Escritório

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Notas da autora: Bom, a fic está muito próxima do fim, quero agradecer todo o apoio durante toda a trajetória da história e postagem, bem como nas correções que fiz. Ainda temos mais capítulos pela frente, mas queria dizer isso e avisar sobre a proximidade do final. Bem, outra coisa é que gostaria de convidá-los para conhecer outras histórias minhas, eu tenho várias, tanto aqui quanto no Spirit fanfic... Eu acharia maravilhoso encontrar vocês em outras obras. Sem mais delongas, fiquem com o capítulo e boa leitura.


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Eu estava furioso, só não conseguia saber se estava furioso com Tom ou comigo mesmo por jogar tudo que aconteceu para o alto por conta de um simples beijo. Enquanto andávamos apressados até a sala precisa, vez ou outra parando nos corredores para nos beijarmos loucamente, eu tentava me justificar para mim mesmo dizendo que no final das contas, o Riddle havia feito a coisa certa, me escolhido e pedido desculpas. Mas no fundo eu sabia que nada daquilo importava no momento.

Enquanto travava uma batalha interna sobre a coerência dos meus atos, minha mais difícil luta estava acontecendo ao tentar chegar na sala precisa sem ceder a vontade que eu estava de transar com Tom ali mesmo nos corredores. Por Merlin, eu estava subindo nas paredes como nunca antes. Quando percebi que não daria tempo de encontrar a sala precisa, simplesmente mudei o rumo para um lugar onde ninguém estaria naquela hora e infinitamente mais perto: o escritório de Snape.

— Mas e a sala precisa? — Tom perguntou assim que eu arrombei a porta e depois nos tranquei no cômodo.

— Dane-se a sala precisa, eu quero aqui e agora — Praticamente voei para o Riddle, segurando em sua nuca e o beijando, por um segundo o olhar do moreno pareceu até assustado, mas no segundo seguinte ele retribuiu o beijo com a mesma intensidade.

Tateando com a mão, encontrei a escrivaninha e com um movimento joguei todas as coisas que estavam em cima dela no chão, me sentei em cima da mesa e abri um pouco as pernas para que o sonserino pudesse ficar entre elas. Tom começou a beijar o meu pescoço enquanto eu desfazia o nó da minha gravata. De repente me lembrei do sonho que tive naquele mesmo lugar pouco depois de começar a gostar do Riddle, sorri.

— Sabia que aquele sonho erótico que tive de nós dois acontecia aqui, nessa sala? — falei e observei um sorriso com covinhas aparecer no rosto do moreno.

— Que pervertido... Está afim de fazer seu sonho se tornar realidade? — foi a minha vez de sorrir, devagar afastei Tom, ele arqueou a sobrancelha.

— Tenho outros planos para hoje — olhei para ele de cima a baixo pensando o que iriamos fazer hoje — Tira a roupa.

— Você está muito mandão — O Riddle comentou enquanto afrouxava a gravata.

— Pare, a gravata fica — Tom entreabriu a boca como se estivesse prestes a fazer um comentário, mas desistiu e fez o que eu pedi — E sim, estou mandão, como você disse, o que eu quiser.

— O que você quiser — Ele repetiu tirando a camisa, parou e me olhou.

— Tira tudo — mandei mordendo o lábio e analisando cada parte do corpo dele.

— Porque você não... — olhei para ele feio, mas logo em seguida ri.

— Está com medo? Acha que eu vou fazer algo com você que não vai gostar?

— Isso está soando estranho, mas eu mantenho a minha palavra — Tom começou a tirar os sapatos e depois abriu o zíper das calças, nesse momento me levantei e fui até ele. O moreno parou de se despir e eu passei a mão por seu peito, descendo até o umbigo — Mais alguma coisa?

Crawling - TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora