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Victor para o carro já dentro da garagem da casa dele, dou minha mochila e a da Tata para ele, saio do carro com ela no colo um pouco adormecida.

— Chegamos. — Chris anuncia assim que entramos.

— Ninguém percebeu não, só pelo barulho que você faz dentro dessa garagem, meu filho. — Tia Helô fala sem se virar para o mesmo. — Espero que você tenha se lembrado de ir buscar a Catarina, por que de não foi, volte de onde você tá.

— Eu só sou maltratado nessa casa também, porran. — beijou a cabeça da mãe rindo. — Já busquei a Catarina.

— E cadê a menina Victor? — o encarou assustada, olhou para trás me vendo e suspirou aliviada. — Tu também fica calada, Renata.

— Desculpa!? — Rir indo até a mesma com a Tata ainda no braço, troco beijos no rosto com ela.

— Sabe o caminho do quarto do pai dela né? — Deu um sorriso de lado.— Pode colocar ela deitada lá e desce pra ficar aqui comigo.

— Eu trouxe ela pra ficar comigo, não basta na casa dela. — Chris grita da cozinha.

— Te perguntei alguma coisa? — gritou de volta. — Vai la, Renata.

Subo rindo, entro no quarto do Victor, colocando a Catarina na cama logo em seguida. Tiro o tênis dela, logo depois tiro o uniforme da creche, ponho os travesseiros ao redor da mesma para não cair.

Ligo o ar-condicionado, deixo a porta entreaberta e desço para onde a Tia Heloísa estava. Me sento perto da mesma que sorrir assim que me ver.

— Você já almoçou? — me olhou, nego com a cabeça. — Victor coloca pra Renata também, a coitada já tá amarela de fome.

Gargalho alto com a fala dela.

Victor sai da cozinha vindo para a sala segurando seu prato e o meu. Se senta do meu lado me entregando o meu, agradeço o mesmo, comendo logo em seguida.

(...)

O resumão da nossa tarde foi ficar deitados assistindo TV, subi agora para terminar de resolver as últimas coisas da minha formatura que só falta uma semana agora.

Comprei uma lace pra ir, meu Deus, como eu vou ficar linda. Não vou me suportar de tanta beleza.

— A Catarina vai dormir com a minha mãe. — Chris informa entrando no quarto.

— Por que? — Me viro para o encarar.

— Porque ela quer, tá pensando que eu que coloquei ela pra dormir la? — Perguntou com o cenho franzido.

— Sim. — respondo dando risada da cara emburrada que o mesmo faz.

— Você só pensa coisa ruim de mim.

— Que mentira, amor. — vou andando na direção do mesmo e sento na perna dele.

— É sim. — mordeu meu ombro de leve.

Seguro na sua bochecha apertando um pouco para iniciar um beijo, Chris puxa uma das minhas pernas para ficar sentada de frente para o mesmo sem interromper o beijo.

— Aqui na casa da sua mãe não. — murmuro dentre o beijo.

— Por que?

— Porque a gente não sabe fazer silencioso. — rir.

— Puta merda, verdade. — passou a mão no rosto.

— Mas a gente pode tentar... — Dou um sorriso no canto do lábio malicioso.

Nós Dois |• Chris MC Onde histórias criam vida. Descubra agora