Capítulo 75

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Por Isabel. 

Depois de toda a confusão com o Gustavo as meninas e o JP foram embora e deixaram um carro pra eu e Tavinho irmos embora. Nós estávamos na recepção para assinar minha alta. Estou ansiosa pra chegar em casa e tomar um banho pra dormir na minha cama confortável. Assino tudo e agradeço a recepcionista. Caminhamos até o lado de fora e o telefone do Otávio toca. 

Tavinho: Morena, fica aqui que vou atender- falou e saiu de perto de mim. 

Por que ele não atende essa merda de telefone perto de mim? Se o Otávio estiver me traindo eu mato ele, esquartejo o corpo e queimo no meio da favela. Ele volta com aquela cara de sonso dele e eu quero socar o nariz dele.

 Tavinho: Qual foi, neném? Ta com essa cara de cu por quê?- me abraçou e eu revirei o olho.

Isabel: Tu não atendeu o telefone perto de mim por quê?- encarei ele. 

Tavinho: Tava resolvendo um problema do morro e não quis te estressar, dona encrenca- beijou meu pescoço. 

Isabel: Pelo teu bem espero que seja verdade, Otávio. 

Tavinho: Bora pra casa, nega- me levou até o carro. 

Entro na Mercedes dele e deito o banco. Parece até que o carro é meu. Ao longe enxergo um boné e pego. Coloco o boné e o Tavinho rir. 

Isabel: Bota uma música.

Tavinho: Vou colocar nossa música- ele diz e coloca Hungria no talo. 

Isabel: Eu me acho incrível quando cê olha pra mim- segura minha mão. 

Tavinho: Eu danço com a nossa fumaça, me abraça no conversível, segura minha mão- ele sorri de lado. 

Olho pro Tavinho e penso no quanto ele é lindo. Ele acelera o carro a 200km/h e eu começo a sorrir. Eu amo essa sensação de velocidade misturada com a vibezinha apaixonada junto. Ele olha pra mim e me manda um beijo. Sabe aqueles momentos que podem ser eternizados? Com certeza esse poderia. 

Eu não trocaria esse homem por nada nesse mundo e nem acredito que a gente tá aqui junto curtindo as coisas da vida juntos. Abro o porta-luvas e pego um baseado já bolado. 

Tavinho: O isqueiro ta no meu bolso, preta- apontou pro bolso esquerdo. 

Peguei o isqueiro no bolso dele e beijei a boca do Otávio. Meu Deus que homem perfeito. Amarro o cabelo e ele sorri de lado pra mim enquanto eu acendo o baseado. 

Tavinho: Tem energético, quer?- olhou pra minha cara e voltou a atenção pra estrada. 

Isabel: Vai me deixar chapada, amor?- perguntei rindo pro nada. 

Tavinho: A intenção é te deixar molhada, mas se quer ficar chapada pode ficar- ele sorriu de lado. 

Peguei o energético, coloquei as pernas para cima e tirei uma foto na hora que o Tavinho pegou o celular pra digitar algo. Editei e abri o insta pra postar. 

Instagram. 

BelEscobar: Eu danço com a nossa fumaça, me abraça no conversível, segura minha mão 

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BelEscobar: Eu danço com a nossa fumaça, me abraça no conversível, segura minha mão 

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Fechei o Instagram e olhei pro Tavinho rindo e ele negou com a cabeça. 

Isabel: Para o carro- falei segurando o volante. 

Tavinho: Quê?- me olhou sério.

Isabel: Tô na onda e quero transar- puxei o freio de mão e ele negou com a cabeça. 

Tavinho: Você ainda tá machucada, morena- tirou minha mão da coxa dele.

Isabel: Tu tá com outra?- perguntei olhando na cara dele. 

Tavinho: Claro que não, dona encrenca. Bate neurose não, filhona- puxou meu cabelo e beijou meu pescoço. 

Isabel: Então vamos transar- puxei minha blusa e joguei no banco de trás. 

Tavinho: Tu é loucona, né?- me puxou pro colo dele. 

Isabel: Louca por você- beijei a boca dele. 

Assoprei a fumaça do baseado na cara dele e ele riu. Amarrei o cabelo e ele pegou o baseado da minha mão dando uns tragos. Tirei a blusa dele e joguei no banco de trás junto com a minha e ele negou com a cabeça. Mandei dedo e beijei ele de novo. Começou a tocar "Escorpião do Xamã e da Agnes" e rebolei no colo dele enquanto ele segurava meu quadril me olhando daquele jeito intenso que ele só olha quando tá com tesão. 

Tavinho: Para com isso, morena- puxou a putinha que tava amarrando meu cabelo e segurou o mesmo com força. 

Isabel: Tem camisinha aqui?- perguntei mordendo a orelha dele. 

Tavinho: Não, morena- deu um chupão no meu pescoço. 

Isabel: Porra!- arranhei o pescoço dele. 

O tavinho segurou forte no meu pescoço e me deu um tapa na bunda. Menina, fiquei em choque! Nas nossas outras vezes não tinha rolado essas coisas. Ele me tirou do colo e abriu o short, olhei pra ele e passei a língua nos lábios. O homem era gostoso, mas o pau dele ganha porque puta que pariu. Ele segurou meu cabelo e eu comecei a chupar ele, mano que saudades da porra de chupar esse homem. 

Tavinho: Que saudade eu tava do teu boquete, pretinha- forçou minha boca até o final e eu engasguei. 

O Tavinho começou a fumar o baseado e assoprar a fumaça na minha cara enquanto eu chupava ele. Eu estava toda molhada, coitada da minha calça. Depois dele gozar na minha boca e eu engolir tudo foi a vez dele de me chupar. E se eu amo chupar esse homem amo 3x mais quando ele me chupa, porque a boca do Tavinho foi feita perfeitamente pra isso. Seguro o cabelo dele e reviro os olhos gozando. 

Tavinho: Porra, Isabel tu é gostosa demais- me deu um beijo na boca.

Isabel: Eu tava louca de saudade de você, preto. 

Arrumamos as roupas e seguimos pra rocinha. Ele continuo sem camisa e com aquela cara de chapado dele e em casa com certeza terá mais, porque a rodada no carro não foi suficiente pra mim. 



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