Capítulo 28

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Estaciono em uma das vagas do estacionamento do shopping e desço do carro, travando o mesmo com o botão da chave

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Estaciono em uma das vagas do estacionamento do shopping e desço do carro, travando o mesmo com o botão da chave.

Entro em uma loja de crianças e procuro os vários brinquedos, colocando todos num cestinha.

Depois de escolher todos e de pagar, saio da loja, voltando para meu carro e indo em direção do orfanato.

Tem um orfanato que eu comecei a ajudar desde a morte de meus pais. Assim que comecei a gerir a empresa, comecei a ganhar muito dinheiro e eu não necessitava de tanto, então optei por ajudar um orfanato.

Calhou esse na lista.

Adoro todas as crianças lá, são uns diabinhos, mas não tem como não amá-los.

Estaciono o carro em frente ao orfanato e saio do mesmo. Tiro a sacola do carro e ando até aos portões, tocando a campainha.

Não demora muito e sou recebido pela Sarah, a responsável pelo orfanato.

- Sarah. - Abraço a senhora de idade.

- Menino Enzo. - Me abaixo e ela beija minha testa. - Que saudades, nunca mais veio. - Aceno. - As crianças perguntam por você o tempo todo, especialmente o Jason. - Sorrio. - Ele disse que você ainda não o pediu a desforra do jogo de xadrez. - Jason é o menino que mais gosto de lá. Se eu pudesse ou tentasse adotar algum de lá, seria ele.

- Bom, então parece que hoje iremos ter a desforra. - Ela ri e acena.

- Vem, vamos fazer a surpresa. - Aceno e andamos até dentro do edifício.

Fico na parte de fora para fazer uma surpresa.

- Quem era, tia Sarah? - Sorrio com a voz da Matilde no fundo.

- Ah, eu acho que vocês não o conhecem... - Ela se faz desentendida.

- Fale logo. - Escuto Jason e reviro os olhos. (Sempre uma simpatia)

- Tudo bem. - Ela coça a garganta. - Pode entrar.

Faço o que ela manda e vejo todas as crianças me olhando.

- ENZO!!! - Sou recebido por diversos abraços em minhas pernas, quase me desequilibrando.

- Hey, meninos, deixem o Enzo andar. - Sarah diz, enquanto eu rio e as crianças o fazem.

- Olá, pestinhas! - Me sento no tapete, trazendo o saco comigo, e todos formam uma roda a meu redor.

- Estávamos com saudades, Enzo. - Anabeth fala, tímida. (Acho que ela é apaixonada por mim, mais a outra meia dúzia.)

- Eu também tive vossa. - Pisco o olho e a mesma cora, fazendo a Sarah rir.

- O que tem no saco? - Mateus perguntou curioso.

- Aqui? - Aponto. - Por enquanto nada, mas daqui a pouco vai aparecer.

- Vais fazer magia de novo. - Sorrio e aceno. - OBAAAA.

- Vamos ver o que consigo tirar daqui. - Coloco a mão do saco e tiro uma boneca, parecida com a Anabeth. - Olhem só, é a Anabeth. - Todos riem e entrego as prendas a todos.

Ficamos a tarde toda juntos, fazendo jogos e muito mais. Agora estou sentado com o Jason, jogando uma partida de xadrez.

- Demoras-te para vir, Enzo.. - Ele fala baixo.

Ele é o mais velho daqui, não gosta de mostrar sentimentos perante os outros.

- Eu sei, mas tenho tido muito trabalho. - Como uma de suas casas, numa jogada.

- É uma namorada? - Sorrio.

- Também, mas ela não é bem namorada. - Ele levanta uma sobrancelha.

- Por quê?

- Porque ela não quer. - Ele franze o cenho.

- Mas todas querem você. - Rio e brinco com seu cabelo. - Hey, estás me distraído. - Levanto as mãos em redenção.

- Posso conhecê-la? - Fico olhando para ele por um tempo.

- Por quê? - Deixo a minha peça no tabuleiro.

- Bom, você nunca teve problemas com uma mulher, ela deve ser importante. - Sorrio.

- Sim, ela é. - Escuto meu celular e pego nele. - Falando nela. - Mostro o contato.

- Hmm, seu nome é Lisa. - Aceno e leio a mensagem.

[Mensagem On]

Lisa: Oi, espero que esteja tudo bem. Desculpa por ontem, estava de TPM, sabe como é… Que tal jantarmos no Felipe para fazermos as pazes?

Enzo: Tudo bem, nos encontramos lá.

Lisa: Ok. Saio as 18.

[Mensagem Off]

- Xeque-mate. - Olho para o tabuleiro de olhos arregalados.

- Trapaceiro! - Rio.

- Não, eu joguei certo. - Rio e volto a repetir o jogo com ele, querendo a desforra.

[...]

Estaciono meu carro na frente do Felipe e saio, entrando no restaurante. Olho ao redor e encontro a Lisa sentada numa mesa no canto.

Vou até ela e me sento em sua frente.

- Oi! - Cumprimento.

Ela me olha, sorrindo.

- Oi, grandão...

Aceno.

- Querias conversar?

- Sim... - Lisa respira fundo. - Desculpa por ontem, tá? Não quis ser grossa com você...

Rio negando com cabeça, cinicamente.

- Não precisa se desculpar, Lisa. - Chamo o garçom.

Um homem moreno de meia idade vem em nossa mesa, aposto que para nos atender.

- Mia Lisa! - Ele exclama assim que chega à nossa mesa.  (Mia Lisa? Mas que porra é essa?)

- Oi, Felipe. - Ela responde à sua chegada escandalosa.

- O que vai querer, bela? - Ele pergunta. (Aperto os punhos por debaixo da mesa.)

O olhar da Lisa recai em mim, esperando que eu decida o que quer comer. O Felipe nota a troca de olhares e diz:

- Scusi,  não vi seu namorado. - Escondo um sorriso amargo. (Hmm... Namorado.)

Antes que eu possa responder, a Lisa comenta.

- Felipe, esse é Enzo Pérez. Enzo, Felipe, dono do melhor restaurante italiano de toda Nova Iorque. - Fico olhando para Lisa, surpreso.

Ela não negou ou sequer omitiu aquilo da parte do namorado.

Olho para o outro homem e me levanto, apertado sua mão.

- Prazer. - Me sento novamente e escuto a Lisa limpando a garganta, então diz:

- Felipe, por que não nos traz algumas bruschettas enquanto decidimos o que jantar?

- Claro, mia bela. - Ele diz e se afasta.

Assim que ele sai da nossa mesa, Lisa me lança um sorriso.

- Não ligue pra ele, é um italiano incorrigível. Onde já se viu, dizer que somos namorados. - Dá uma risadinha sem graça e toma um gole de vinho, que já estava servido quando cheguei.

- Eu não entendo. - Olho para ela, mal humorado. - Por que me chamas-te aqui exatamente? Íamos nos ver em casa, de qualquer forma!

Is it love? Lisa Parker [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora