Capítulo 15

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Olho para a mão que Enzo me oferece, levantando uma sobrancelha

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Olho para a mão que Enzo me oferece, levantando uma sobrancelha. Por que ele está sendo tão gentil depois de eu ter o deixado na mão (talvez literalmente) e fugido do seu apartamento no meio da noite, sem avisá-lo? 

Decido ser gentil, afinal, o cara me socorreu quando eu precisei. Seguro delicadamente sua mão, sorrindo. Ele me ajuda a levantar. 

- Obrigada... Por tudo. - Digo, quando já estou de pé.

- Não deixaria nada acontecer-te... - Ele coça a garganta antes de prosseguir. - Quer dizer, era o mais correto a fazer.

Quem diria que Enzo Pérez poderia ser fofo? 

Meu sorriso se estende, enquanto eu sinto sua pele quente contra minha mão. Lutando contra o desejo, recolho minha mão e dou pequenos pulinhos. 

- Vamos às compras! - Cantarolo, batendo palmas.

Me adianto em direção a porta, mas quando Enzo não me segue, viro para ele, confusa. 

- O que foi? - Pergunto.

- Ah. - Ele parece tão confuso quanto eu. - Para onde você está indo?

- Você não disse que queria comprar alguns mantimentos? Sabe, comida…

- Exatamente. - Enzo coça a nuca. - Mas meu escritório é no andar de cima, é preciso internet para as compras online…

Olho para ele franzindo o cenho. Lentamente minha ficha vai caindo e eu não consigo segurar a crise de riso que toma conta de mim. 

- Você... compra... comida... online? - Pergunto, entre as gargalhadas. - O menino rico nunca foi a uma feira? - Começo a me abanar, sentindo calor devido às risadas.

- Uma feira? - Ele me olha de cenho franzido.

- É, sabe... - Enxugo uma lágrima no canto do olho antes de continuar. - Aquele lugar onde você vai pra comprar frutas e verduras. 

Sinto um calor se espalhar pelo meu corpo, então decido tirar o terninho do uniforme, estou de folga mesmo! Desabotoo o terninho e recomeço a dizer, enquanto tiro a peça.

- Devia experimentar. É como comprar online, só que você vê pessoas ao invés de uma tela de computador.

Enzo fica emburrado e diz:

- Tanto faz! - Então dá de ombros e vai até o elevador. - Vamos a esse lugar, então.

- Espera! - Grito quando ele passa por mim. 

Vou até o sofá onde estava antes e deixo meu terninho, então sinto falta de algo. 

- Ei, onde está minha bolsa?

- Droga. - Ele coloca a mão na testa. - Com a pressa não consegui pegar ela, mas já vou resolver isso. - Então saca o celular no bolso do terno.

Is it love? Lisa Parker [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora