha mãe desce as escadas com uma cara nada boa e meu pai todo sorridente, com toda certeza minha irmã já falou alguma coisa.

Thomas: Podemos conversa na minha sala? _Apenas assenti e saiu atrás dele, minha mãe já estava bufando e isso já me irrita._

Yuri: O que aconteceu? _Pergunto assim que pisamos em seu escritório._

Thomas: Fiquei sabendo que tá namorando, estou tão feliz por você. _Diz alegre e isso já me deixa feliz, fecho a porta e deito em um dos sofás que tinha ali._

Yuri: É, não é algo oficial ainda, mas estamos tentando. _Falo sorrindo._ O que a Francine te contou?

Thomas: Disse que essa menina mora no morro, era super amiga dela, mas descobriu que era uma vadia por está com você. _Reviro os olhos._

Yuri: Sabe que isso tudo é mentira né? _Ele assenti._ Francine jogou bebida na Ellen, fez uma tempestade ao saber que a gente tava junto.

Thomas: Cara da sua irmã. _Fala rindo._ Mas ela tá errada, isso tudo é ciúmes de você e não tem que tira isso da cabeça dela.

Yuri: Eu entendo esse ciúmes todo dela, não posso tá em relacionamento que ela vai fazer esse show? _Pergunto tranquilo._ Ela tá deixando os humores sobre a Ellen atingir ela, e isso não é legal.

Thomas: Eu sei que não é. Mas eu quero conhecer essa menina, colocar na cabeça da sua irmã que ela tá errada. E claro, tirar esse pensamento errado da sua mãe que só sabe envolver dinheiro.

Yuri: O mais difícil, né? _Ele assenti._ O que ela falou quando soube?

Thomas: Deu uma crise e disse que não quer essa menina aqui, mas ela não manda nessa casa. _Fala impaciente._ Amanhã a noite vamos dar uma festa da empresa aqui em casa, chama ela. _Diz simples e sai da sua sala me deixando ali._

O meu maior medo era a minha mãe, ela não vai aceitar nada disso e ainda mais com a minha irmã fazendo a cabeça dela. Isso vai ser foda cada vez mais. 

Saiu do sala e rezo mil vezes pra não encontrar minha mãe no caminho, o que dou graças a deus a sim que entro no meu quarto.

Fecho a janela do quarto e ligo ar condicionado, arrumo minha cama e coloco meu celular pra carregar. Deixo o quarto gelando quanto tomo um banho rápido e relaxante.

•••

Eu odeio do fundo do meu coração que nem acordem, pode ser que for, NÃO ME ACORDA! Alguém batia na porta e meu ranço era enorme demais pra pergunta quem é.

Leila: Acorda logo Yuri, preciso falar com você. _Reviro os olhos e ódio era maior ainda, levanto da cama com o cabelo todo bagunçado e abro a porta._ Ufa, só sabe dormir.

Yuri: Me acordou pra falar isso? Se for pode ir. _Ia fechar a porta, mas ela impede._ Fala.

Leila: Sabe que a gente precisa conversa, e vai ser agora. _Ela entra no meu quarto e bato a porta._ Quem você pensa que é pra namorar uma menina qualquer? Uma menina que mora em um morro e com toda certeza não entende nada dessa vida nossa.

Eu não quero falar, quero só escutar e saber que caralho ela vai falar. Só que se falar muita merda, eu falo também.

Leila: Olha pra você filho. _Ela se aproxima e coloca suas mãos no meu rosto._ Tão lindo e apaixonado por uma pobre vadia, você não pode isso, isso não é pra você. _Tiro sua mão e vou pra janela abrindo a mesma._

Leila: Eu não quero essa menina aqui, isso não é bem pra você. Ela não tem condições nem pra ela, quem dirá pra deixar você bem.

Yuri: CHEGA! _Grito e ela se assusta._

Leila: Que? Não..._Olho pra ela e ela se cala._

Yuri: Eu falei chega. Quem você pensa que é pra entrar assim no meu quarto, e vim falar desse jeito da minha namorada?

Leila: Por favor né, vai defender essa pobre coitada? _Fala rindo._

Yuri: Você já falou, agora é a minha vez. _Ela senta na cama._ Essa obsessão sua por dinheiro já foi longe, não tô com a Ellen por dinheiro e sim por que amo a pessoa incrível que ela é. E você, não vai ser ninguém que vai impedir esse relacionamento.

Yuri: E tem mais, se chamar ela mais uma vez de vadia na minha frente pode desconsiderar seu filho, você tá deixando essa merda de dinheiro entrar na sua cabeça. _Já falo alto._ Então, cuida da merda da sua vida que eu cuida da minha, que se foda seu dinheiro, na verdade do meu pai, porquê nem pra ir trabalhar e ganhar seu próprio dinheiro você serve.

Francine: Tá falando assim da minha mãe por quê? _Aparece na porta com os braços cruzados._

Yuri: E você também. _Olho pra ela._ Fica chamando a Ellen de vadia, sendo que quando você chorava por um filha da puta do seu ex era ela que te ajudava, das poucas vezes que vocês conversaram ela que te ajudou a crescer e deixar pensamento de lado.

Pego uma uma camiseta que tava encimada da cômoda e meu celular.

Yuri: Vocês duas não merecem essa vida que tem, sem humildade vocês não chegam a ligar nenhum. _Pego minha chave do carro._

Leila: Vai aonde? _Pergunta ainda sentada na cama._

Yuri: Não te interessa. _Olho pra ela e bato de propósito no ombro da minha irmã assim que posso do seu lado._

Era isso que eu precisava, falar a verdade pra minha mãe. Minha mãe nunca ouve as coisas, e por isso ela fica cada vez pior. Posso ter pegado pesado? Sim, mas ela precisa acorda pra vida logo.

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