Yuri
Uma semana depois...
Uma semana se passou e nada mudou dêsde então. Essa semana comecei a trabalhar fixo na empresa do meu pai, e as coisas estão bem pesadas, sem vida resumindo.
Vou pra faculdade, volto pra casa, almoço e já saiu correndo pra empresa, saiu da empresa tarde da noite e volto morrendo pra casa e assim é minha rotina.
Não falei com a Ellen essa semana, na verdade ela nem tá ficando com a gente no intervalo ou fica sozinha ou nem sai da sala. Confesso que tô morrendo de vontade de saber como ela tá, de abraçar ela e nunca mais largar.
Na minha mente só tinha ela praticamente nua na casa Enzo, e eu nem sei o que aconteceu e nem quero saber, mas ali ela dormiu e deve ter feito algo a mais.
Francine amou que eu não tô falando com a Ellen e nos aproximamos igual antes, tava morrendo de saudades dela. Eu estava feliz por que estava bem com ela, mas eu não estava bem com a Ellen, era dela que eu precisava.
Sei que disse que não iria ficar em casa enquanto Natália estive aqui, mas eu não estou ficando em casa direito e nem precisa disso, eu iria fazer isso pela Ellen na verdade e não precisou.
Deu pra perceber que de duzentas palavras, metade era sobre ela? Eu tô morrendo de saudades isso tá acabando comigo cada vez mais, eu não tava ligando pra mais nada que estava acontecendo, por que nada estava acontecendo.
Hoje é domingo e amanhã é feriado, então o Bruno chamou a gente pra ir na casa dele passar o dia lá de começou não topei, mas como a Ellen disse que não iria eu vou, não tô afim de ver ela lá.
Pela primeira vez no ano está frio aqui em Floripa, preciso usar minhas roupas estilosas pelo menos uma vez na vida.
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Instagram Off...
Francine: Da pra tirar foto e ir logo? _Diz batendo na porta e gritando que nem louca, reviro os olhos e pego as chaves do meu carro, abro a porta e estava ela e Natália parada na minha frente._
Yuri: Que que tá fazendo aqui? _Pergunto batendo a porta e saiu dali com elas vindo atrás._
Natália: Eu vou junto, preciso curtir um domingo a noite. _Paro na escada e olho pra ela._
Yuri: Eu perguntei pra minha irmã, não pra você. _Olho pra minha irmã._ O b.o é seu, não vou cuidar de ninguém e vou vim a hora que eu quiser. _Saiu de casa._
Que ótimo, tenho que aturar ela na mesa do almoço e agora na festa de amigo, o que mais me falta? Minha irmã aparecer grávida de algum amigo meu? Ave Maria, que deus tire isso de ideia.
Entro no carro e Francine faz questão da outra ir na frente junto comigo, eu comprei esse carro pra ser MEU e mãe sentir confortável no MEU próprio carro, e nem isso eu consigo agora: me senti confortável no MEU carro.
Vou até a casa do Bruno bufando e querendo chegar lá me acabar na bebida, e se possível ficar por lá pra não trazer ela embora de volta, essa desgraça não ia embora?
Natália: Não vai abrir a porta pra mim amor? _Diz ainda dentro no carro quando fecho a minha porta._
Yuri: Não, você tem mão. _Jogo a chave pra Francine._ Tranca o carro. _Vou em direção a porta da casa do Bruno._
Ravi: Achei que ia demorar mais. _Diz assim que apareço na sala._ Que cara é essa? _Faço um toque com ele e olho envolta._ Pessoal tá pedindo bebida.
Yuri: Minha irmã trouxe a Natália junto, se tiver um buraco agora eu me enfio dentro. _Ele ri e me sento no sofá._
Ravi: Enche a cara e esquece que ela tá aqui. _Senta no outro sofá na minha frente._
Yuri: Difícil isso. _Suspiro._
Minha irmã e Natália entra na sala, a sem noção já vem e senta do meu lado, mas eu só prestava atenção no clima que rolava entre minha irmã e Ravi.
Yuri: Tô de olho em vocês. _Falo pra eles e me levanto indo pra cozinha._
Bruno: O galã chegou. _Vem e me abraça._ Tá tenso em bonito.
Yuri: A vida me deixa tensa. _Ele ri._ Tão pedindo o que aí? _Comprimento o resto do pessoal que estava ali._
Enzo: Tudo que faz a gente ficar bêbado e esquecer as coisas da faculdade. _Rimos._ Ellenzinha não vem mesmo? _Pergunta pra Bruno e meu coração acelera._
Bruno: Não, tá com a mãe dela. _Olha pra mim e o clima fica tenso, forço a garganta e volto pra sala._
Pego meu celular e respondo algumas mensagens, tanto alguns amigos até as coisas do trabalho. Essa vida de adulto não tá sendo pra mim, já quero férias.
Bruno: Yuri, faz um favor pra mim? _Desligo o celular e olho pra ele._ Pega minha carteira lá no quarto por favor, as bebidas estão chegando.
Assenti e levanto indo em direção ao seu quarto, a casa do Bruno é grande e seu quarto é um dos últimos, moraria nessa casa fácil e ainda com aquela piscina que tem.
Entro no quarto e só tinha a luz do poste batendo no quarto, mas ao olhar pro lado Ellen estava sentada na cadeira olhando diretamente pra mim.
Yuri: É não sabia que estava aqui, desculpa..._Fico parado, não sei o que fazer._
Ellen: Magina. _Ela levanta e eu ia sair._ Não vai, deixar eu falar com você, por favor. _Viro de costas pra ela e saiu._
Aquela voz, aquele perfume, aquele calor do corpo dela mesmo distante de mim era o que eu precisava, mas falta ela nos meus braços e uma boa conversa.
Volto pra trás e fecho a porta, acendo a luz e ela olha assustada pra mim. Seu olhar estava frio e eu suava, suava muito.
Ellen: Eu só preciso que você me escuta, depois se quiser ir embora eu vou entender. _Ela levanta da cadeira e eu sento na cama._
Ellen parecia nervosa, tensa e suspirava fundo várias vezes eu não estava nem um pouco diferente. Eu não podia deixar de reparar em seu corpo, sua calça jeans que marcava suas coxas e bunda perfeitamente, e sua blusa de moletom enorme e larga: gostosa!
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A Piranha
Teen FictionSe você for pela cabeça dos outros, jamais serás feliz. Siga seu coração, não vá nas conversas dos outros. No mundo em que vivemos, ninguém quer ver o outro feliz!