Felipe narrando...
Meu celular vibra e o pego, é uma mensagem de Emma.
- Oi Lipe, o que está fazendo?
- Oi Emma estou meio ocupado. - escrevo e envio para ela que visualiza no mesmo segundo.
- Vem pro ap. - leio a mensagem de Emma e largo o celular.
Será que eu vou? Talvez eu poderia conversar com o William, dizer que não irei mais aceitar isso. Pego o celular e o largo de novo, não vou.
Vou ficar em casa, fazendo absolutamente nada. Taco o travesseiro na cadeira frustrado. Meu celular vibra de novo e eu o pego.- Fala sério, vai me ignorar? - leio a mensagem de Emma e respiro fundo.
- Desculpa Emma. - escrevo e envio, ela visualiza na mesma hora.
- E aí vai vir ou não? - leio a mensagem.
- Não sei não Emma. - escrevo e mando.
- Ah vem sim, depois te levo embora. Você não precisa dormir aqui. - leio e sorrio, Emma é persuasiva quando quer.
- Vou pensar no seu caso. - mando a mensagem e vou pro banheiro tomar um banho pra relaxar. Tomo um banho demorado, quando saio minhas mãos estão quase enrugadas, me enrolo na toalha e saio do banheiro indo procurar uma roupa pra vestir, opto por um shorts cinza confortável e uma camisa preta, coloco um tênis preto e passo perfume, um pouco demais até me fazendo espirrar, pego meu celular da cama e tem uma mensagem de Emma.
- Vem logo, tô esperando e não vou falar nada que você está vindo. - diz Emma e eu sorrio. Chamo um Uber e desço as escadas, pego a minha chave de casa e saio para fora o carro já está na minha rua, sinalizo para ele e entro no carro. Mando uma mensagem para minha mãe avisando minha saída, ela não demora a responder.
- Tá bom filho, vou avisar seu pai, mas volta pra casa hoje tá bom. - leio a mensagem e guardo o celular no bolso. A corrida não demora muito, o trânsito está calmo então assim que chegamos no prédio pago o Uber e desço do carro entrando no prédio, o porteiro já me conhece e não interfona pra avisar minha chegada então, entro no elevador e sigo para o último andar, toco a campainha e escuto vozes lá dentro.
- Você pediu alguma coisa? - pergunta a voz de William.
- Não, atende. Vou pegar mais cervejas pra gente. - diz a voz de Emma e eu sorrio, a porta a minha frente se abre e William me olha surpreso.
- Oi. - digo com vergonha por ele não parar de me encarar.
- Achei que não viria. - diz William sem desviar o olhar e eu fito o chão.
- E aí cara, que bom que você veio ficar aqui com a gente. - diz negão e eu sorrio, ele me puxa pra dentro me fazendo trombar em William que não saia da porta.
- Desculpa. - digo e sigo para a sala com negão me puxando, ouço a porta bater e William segue a gente.
- Nossa Felipe! Você veio, pensei que não poderia vir. - diz Emma fingindo surpresa e me abraça, me entrega uma cerveja.
- Não sabia que era ele e trouxe 4 cervejas, que estranho. - diz William se sentando no sofá a nossa frente.
- Pensei que fosse o Kaio, também tinha mandado mensagem pra ele. - diz Emma rapidamente e William sorri cínico, Emma dá de ombros e me puxa pro sofá com ela, negão se senta ao lado de William.
- Sabe que eu também mandei mensagem pra ele, achei que ele viria aqui. - diz negão abrindo sua cerveja e Emma sorri pra ele que pisca em resposta.
- Pois é, mas que tal pedirmos uma pizza. Eu tô morrendo de fome. - diz Emma e eu dou risada.
- Você sempre está. - digo e negão confirma fazendo Emma fingir indignação.
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Você pertence a mim (ROMANCE GAY)
Ficção AdolescenteWillian Collins é um garoto de 18 anos cujo a rebeldia sempre foi uma válvula de escape. Com uma relação familiar conturbada Will cresceu sem muita demonstração de afeto tornando-o um garoto extremamente grosseiro. Will sempre foi muito possessivo...