Nós Dois |• Chris MC

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Depois de tirar todas as fotos, fomos todos para o salão da festa, que estava todo organizado e comidas passando de um lado para o outro.

Minha mesa era a maior de todas elas, eu lembro que não aluguei todas essas, depois quero ter uma conversa com a dona Bianca que tá fazendo a Cátia pro meu lado.

- Eu quero dançar, mas tô de Salto. — Alice resmunga do meu lado.

- Eu vou dançar de salto, quando eu cansar dele, eu tiro e volto a dançar descalça. — dou risada.

- Rê, vem tirar foto. — Paulo, CEO do bagulho todo, me chama.

- Vai lá. — Alice sorrir e me empurra.

- Eae gente. — solto beijos no se porque é muita gente.

Fico no meio deles fazendo minha pose para tirar a foto. Tiramos várias, ainda sai em alguns story, vou até onde a tia Helô está.

- Oi tia. — abraço a mesma.

- Oi minha linda. — retribuiu sorrindo. - Você está linda e seu discurso foi lindo.

- Obrigada. — sorrio envergonhada. - Cadê a Tata?

- Dançando com o pai ali. — apontou para a pista de dança.

Antes de ir até lá, vou na Bianca e o Pietro, que não paravam a boca quieta.

- Eae minha gata. — Bia diz assim que me ver.

- Eae, esse salgado tá bom? — pergunto vendo a mesma colocar o último na boca.

- Está sim. — limpou sua boca com o guardando.

Tiro foto com eles dois, umas das minhas últimas foto com o Pietro. Mano, eu tô tão pessimista esses dias.

- Vou lá na pista de dança. — aviso.

Cumprimento as pessoas que passam por mim, até chegar na pista de dança. Sorrio vendo o jeito que o Chris dançava junto com a Tata, que estava morrendo de gargalhadas.

- Oi. — me aproximo.

- Lenada. — Tata é a primeira a falar comigo. - Cê tá iita.

- Você também tá bonita, princesa.— beijo a bochecha dela.

- Tô com fome. — Reclama. - o babai só danta.

- Seu pai é uma gracinha. — nego com a cabeça rindo, Clara que estava indo para a mesa, a pega no colo levando junto.

- Você está linda. — Victor vem me abraçar.

- Cê também tá arrumadinho. — zombo.

- Que isso, eu tô chique. — segurou no colarinho do smoking.

- Aham, aham. — passo meus braços em volta do pescoço dele, que pousa suas mãos na minha cintura.

A melodia da música lenta, que necessitava dançar dessa maneira. Dançar com alguém que você ama, é uma coisa incrível de sentir, não sabemos descrever o misto de emoções que passam dentro de nossos corpos.

O cérebro é capaz de mandar um sorriso, antes mesmo de eu querer, só basta ele se sentir confortável com a situação.

- Eu tenho um presente pra você. — revelou. - Mas a festa ainda vai rolar por muitas horas, podemos ficar aqui, dançando por horas.

- Você está me deixando curiosa. —murmuro.

- Essa é a intenção.— Deu risada.

- Eae, posso dançar com ela? — Pietro pede ao Chris, que me solta sorrindo. Vontade de dar um chute.

- Oi meu príncipe. — sorrio segurando a mão dele.

- Isso tá parecendo um baile de filmes — me girou.

- Essa foi a minha intenção. — pouso a mão no peito dele.

- Tu tem as melhores ideias. — giramos no ritmo da música.

- Eu sei, eu sei.— me gabo.

- Humilde demais. — deu uma breve gargalhada.

Passou-se os tempos, eu já tava cansada de tanto dançar, já tirei meus saltos. Certeza que o solar dos meus pés estão mais podres de quando eu era criança.

Já dancei com todas as pessoas que vieram aqui, literalmente, todas! Agora estou dançando Ragatanga com as pessoas, já que metade dos meus amigos estão bebendo.

- Me ensina a fazer esse passo aí? — Ouço a voz dele atrás de mim, me viro entusiasmada já pulando no seu pescoço para abraçar o mesmo.

- E o seu compromisso? — pergunto desfazendo o abraço.

- Esse aqui era mais importante, não podia deixar de ver minha batatinha se formar. — deu um peteleco na minha orelha. - Gostei do seu discurso.

- Cê tá aqui desde a hora do discurso? — dou um tapa no ombro dele.

- Eu não, vi tudo pelo teu Instagram. — deu risada.

- Você alegrou meu dia 90%.

- E os outros 10%? — me encarou confuso.

- Tá com o Victor, ele me deixou curiosa com o tal presente. — conto revirando os olhos.

- Tu vai se amarrar nesse presente. —revelou convicto.

- Sai de perto de mim! — Mando, sei que o mesmo não vai me falar do que se trata.

Ele da passos para trás dando risada com seus braços levantados em redenção.

- Renata, Marcelo, Alice e Gustavo. — Somos chamados no microfone. - Subam aqui por favor.

Ala, outro palco. Essa direção não tem mesmo o que fazer.

- O que é pra fazer? — Alice pergunta a diretora.

- Falar das coisas que vocês ficaram encarregados de fazer. — Respondeu.

Qual necessidade disso, minha gata?

- Fala tu, Renata. — Alice me entrega o microfone.

- Corta a música aí. — peço ao DJ, que logo atende o meu pedido, recendo uns resmungos irritados. - Gente, perdão. Coisas urgentes e sem nexos.

Reviro os olhos querendo socar essa maldita direção. Quem eles pensam que é pra atrapalhar minha conversa com o Cesar?

- Hora do marketing chegou. — Falo tudo que ficamos encarregados, as empresas deixaram os panfletos na entrada da recepção, para dar uma descontraída, eu fiz uma piada, baseada no Nicki Minaj. - Vou perguntar uma coisa a vocês, gostaram desse vestido?

Passo a mão no meu corpo mostrando o meu vestido.

- SIM. — respondem em conjunto.

- Eu também amei, e gostaria de agradecer a loja do shopping, já peço perdão pois esqueci o nome. — dou risada. - Mas, queria mesmo agradecer só Chris, que vai tirar ele hoje quando chegarmos em casa.

Eles soltam uns: Hmmm.

- Pra eu dormir né, baita enfado quando chegar em casa. — coloco a mão na cintura. - Cês pensaram o que hein?

- Renata é retardada demais. — Marcelo gargalha.

- E eu lá estudei pra fazer marketing, orx. Tô bolada aqui.— desço o pequeno degrau.

Volto para minha mesa rindo com os meninos, meus convidados comentam sobre o meu segundo discurso da noite.

- Ae, gnomo. — A voz do Victor ecoa pelos sons do lugar.

- Senta aqui, amiga. — Bianca manda, percebo que tem uma cadeira parada bem na frente do palco improvisado. - Parabéns pelo seu dia, e parabéns pelo seu presente de agora.

Parabéns por um presente? Essa bicha tá chapada na maconha estragada.