Capítulo 13

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Yuri

Minha mãe tava insuportável por todo mundo tá aqui, meu pai já se estressou com ela e falou umas poucas e boas pra ela. Geral tá animado pra viagem, nossas coisas já estão todas prontas é só esperar a hora.

Francine: As meninas vão dormir no meu quarto e os meninos no seu, tá bom Yuri? _Tava travado olhando a Ellen, o menina que de qualquer forma fica linda, e olho minha irmã me chama saindo de transe._

Yuri: Que? _Olho pra ela._ Tá bom, sem problemas. _Levanto dali e vou pra cozinha, aonde encontro meu pai com um balde de pipoca._

Thomas: E aí filhão, tá com uma cara. _Pego uma cerveja na geladeira e sento do lado dele na mesa._

Yuri: Minha irmã é uma empata foda. _Arregalo os olhos por ter falado isso do lado do meu pai, nunca fui íntimo assim com ele._ Foi mal aí pai. _Ele ri._

Thomas: Tá tranquilo menino. _Da um gole de cerveja._ Quem é? _Olho pra ele sem entender, além do mais a gente nunca falou das meninas que eu fico._ Quem é a garota?

Yuri: Curioso em. _Olho desconfiado e a gente acaba rindo._ É a loirinha que tá aí. _Meu pai da um sorriso de lado e já entendi tudo._ Culpa da sua filha, e tu fica quieto que ninguém sabe o que tá acontecendo. _Pego balde da mão dele._

Thomas: E o que tá acontecendo? _Vira a cadeira pra mim._

Yuri: Nem eu sei. _Me acabo na pipoca e ele ri._ A gente tá se conhecendo, é cedo demais pra falar alguma coisa ainda.

Thomas: Se toma cuidado em rapaz. Falou pra tua mãe? _Olho assustado pra ele._ Pelo jeito não.

Yuri: Minha mãe vai ter um surto, a Ellen não tem uma condição boa e a mãe tem esse preconceito retardado.

Thomas: Ellen? _Pergunta confuso._

Yuri: É o nome dela. _Falo rindo._

Thomas: Ata, tem que explicar direito né. _Da risada._ Sua mãe tem que mudar isso, um pensamento idiota pra caralho. _Ele levanta._ Bom, vou ir deitar, qualquer coisa me chama. _Bate no meu braço e sai da cozinha._

Yuri: É, sobrou só nós. _Coloco um pouco de pipoca na boca e pego a cerveja de cima da mesa._

Fico um bom tempo ali na cozinha mexendo no celular e escutando o pessoal na sala conversando, tentei falar com a Ellen pelo celular mais não consigo, essa menina fica toda hora no celular e quando eu preciso não tá.

Pego minha cerveja e passo direto da sala indo pro meu quarto, aliás ele tá um zona e esses filhos da puta vão dormi aqui ainda, tanto quarto na casa pra vim dormir no MEU.

Tiro a camisa e fico ali colocando as coisas no lugar enquanto passa uma série na tv, nunca tive uma paciência pra arrumar as coisas e não é por não saber, é por preguiça de pegar e fazer mesmo.

Ellen: Atrapalho? _Olho pra porta e além estava encostado no batente me encarando._

Yuri: Óbvio que não, entra aí. _Jogo a camisa que estava na minha mão dentro do cesto no banheiro._

Ellen: Quarto grande em. _Diz olhando envolta do quarto e para do lado da cama com umas fotos minhas e da minha irmã._ Tu ama ela né?

Yuri: Tem como não amar? _Falo rindo e sento na poltrona com a cerveja na mão, aonde na vida que eu ia trazer essa menina pro quarto? Ainda sem malícia, ainda._

Ellen: Verdade. _Ri e volta sua atenção pra mim. Ela vem na minha direção e apoia suas mãos na minha coxa ficando cara a cara comigo._ Achei que a gente ia dormir junto.

Yuri: Eu também achei. _Coloco minha cabeça pra frente e encosto meu lábio no seu._ Se quiser a gente sai daqui, ou vai pra outro quarto._

Ellen: A gente não pode dar esse bola fora. _Ela beija meu pescoço e minha visão fica mais clara com ela toda empinada ali, meus olhos passam pelas suas coxas grossas, até o teu peito que estava praticamente na minha cara._

Yuri: As vezes eu não amo minha irmã. _Viro meu rosto e colo minha testa na dela._

Ellen morde meu lábio e puxo ela pra sentar no meu colo, me encosto na poltrona e ela coloca sua mão gelada na minha nuca. Nosso beijo tem um encaixe perfeito, a cada movimento deixa com mais vontade.

Grudo minha mão no seu cabelo pra mim a mais ela sai dali, Ellen se ajeita mais no meu colo deixando nossos corpo mais colados, não tínhamos mais ar, mais aquilo continuava com um ritmo perfeito.

Jogo minha garrafa no chão e coloco minhas mãos em sua cintura, seu corpo fazia uns movimentos encima de mim cada vez mais intensos e que deixava cada vez mais com tesão.

Ellen: Eu preciso descer, só ia no banheiro. _Ela para no beijo e me encara, e faço uma cara de tédio pra ela._ Não fica assim, a gente ainda vai ter oportunidade pra ficar juntos.

Ela me dá um selinho e sai de cima do meu colo. E logo sai por aquela porta. Por que é uma burocracia só pra dormir com ela?

Yuri: O inferno. _Falo alto ou ver a cerveja derramada no chão._

•••

Enzo: Não dá pra dormir com vocês. _Levanta do colchão puto indo pro banheiro._

Ravi: Vocês uma vírgula, quem ficou roncando foi o Noah. _Ele pega o travesseiro e joga no Noah._

Yuri: Seis são piores que as meninas, vai tomar no cu. _Falo rindo e levanto da cama._

Olho no relógio e são 5hr30 e eu tô morrendo, se dormir uma hora foi muito. Se foda, não vou dirigir.

Tomo um banho rápido e me arrumo enquanto os lerdos não sabem nem aonde estão com tanto sono. Coloco meu óculos de sol, pego minhas coisas e desço pro carro levando minhas coisas.

Ellen: Bom dia! _Diz entrando na garagem com a sua mala._

Yuri: Bom dia, princesa. _Falo sorrindo e chego perto dela._ Dormiu bem? _Beijo o topo da sua cabeça e pego suas coisas._

Ellen: Até que sim. _Fala rindo e coloco suas coisas no porta malas._

Yuri: Aí, você sabe dirigir? _Encosto no carro e olho pra ela que assenti._ Então é você quem vai dirigir.

Ellen: Que? Tá ficando louco? _Ergo meu óculos e ela vê meu olho inchado e vermelho._ Ok, eu entendi então, pode deixar que eu vou.

Termino de arrumar as coisas enquanto o resto tomava café da manhã, não estava com um pingo de fome só queria dormir.

No meu carro, eu, Ellen, Bruno, Serena e Noah. Resto foi no carro do Enzo.










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