Capítulo 35

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Por Sol☀

Abro os olhos e vejo Batman deitado do meu lado. Sorrio, afinal, apesar de qualquer coisa eu gosto dele. Os olhos dele aos poucos se abrem e ele sorri abertamente.

Batman: Bom dia, minha arlequina- beija meu rosto.

Sol: Bom dia, meu batman.

Batman: Vou levantar. Tomo café contigo e vou pra boca. Tenho trabalho demais- levanta da cama e vai até o banheiro.

Levanto da cama, mas desisto e deito novamente. Meu pensamento voa até o futuro. Será que eu ficaria com o Batman pra sempre? Espero que sim. Resolvo levantar. Caminho até a varanda e olho o morro. O morro da babilônia é lindo. A vista daqui é linda. Sinto alguém abraçar minha cintura e o cheiro do André invade o ambiente.

Batman: Vai escovar os dentes, a gente vai tomar café na padaria- viro e ele bate na minha bunda.

Entro no banheiro e pescoço os dentes. Saio e procuro uma roupa. Visto um short e uma blusa do André. Pego meu tênis da adidas e calço. Ando até a sala e vejo o mesmo sentado no sofá.

Sol: Vamos, amor?

Batman: Vamos, sim- levanta e entrelaça nossas mãos.

Ele pega a moto na garagem e dirige em alta velocidade até o Leblon. Ele estaciona e eu desço.

Sol: Não é perigoso pra tu?- pergunto entrelaçando nossas mãos de novo.

Batman: Tem segurança, fica tranquila- beija meu pescoço.

Sol: Fico preocupada, amor. Não quero te ver preso- faço bico e ele me beija.

Batman: Temos que ser rápidos, ok gatinha?- eu assinto sorrindo.

Sol: Tudo bem amor- andamos até a padaria.

Por André👊

Eu gosto da Sol. Eu sei do passado dela. Sou todo errado, mas ela é a parte certa de mim. Sei que já fiz merda com ela. Já bati, já humilhei. Mas fecho com ela. Ela é a minha dama.

Sol: Amor, já escolhi. Tu já escolheu o teu?- a voz dela me acorda do transe e eu sorrio pra ela.

Batman: Uma coxinha e um café- dou de ombros.

Sol: Pedi o mesmo. Aqui tem uns negócio chic, sei nem o que é- começamos a ri e as pessoas nos olham atravessado.

Batman: Aí, dama, só tu mesmo- seguro a mão dela.

Sol: A gente tá numa fase boa. Estou amando isso- sorri.

Batman: Por mais que eu seja um cuzão as vezes, eu te amo, nunca duvide disso, promete?

Sol: Prometo, meu amor.

Batman: Sol, tu sabe que eu fecho contigo, não sabe?- respiro fundo.

Sol: Sim, amor. Sei que tu fecha comigo.

Batman: Queria oficializar isso.

A atendente chegou e colocou nossos pedidos na mesa.

Sol: Obrigada- sorri pra atendente que sorri de volta.

Batman: Continuando.

Sol: Fala, amor.

Batman: Hoje vai ter um baile. Se arruma bem linda. Hoje vai ser especial.

Sol: Tenho que procurar um roupa. Espero que eu tenha uma melhorzinha- faz bico.

Batman: Pega- pego o meu cartão sem limites e entrego pra ela.

Sol: Não posso aceitar. Vou comprar e te pago de volta, pode ser?- pergunta sincera.

Batman: Lógico que não. Pode gastar a vontade. Eu te banco, minha loira- ela sorri tímida.

Sol: Vou gastar pouco, prometo- manda beijo.

Por Felipe😉

Meu celular começa a tocar. Abro os olhos ainda contra minha vontade e procuro o celular em cima do criado. Pego o mesmo e vejo o nome da minha rainha. Atendo a chamada e me sento na cama.

Ligação🔔

Helena: Felipe, meu amor. Vem pra casa por favor- a voz da minha mãe era de desespero.

Felipe: O que foi, mãe?- pergunto um pouco alto e Lua acorda.

Lua: Amor, o que tá acontecendo?

Menor: Não sei- falo sem emitir som.

Helena: O Gustavo bateu na Bel. Ela foi pro hospital. Agora seu irmão tá surtando. Vem por favor- a voz da minha mãe fica embargada e ela desliga.

Ligação 🔕

Lua: Amor, o que foi?

Menor: Gustavo bateu na Bel. Parece que ele tá surtando agora- levanto da cama rápido.

Lua: Se bateu ela merecia. Mó piranha do caralho- deita de volta.

Menor: Homem não bate em mulher. O Gustavo é um moleque- abro a porta do quarto e saio.

Eu sei que ela não gosta da Isabel, mas não precisava falar aquilo. A Lua está muito diferente esses dias. Ela está meio distante.

Subo na minha moto e arrasto pra casa. Estaciono a moto certinha e entro em casa. Escuto os gritos do Gustavo e subo as escadas rapidamente.

Coringa: EU VOU MATAR ELA.

Minha mãe e meu pai estavam na porta do quarto.

Menor: O que foi?

Helena: Ele espancou a Bel e agora tá surtado.

Cobra: Ele tá muito louco. Ele usou muita coca e maconha.

Menor: E a Isabel?

Helena: Foi pro hospital com o Otávio.

Cobra: Ele e seu irmão tiveram uma briga horrível.

Helena: O Otávio tava com razão. O Gustavo fez merda.

Os gritos do Gustavo estavam cada vez mais intensos. Resolvi entrar. Abro a porta e ele está socando a parede sem parar.

Menor: Cara, já deu- puxei ele com força.

Coringa: Eu mereço morrer. Eu bati nela- ele me abraça e começa a chorar.

Menor: Calma, porra. Eu tô aqui- sentamos na cama e ele chora ainda mais.

Coringa: Eu não podia ter feito isso. Me mata. ME MATA, MENOR- ele me entrega a arma e eu coloco na cintura.

Menor: Parou o show. Toma um banho e dorme. Amanhã tu vê o tamanho da burrada que tu fez- empurro ele até o banheiro e saio.

Helena: Vamos dormir. Qualquer coisa avisa- beija meu rosto e vai pro quarto.

Pego um colchão e coloco no chão. Não vou deixar ele sozinho. Dou uma arrumada no quarto e ele sai do banheiro.

Coringa: Você acha que eu ainda tenho chances com ela?

Ele se deita na cama e eu também.

Menor: Sinceramente?

Coringa: Sim, na real.

Menor: Não. Tu fez muito mal pra ela. Mas pensa, ela te ama.

Coringa: Eu preciso te falar umas coisas.

Menor: Fala.

Coringa: Escuta, não me julga antes. Me deixa falar.

Menor: Tá, porra. Fala logo.

Coringa: Eu traí a Isabel. Mas não foi só uma vez. Nem com uma menina só.

Menor: Eu vou te matar Gustavo. A mina fechou contigo e tu faz isso?

Coringa: Eu não valorizei. Eu sei dessa porra. Mas não posso voltar atrás.

Menor: Se pudesse voltar atrás, faria diferente?

Coringa: Não.

Menor: Você não vale nada. Tchau Gustavo- levanto do colchão e saio do quarto.

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