Capítulo 33

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[Victor Augusto]


Já eram quase dez da manhã, tentei ligar pra Bárbara pra ver como estavam. Mas nada dela acordar. Esperei que ela desse sinal de vida e logo ela apareceu aqui em casa.
Victor: amém né? Achei que estava em coma. — falei abrindo a porta pra que ela entrasse.
Babi:  você viu a hora que dormi ontem?
Victor: dormi no mesmo horário. O gatinho deu trabalho? — falei pegando-o de seus braços.
Babi: não, fiz uma caminha pra ele e logo ele dormiu.
Victor: liguei pro veterinário da skar e ele pediu pra levar o gatinho pra ele avaliar.
Babi: podemos ir agora?
Victor: só vou pegar as chaves.
Babi: meu carro ja ta ali, precisa não — falou e fomos pro veterinário. Ela me deixou dirigir, logo chegamos na clínica.
O veterinário nos atendeu, examinou o gatinho, constatou realmente uma fratura e logo enfaixou a patinha com uma tala pra firmar o local. Prescreveu dois remédios pros próximos dias e nos liberou.

Saindo da recepção, Barbara estava bem mais aliviada fazendo carinho no bichinho.
Babi: temos que dar um nome pra ele — ela disse ao entrar no carro.
Victor: batman!
Babi: tu tem isopor no lugar do cérebro é?
Victor: gostou não?
Babi: é horrível!
Victor: e qual sua sugestão? — falei indignado.
Babi: Bartolomeu — ela disse e eu não contive a risada. Fiquei uns 2 minutos rindo sem parar. Cheguei a quase ficar sem ar enquanto ela me olhava irritada.

Victor: é o pior nome que já escutei!
Babi: é sofisticado, mas vamos decidir isso como adultos: ímpar ou par? Quero Par!
Victor: vai! — falei e em seguida colocamos os números. Botei 3 dedos e ela 2.
Victor: ISSO! Você acabou de escapar de uma bela furada, batman — falei olhando pro gatinho.
Barbara bufou e se ajeitou no banco. Ri da situação — você vai cuidar dele ou doar?
Babi: cuidar, nunca tive um bichinho — ela disse pegando o batman do meu colo e acariciando sua patinha.
Victor: bom que vou poder ver ele sempre — falei com um tom de duplo sentido. Ela percebeu pelo sorriso que dei. Seguimos pra casa!

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