Capítulo 12

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Fico incrédulo em como ela pôde mentir tão na cara dura

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Fico incrédulo em como ela pôde mentir tão na cara dura.

Eu não sou burro. Na verdade, eu sou muito inteligente, por isso entrei nessa vida de negócios.

Eu sou atento em todos os pontos. Posso parecer um homem superficial, que só pensa em sexo, mulheres e tudo mais, mas sou muito observador.

Sei perfeitamente que a Lisa está com a Emily e posso enumerar algumas razões:

Primeiro, é impossível ela saber que eu saí da boate com a Lisa, pois nós saímos de lá correndo para não sermos pegos e sem ninguém do nosso redor.

Segundo, mesmo ela não nos vendo sair, era impossível ela ter sido informada sobre isso. A Lisa mal tinha bateria no telemóvel.

Terceiro, o Ryan me mandou uma mensagem, agora mesmo, avisando que estaria fora e que caso eu precisasse de algo da empresa, falaria com a Emily, que estava com a Lisa em sua casa!

Eu odeio que mintam para mim! Odeio que me façam de palhaço, mas tudo bem. Não quiseste, minha doce Lisa? Tem quem queira.

Pego meu telemóvel e ligo para a Ana, quero o número daquela gostosa que ficou presa no banheiro outro dia e que a mande para o hotel do costume.

Visto meu terno e desço os andares de elevador até ao hall.

- As chaves. - Peço ao Alonso, que obedece prontamente.

Ando até minha moto e vou até o outro hotel.
Assim que chego, entro e vou em direção da recepção.

- Quando uma moça morena chegar, mande ela para o quarto habitual.

- Sim, senhor Pérez. - Todos me conhecem aqui, mas são pagos para ficarem calados.

Entro no elevador, para chegar ao andar do quarto onde fico e, assim que chego, passo o cartão. Solto minha gravata lentamente e deixo ela pendurada onde estava. Me apresso para abrir os botões da camisa social.

Pego uma taça de champanhe e encho a mesma.

Minutos depois, escuto três batidas na porta. Ando calmamente com a taça na mão e, assim que abro, vejo a morena do banheiro.

- Senhor Pérez... - Ela ia falar algo, mas seu olhar percorre todo o meu corpo.

- Vem. - Puxo sua mão e a sento na cama. Segurando sua cabeça, mostro a ela o que eu quero que faça.

A mesma engole em seco e eu sorrio de lado, acariciando seus lábios com o meu polegar.

Ela sem pestanejar, abre a minha braguilha, tirando meu membro para fora. Vejo ela morder o lábio e se preparar para me meter em sua boca.

Faço um rabo de cavalo em seu cabelo e mostro os movimentos que quero que ela faça. A mesma obedece e começa a me abocanhar. Mordo o lábio inferior e quando fecho os olhos, a imagem da loirinha de olhos verdes chega em minha mente. Aumento a velocidade dos movimentos dessa morena, imaginando em como seria ter a Lisa me tendo em sua boca.

- Isso! - Aperto seus cabelos em torno da minha mão. - Oh, Lisa... - Gemo assim que chego ao meu clímax e, quando abaixo meu olhar, encontro a morena de olhos arregalados.

- Lisa? - A mesma pergunta, incrédula. - Meu nome é Carla, ok? - Reviro os olhos, enquanto fecho a braguilha.

- Tanto faz! - Não foi a primeira vez que errei o nome de alguém enquanto fazia sexo ou quando me pagavam um boquete. Mas foi a primeira vez que gozei imaginando outra pessoa no lugar de quem fazia.

Começo a atacar os botões de minha camisa e logo faço um nó na minha gravata. Abro minha carteira e dou um dinheiro para ela.

- Não comente isso com ninguém! - Saio do quarto, atacando um botão do meu terno.

Assim que entro no meu carro, a imagem da Lisa me vem à mente. Por que eu me sinto tão sujo ao saber que estive com outra mulher sem ser ela?

(Foda-se, Enzo, você não se prende a ninguém. Já bastou com a outra!)

Dou partida no carro, para ir para minha casa.

[B]Três dias depois

Acordo e apresso-me para tirar o braço e a perna da ruiva de cima de meu corpo.

Nesses três dias, transei com cinco mulheres na esperança de esquecer a loirinha de olhos lindos. Mas essa merda é quase impossível!

Me levanto da cama e começo a me vestir. Saio do quarto, deixando a mesma lá e parando na recepção.

- As chaves, por favor. - Ele me entrega as chaves e saio do hotel.

Todos os meses pago aquele quarto, é como se eu morasse lá, ou algo do tipo.

Ando até minha moto e ligo a mesma, saindo em direção da minha casa. Hoje vou ter uma reunião com a empresa do Ryan. Mas antes tenho que me lavar e vestir uma roupa nova, para depois ir na minha empresa ver como está tudo.

As pessoas podem se perguntar: "como esse homem gerencia sua empresa se quase não coloca os pés lá?"

Bom, isso é fácil. Pedro, o pai de Ana, minha secretária, trata de tudo o que se passa por lá. É como o meu braço direito. Ele tem minha total confiança, visto que era o braço direito do meu pai também.

Chego em casa e me preparo rápido, saindo e indo até minha empresa.

Entro na mesma e vejo tudo numa correria. Sempre é assim, mas nunca houveram queixas.

- Senhor Pérez. - Ana corre até mim. - Meu pai está no escritório esperando o senhor para lhe entregar os papéis precisos para a reunião.

- Tudo bem, Ana. - A Ana é bem novinha, tem apenas seus vinte anos, mas tem minha total confiança, igualmente ao pai. - Agora se sente. É impossível você ficar quieta? - A mesma ri e sai para sua mesa, se sentando nela.

Nego e ando até ao meu escritório, que fica responsável pelo Pedro.

- Enzo, rapaz! - Rio e ando até ele, abraçando o mesmo. - Essa empresa já não via sua cor à uns dias, ou melhor, semanas.

- Não preciso vir sempre aqui, no fim das contas o senhor é mais dono dela do que eu. - Digo rindo.

- Não, rapaz, seu pai ficaria orgulhoso de seu trabalho. - Rio.

- É o que eu espero. - Procuro as folhas na mesa.

- Estão aqui. - Ele abre a gaveta, me entregando em seguida.

- Obrigado. Bom, tenho que ir. - Olho o relógio. - Ou corro o risco de chegar atrasado. - O mesmo ri.

- Vai lá, rapaz. - Dou-lhe um aperto de mão e saio da empresa. Rumo à Carter Corp.

Is it love? Lisa Parker [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora