Acordo sem saber que horas são exatamente, Felipe está agarrado em mim, retiro meu braço de sua cintura devagar para não acorda-lo, me levanto da cama devagar e caminho até a porta, tento abrir e para minha surpresa ela se abre, a chave está na porta pelo lado de fora, caminho até o quarto de Emma e ela está dormindo, nenhum sinal de negão por aqui, sigo para a sala e está vazia. Pego meu celular na mesinha de centro e checo as horas, são 22:00 da noite e meu estômago dói de fome, procuro por algo na cozinha e encontro uma pizza ainda quente, Emma provavelmente acabou de chegar, pego Coca na geladeira e dois copos, levo pro quarto e coloco ao lado da cama, volto a cozinha e pego a pizza no balcão indo novamente ao quarto, coloco a pizza na cama e me deito ao lado de Felipe, distribuo alguns beijos em seu rosto, ele se meche um pouco mas não acorda.
- Felipe...- sussurro perto do seu ouvido, e dou um selinho em sua boca, Felipe abre os olhos devagar e me olha meio surpreso, ele olha em volta e então se senta na cama.
- Ainda trancados? - pergunta esfregando os olhos e eu sorrio da cena.
- Não, estamos livres. - digo com receio de ele se levantar e ir embora.
- Sério? - diz animado o que me deixa inquieto.
- Está com fome? - pergunto abrindo a pizza na cama, Felipe sorri e balança a cabeça em afirmativo. Sirvo coca para nós e começamos a comer em silêncio.
- Vai dormir aqui? - pergunto sem graça, Felipe me olha por alguns segundos.
- Tenho que ir pra casa... Não avisei meus pais que ia dormir fora. - diz Felipe e morde seu pedaço de pizza.
- Manda uma mensagem... Fica comigo hoje Felipe? - pergunto com esperança e ele me olha surpreso, dou um selinho em sua boca e tomo um gole de Coca, ele faz o mesmo.
- Posso avisar eles, mas amanhã tem aula e eu não trouxe nada. - diz Felipe ainda pouco à vontade.
- Amanhã eu te levo na sua casa, pegamos suas coisas e vamos pra escola. - digo rapidamente.
- Juntos? - pergunta Felipe me olhando sem acreditar.
- Juntos. - digo e lhe dou outro selinho, Felipe sorri tímido e eu me seguro um pouco. Voltamos a comer e não falamos mais nada até terminar, acabamos por comer quase toda a pizza, exceto por 3 pedaços. Levo a caixa para cozinha e Felipe me segue com os copos e a Coca, deixamos sobre o balcão e bebemos um copo d'água. Pego meu celular e o de Felipe na sala e retornamos ao quarto, vou para o banheiro escovar os dentes, volto ao quarto e Felipe está na cama mexendo em seu celular, provavelmente avisando seus pais, entrego uma escova nova pra ele e ele vai pro banheiro, fecho a porta do quarto, me deito na cama e não demora pra Felipe se juntar a mim, não sem antes apagar a luz, ele se deita a uma certa distância mas o puxo para o meu peito, Felipe se aconchega em mim, e eu faço carinho em seu cabelo.
- Amanhã você vai acordar e me tocar daqui sem nenhuma explicação? - ouço Felipe perguntar e me sinto um idiota.
- Não, amanhã vou te acordar com muitos beijos. - digo e o puxo para um beijo, sinto um alívio quando ele retribui o beijo, as coisas não demoram a ficar quentes mas, não quero que seja assim, acredito que nem ele pois vejo o quanto ele fica tenso. Acalmo nossos beijos e sorrio para ele, dou um selinho em seus lábios.
- Vamos dormir? - pergunto e ele concorda, em seguida me dá mais um selinho. Deus não quero parar de beijar essa boca nunca mais! Aprofundo seu selinho em um beijo calmo, Felipe separa nossas bocas e deita a cabeça em meu peito, abraço seu corpo no meu e ficamos assim, em silêncio até cairmos ambos no sono.
Assim que acordo no dia seguinte vejo Felipe, ele está deitado de costas para mim e não controlo o impulso de abraça-lo por trás, fico assim por um bom tempo, não quero levantar mas sei que se não o fizer Felipe não vai gostar, afinal ele nunca falta na aula. Olho a hora no celular e ainda temos um pouco de tempo, chamo por Felipe e ele não demora a acordar, vejo ele fazer o mesmo da noite passada, esfregar os olhos copiosamente e me olhar, sorrindo envergonhado.
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Você pertence a mim (ROMANCE GAY)
Fiksi RemajaWillian Collins é um garoto de 18 anos cujo a rebeldia sempre foi uma válvula de escape. Com uma relação familiar conturbada Will cresceu sem muita demonstração de afeto tornando-o um garoto extremamente grosseiro. Will sempre foi muito possessivo...