Capítulo 3

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Pov Felipe

Acordo 22h e vou me arrumar pego uma calça cinza meu tênis da Adidas e depois de por a camisa tiro uma foto, tem que mostrar que tá gato né não.

Fechei o Facebook e peguei a Honet, eu tenho 17, mas eu sei dirigir. Sai pro baile, cheguei chegando, meninas me puxando, beijei umas 3 no caminho até o camarote.

Felipe: Oi, rainha- disse beijando a bochecha da minha mãe.

Felipe: E aí, pai- disse fazendo toque com meu pai.

Helena e marcos: Oi, filho.

Marcos: Senta e vê se bebe alguma coisa- disse meu pai.

Felipe: Tá bom- sorri e minha mãe negou com a cabeça.

Desci e fui até o bar, peguei uma copo de vodka, levei o copo de encontro aos meus lábios sentir o líquido na minha boca e engoli passou queimando minha garganta, não sei como esse povo bebe isso.

Olhei pro lado e tinha uma menina muito linda, mas trato de desviar o olhar e levanto indo pro camarote de novo.

Encosto na grade e olho pra baixo e vejo um guri quase bate na mina que tava lá no bar, pego a minha 38 e desço na calada.

Felipe: Será que alguém pode me explicar o que está acontecendo?- disse e vi o moleque ficar da cor de papel.

Ele não era dos mais feios, tinha cabelos pretos, olhos castanhos e um sorriso metálico por conta do aparelho, se não me engano já tinha visto ele na boca.

XXX: Essa puta aqui- apontou pra guria, que cá entre nós é linda quase babei.

Ela tinha cabelos loiros que de tão loiros pareciam dourado os cabelos davam pequenas voltas formando pequenos cachinhos, olhos cor de mel e uma boca bem desenhada e vermelha naturalmente, se não tivesse vendo ela diria que era um anjo.

XXX: Ficou se insinuando pra mim, mas agora não quer me dá- disse aparentemente irritado.

Felipe: Você se insinuou pra ele?- perguntei calmo.

Xxx2: Não- disse chorando.

Felipe: Então vaza daqui agora seu filho da puta- disse e puxei minha 38, lógico que eu não vou matar ele, mas não custa assustar um pouco.

Ele saiu e eu fiquei olhando ela que em pouco tempo me abraçou.

Xxx2: Obrigada- disse ainda chorando, enxuguei as sua lágrimas.

Felipe: Vamos pra minha casa, lá você toma um banho e come algo- disse ainda com ela em meus braços.

Xxx2: Se não for incômodo- disse sorrindo fraco.

Felipe: Me espera aqui, vou avisar minha mãe que estou indo- disse a soltando.

Subi no camarote e achei minha rainha em dois tempo.

Felipe: Rainha, tô indo lá pra casa, vou levar uma guria- minha mãe sorria.

Helena: Quem é essa menina?- perguntou doce.

Felipe: Não sei o nome

Felipe: Mina, qual seu nome?- perguntei.

Xxx2: Luara Alves, mas chama de lua eu prefiro- disse dando um sorriso que tira qualquer homem da terra.

Felipe: Como eu já chorei muito, sei que tu tava chorando, quer me contar por quê?- disse de um jeito calmo analisando seu rosto delicado.

Lua: Você sabe que eu quase fui estuprada, não sei o que poderia ter acontecido comigo- confessa triste.

A abracei e sentir as lágrimas dela molhando minha camiseta. Acariciei os cabelos dourados dela de uma forma carinhosa e dei um beijo na sua testa.  

Felipe: Lembra da palavra Maktub?- pergunto.

Lua: Sim, estava escrito ou melhor tinha que acontecer- falou- Me recordo de ter visto minha mãe falar isso algumas vezes.

Felipe: Então, nada vai acontecer por acaso, tudo nessa vida infeliz tem um porquê- disse sorrindo.

Felipe: Agora vamos lá pra casa- puxo e a envolvo num abraço apertado.

Lua: Sim, senhor- disse rindo.

Ajudei ela a subir na minha moto e desci lá pra casa, vi ela observar tudo com calma.

Felipe: Chegamos- disse ajudando ela a descer da moto.

Abri a porta e ela olhou tudo envolta.

Felipe: Pequena- falei chamando sua atenção.

Lua: Oi, meu bem- me encarou.

Felipe: Vou te levar pro meu quarto, e te deixar tomar banho enquanto procuro algo para você vestir.

Lua: Ok- falou e me seguiu.

Deixei ela no meu quarto e abrir o dos meus pais, peguei uma calcinha da minha mãe um pijama e uma toalha, deixei tudo em cima da cama.

Fui lá na cozinha e preparei um sanduíche de queijo e presunto, fiz um suco de maracujá e botei numa bandeja, subi de novo e vi ela secar os cabelos, ela estava linda naquele pijama cor de rosa, depois pegou uma escova de pentear e arrumou seus lindos fios loirinhos.

Felipe: Lua- fingir está chegando agora.

Lua: Olá- disse sorrindo.

Lua: Uau! Tudo isso é pra mim?- perguntou me fazendo gargalhar.

Felipe: Lógico, você precisa de força- respondi.

Ela sentou na cama e eu fiquei a observando comer, cada movimento calculado.

Lua: Pronto- disse sorrindo- Calma! Eu já falei meu nome, mas ainda não sei o seu- disse me observando.

Felipe: Te dou uma barra de chocolate se você adivinhar- falei e acabei rindo da sua cara me observando.

Lua: Acho que é- falou fazendo uma pausa- Felipe!- exclamou.

Felipe: Porra! -exclamei -Acertou.

Lua: Agora, cadê minha barra?- falou me olhando.

Felipe: Tô indo buscar- desci, peguei e subi.

Lua: Obrigada, lipe- disse sorrindo.

Depois que ela comeu a gente deitou e dormiu.

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