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  Girls, comenten bastante para chegar em mais pessoas. Beijinhos 🤗





Passamos o resto da tarde na piscina brincando, fomos pra casa se arrumar para irmos na praça. Iria encontrar eles lá, já que fui na casa do Victor com ele pegar a Catarina e a levar com a gente.

Assim que chegamos na praça, já tavam jogando bola, fui passear com a Tata e o Travis. Descemos juntos o escorrego, os três.

Catarina há estava ficando cansada, com fome e com sono. Fomos comer no tio da esquina, Chris e eu compramos o nosso para viagem, passamos no meu apartamento para pegar minhas coisas e ir para casa do Chris.

  Algumas Semanas Depois:

Victor já marcou a data do nosso casamento, isso mesmo. Estamos na correria de organizar tudo.

As vezes eu paro e penso: Tudo passou tão rápido, meu Deus, que loucura.

— Quem vai ser sua madrinha? — Bia me pergunta, pela milésima vez. 

— Porra, Bianca, da um tempo. — Alice da um tapa na cabeça dela. — Tá encucada nessa pergunta faz uma cota.

— Vai chupar um burro, Alice. — Bia devolve o tapa.

E vai começar a mesma saga de meia hora atrás, as duas brigando.

— Da pra vocês pararem? — Grito chamando atenção delas — Que fogo nesse racho.

— É só você me responder que eu paro. — Bia cruza os braços.

— Será você e a Alice, satisfeita?

— Ih, por que Alice hein? — Fez cara de nojo.

— Porque ela também é minha amiga. — Reviro os olhos.

— Não quero. — Fez birra.

— No seu casamento você pode ter esse poder, no meu, cê aceita. — Faço uma cara de deboche para a mesma.

— Podia ficar sem essa, linguaruda. — Marcelo aparece na cozinha — Vamos?

Hoje é o dia em que eu vou provar o meu vestido de noivis, aí tô nervosa, tá me dando frio na coluna e vontade de fazer cocô.

— Vamo. — Seguro na mão dele.

— Eu tô me sentindo traída, só Marcelo vai ver seu vestido. — Alice faz drama se jogando no sofá.

— Renata tem seus preferidos, minha filha. — Marcelo aponta pra ela — E não é você, engula e aceite. E você está nos atrasando.

— Bye, vou preparar sua despedida de solteiro. — Bia nos leva até a porta soltando beijos no ar, quando vou responder, recebo uma porta na cara.

— Amiga, eu falei com a mulher do ateliê e ela desenhou o vestido que você queria. — Marcelo avisa quando entramos no elevador — A maquiagem eu já vi, vai ficar perfeita com o vestido e o cabelo vai ser natural.

— Natural como? — pergunto já tendo uma ideia, porque quando ele diz natural, já imagino ele inventando um monte de coisa na minha cabeça.

— Lá eu te mostro.

Saímos do elevador, passamos pelo hall de entrada, falamos com o porteiro e entramos no Uber.

— O vestido das madrinhas, você já viu? — Olho para o Marcelo.

— É claro que sim, algo que combine com o meu terno. — Deu um sorriso.

Isso é uma coisa que eu esqueci de mencionar, o Marcelo também vai ser minha madrinha, mas vai de terno. Escolha do mesmo, já que por mim, ele iria de vestido.

— Vai ficar tudo tão lindo. — Se animou do meu lado. — Chegamos, vamos.

Pago a corrida, desço junto com o Marcelo, seguro na mão do mesmo para entrarmos no ateliê.

— Bom dia, em que posso ajudar? — Uma mulher com o uniforme da loja, vem na nossa direção sorridente.

— Bom dia, sou a Renata Moreira. — Sorrio de volta.

— A Senhora Fernanda já está a sua espera. — Nos guiou até uma sala, abriu para a gente entrar e disse que voltaria com café.

— Olá, Renata. — A Fernanda, dona do ateliê vem me cumprimentar com um abraço, retribuo. — Desenhei seu vestido, me diga o que achou.

Dito isso, pegou um papel de rascunho e estendeu na minha direção, pego o mesmo, me sento logo em seguida para poder ver todos os detalhes melhores.

Pedi para ela fazer mínimos reparos, ela tira todas as minhas medidas, entrego a ela as medidas das minhas madrinhas e do Marcelo. Mostro a ela a forma que eu quero o vestido e os ternos dos padrinhos.

Como não iríamos precisar procurar alguém para cantar, fomos para parte da decoração.

— Vamos dar uma paradinha né, tô com fome. — Peço assim que saímos do escritório da decoradora.

— Vamos.

Fomos para uma lanchonete do outro lado da rua, minha fome não iria esperar eu chegar na subway.

Fizemos nossos pedidos, nos sentamos para esperar que chegasse.

— Você já falou com o Pietro? — Marcelo pergunta.

— Não.  —Respondo, sem explicar do porquê.

— Tá bom então. — deu de ombros.

Nosso pedido chega, encerramos a conversa para comermos. Quando terminamos, fomos procurar lugares para alugar ali no centro mesmo.

Acho o lugar perfeito, pego o número do proprietário e já ligo para ele. Era aqui, o melhor lugar para ficar meu consultório.

Torrei todo o dinheiro que meu pai tanto juntou para minha faculdade, mas como passei na pública com 100% de bolsa, não foi necessário usar. Mas também não quer dizer que eu não trabalhei, o tanto que nós quatro nos esforçamos não foi brincadeira.

— Partiu casa? — Marcelo me chama.

— Partiu.

Pegamos o ônibus que estava parado no ponto, como estava lotado — normal, por ser horário de pico — o único lugar que tinha, me sentei o Marcelo sentou no meu colo.

Descemos na nossa parada, passamos na nossa loja para recolher o dinheiro do dia, que agora fica em casa. Tem rendido bastante, a Bianca está fazendo um bom trabalho na gerência.

— Cheguei, vadias. — Entro em casa saudando minhas amigas.

— Só tá eu, agora. — Bia choraminga.

— Tá choramingando porque? Nera tu que dizia que não aguentava mais as visitas? — Marcelo cutuca.

— Edai? — Fez bico.

Nego com a cabeça e vou atrás do Travis, o acho dentro do meu quarto.

— Oi mamãe, não tenho te dado atenção ultimamente né? — pego ele colocando no meu colo — Queria te falar que tudo vai mudar, mozi. — encho ele de beijo — A mamãe vai casar.


Nós Dois |• Chris MC Onde histórias criam vida. Descubra agora