[Victor Augusto]
Barbara abriu a porta me pegando de surpresa, irônico, porque quem queria fazer uma surpresa era eu. Estava com uma rosa em mãos que eu tinha pego la de casa, fiquei olhando pra ela pensando no sorriso que Babi provavelmente iria dar então consequentemente sorri e pronto. ela abriu a porta me pegando com um sorriso bobo nos lábios, e fez exatamente a cara que eu estava imaginando, não aguentei e a puxei pra perto tirando ela de dentro de casa. Afundei meu rosto em seu pescoço e senti aquele cheiro que só ela tinha, ainda vou descobrir qual perfume é esse que ela cisma em fazer mistério. Depois que saí do transe que seu cheiro me causava, selei nossos lábios por alguns segundos e a soltei, meus olhos finalmente puderam percorrer todo seu corpo e notar o quanto ela estava linda, pra variar. Fiz ela dar uma voltinha segurando uma de suas mãos pra cima, seu sorriso era tímido quando parou de volta na minha frente.
Victor: você é linda — falei e a puxei pra meus braços.
Babi: você ta muito meloso hoje, hein? O que aconteceu? — ela disse se afastando e indo pra perto do carro junto comigo.
Victor: não posso dar amor e carinho para a minha namorada? — dei ênfase no "minha". Ela riu.
Entramos no carro e seguimos pra faculdade, vai ser interessante assistir os "amiguinhos" de Barbara que dão em cima dela descaradamente desde que ela havia acabado seu namoro me verem de mãos dadas com ela.
Assim que chegamos, tentei ser cavalheiro abrindo a porta pra Barbara mas esqueci que minha namorada é uma pedra e não liga pra isso, então deixei que ela saísse sozinha enquanto eu a esperava ajeitar sua roupa. Deus, porque é tão difícil resistir a essa mulher? Minha vontade no momento olhando pra ela era de a agarrar contra o vidro do carro e tomar sua boca, mas me contive.Ela me ofereceu a mão, entrelacei a minha com a dela e andamos em direção a nossas salas.
Atravessando o corredor senti olhares de algumas meninas que tentaram se aproximar de mim desde que cheguei, mas eu estava tão obcecado em conhecer a mulher que agora caminhava ao meu lado que nem dei abertura para outras. Barbara sorriu assim que viu Carol a sua frente, encostada na porta de sua sala com a boca quase no chão, ela não contou?
Carol: isso só pode ser uma "brincanagem" com a minha cara! — falou descendo suas mãos para a cintura. Barbara a abraçou e cochichou algo em seu ouvido.
Deixei ela em sua sala, beijei seus lábios e antes de me afastar dei uma piscadinha fazendo-a sorrir instantaneamente.Minha turma recebeu a notícia que creio eu que também foi passado pra turma da Barbara, mas quis me certificar. Assim que as aulas acabaram e deu o horário do intervalo fui até a sala dela, ela ainda estava guardando seus cadernos e conversando com Carol. Cheguei por trás e a abracei, vi Carol revirando os olhos.
Voltan: perdi minha recruta antes mesmo de virar soldada, hein? — disse debochando.
Victor: ainda bem, odiaria ver essa mulher aqui com outros na minha frente — falei e a abracei mais forte fazendo ela soltar um grunhido fofo.
Carol: sua turma vai na tal viagem?
Victor: vai sim, ouvi falar que aquele centro de pesquisa tem exatamente tudo — carol concordou, conversamos por mais alguns minutos e logo fomos até a lanchonete da faculdade.
Estávamos sentados comendo e falando das pessoas da faculdade, coisas de Carol. Sentar por cinco minutos com ela era pedir pra saber de metade dos boatos da faculdade.
Babi: vai sentar com quem no busão da viagem? — Babi perguntou e parecia querer receber uma resposta específica.
Carol: queria ir com o Marcos, mas aquele mongol nem chamou — Carol revirou os olhos.
Victor: posso dar um empurrãozinho. Ja ficaram?
Carol: a gente fica, de tempos em tempos, é difícil rotular o que temos.
Victor: bom, se quiser, eu posso jogar umas piadinhas pra ele se tocar — falei com o intuito de ajudar, mas logo Babi começou a rir e senti que eu estava perdendo algo.
Victor: o que? — agora ela e Carol estavam rindo uma pra outra
Babi: cara, se essa criatura aqui precisasse de ajuda, tudo bem. Ela é doida, quando quer alguém ela fala na lata! — ela disse e Carol estendeu a mão no ar, para que Barbara a tocasse.
Carol: o que eu posso dizer? Ela me conhece — falou e eu ri, realmente, Carol era diferente e percebi isso desde o primeiro dia que a conheci. Arrisco dizer que ela já presumia que eu e Babi ficaríamos juntos.Terminamos de comer logo em seguida, Carol saiu de perto da gente pra ir colocar seu plano em ação. Eu e a Babi seguimos pelo corredor conversando. Eu estava com o braço por cima de seus ombros, ela fazia carinho em meus dedos enquanto me perguntava sobre minha mãe.
Victor: aquela mulher te ama, era doida pra ter uma nora — falei rindo.
Babi: gostei dela desde o primeiro minuto que a vi, era o destino né? — ela disse virando seu rosto pra mim. Eu inclinei seu queixo para beija-la, mas um cara esbarrou nela, ela ia protestar, quando provavelmente percebeu quem era e parou.
Babi: Vini! Só assim pra eu te ver — Bárbara imediatamente pulou em seus braços pra abraça-lo. Odiei a cena, nunca tive um lado ciumento, aquilo poderia ser um simples ato inocente mas senti as veias do meu pescoço saltarem. Quando se tratava dela, eu sentia tudo multiplicado por 5. Amor, saudade, desejo e... ciúmes
VOCÊ ESTÁ LENDO
RED THREAD
Fanficse todos já nascem predestinados a encontrarem sua alma gêmea, qual a razão pra tantos desafios? A vida de Bárbara Passos e Victor Augusto sempre foi uma caixinha de surpresas, mas nenhum deles esperavam por tudo isso. Ambos serão testado pelo desti...