Lorena
Finalmente era segunda, tomei banho, botei uma roupa, passei na cozinha, peguei um café e fui pro escritório.
Olhei na mesa tinha uma foto minha com os meus pais.
Lembrei do dia que meus pais abriram a instituição para os cachorro e gatos, por que segundo meu pai eu iria transformar a casa em um canil.
Meu pai era um homem maravilhoso e sempre fazia de tudo para ver eu e minha mãe feliz. Minha mãe era uma pessoa que sempre estava disposta a ajudar os outros.
Lembrei do dia em que meus pais morreram, fazia 6 meses que eu tinha voltado pra casa depois de me separar do Ian, eles sairam pra jantar e baterram o carro morreram na hora. Meus pais me ensinaram a lidar com tudo menos com a morte deles.
Meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho de alguem batendo na porta .
-Bom dia- Pedro falou.
-Bom dia , quer café?-perguntei.
Antes que o Pedro podesse responder meu tio entrou na sala .
-Vamos começar logo essa reunião, pois estou com pressa - falou
'Ok - respondi revirando os olhos bendita hora que aceitei a ajuda dele. Ele me tratava como se eu fosse uma tonta que não soubesse administrar os negócios.
-Primeiro de tudo gostaria de dizer que precisamos fechar a floricultura - ele falou como se mandasse em algo.
-De jeito nenhum, você sabe que minha mãe amava aquela floricultura - falei.
-Sim, mas está dando muito pouco lucro, se lucramos 30 % do que gastamos por mês é muito- falou.
Meu pai deu a floricultura de presente para a minha mãe de aniversário de casamento.
Pedro mostrou acabou me mostrando os número, e realmente o valor era inferior, comparado as redes de supermercado e lojas de roupa.
-Não vamos fechar, é mais fácil ser fechado tudo e deixar a floricultura aberta - falei.
-Você quem sabe, eu só dei uma sugestão, pois acho desnecessária a floriculta e a sua clínica- Meu tio falou.
- Até onde eu saiba os negócios são meus, e estão sendo muito bem administrados- Falei, já com raiva.
Meus pais eram donos de uma rede de supermecado e lojas de roupas além do meu consultório e a floricultura. E meu tio fazia de tudo para ganhar alguma parte, eu até daria uma porcentagem para ele, se ele não fosse tão nojento, só não demiti ele, por consideração ao meu pai.
Continuamos a reunião e não demorou muito eles foram embora .
-Bom dia meu bem - Marta falou.
-Bom dia - falei.
-Seu tio venho com aquela ideia boba de fechar a floricultura? - perguntou.
-Sim- falei.
-Seu tio é doido,se sua mãe tivesse aqui ele tinha ouvido umas verdades- falou.
Apenas sorri lembrando da minha mãe.Conversei mais um pouco com Marta e fui pra faculdade. Encontrei com o pessoal conversando em uma roda .
-Bom dia - falei.
-Bom dia - respoderam.
-Do que falavam? - perguntei.
-Nada demais só das aulas chatas - Gabriel falou.
Chamei Caleb em um canto e disse que precisava conversar combinamos de almoçar juntos.
-Não gosto dessa cara - ele falou.
-Que cara ? - perguntei .
-A cara da Lorena profissional, manda a bomba - falou.
Realmente eu levava meu profissionalismo a sério.
-Eu tenho uma proposta pra você- falei.
-Que proposta ? - Caleb falou.
-Bom como você sabe, estamos quase se formando e eu pensei em abrir algo nosso- falei
-Que como assim? E onde eu entro nisso - falou.
-É simples você vai ser meu sócio, estava pensando em abrir algo com grãos - expliquei toda a minha ideia e ele ficou interessado.
- Bem não é especificamente área que queria, apesar de estar um pouco relacionado com agronomia- falou.
- Eu sei, só queria fazer algo com você, não precisa se dedicar completamente a loja, você vai poder trabalhar na sua área- falei.
- É uma boa ideia, mas eu não tenho como investir- falou.
-Eu invisto, você vai estar junto para me apoiar e como já disse ser meu sócio- falei, eu tinha como investir e fazer tudo sozinha, mas queria ele ao meu lado.
-E seus outros negócios? - perguntou.
-A minha vontade é de fechar tudo e só deixa a floricultura e a clinica aberta- falei.
-E porque não fecha? - falou.
-Não é tão simples, meus pais dedicaram a vida para construir tudo - falei.
-Entendo, mas tudo uma hora se resolve - falou.
Fechamos um acordo e ficamos conversando.
Deu a hora de eu ir pra clinica,eu não atuava como veterinario, pois não era formada mas ficava lá auxiliando no que era preciso.
Cheguei em casa e Marta tinha deixado a janta pronta. Agradeci aos céus por Marta existir ela trabalhava aqui desde que quando eu era pequena, era como uma segunda mãe pra mim.
Tomei um banho e fui jantar, lavei a louça, sentei para organizar algumas papeladas, mas acabei pegando no sono.
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Destinos traçados
RomanceSofia é uma garota extrovertida , atenciosa e carismática. Já Caleb, seu oposto, timido e meio alheio aos sentimentos das pessoas a seu redor Juntos eles viveram uma intensa história de amor em sua adolescência. Porém, o divórcio da parte dos pais...