Vidigal

Capítulo 16

Grego🔫

Salve, eu sou o grego. Gerente da nova Holanda, acho que já falaram como eu sou (em questão de aparencia) então vamos pular essa parte, até porque não sou obrigado.

Eu sou bem ruim, mato a sangue frio, C.V então microondas na hora, eu amo matar, minha mãe a dona disso tudo é mais conhecida como Talibã, ela me ensinou tudo que eu sei, mesmo não sendo uma mãezona ela sempre me ajudou a atirar e a matar.

Eu estudo na mesma escola que a loira, acho que tô começando a gostar dela, mas pelo que eu sei ela namora o Felipe, isso não vem ao caso.

Levanto da cama e vou direto pro banho termino e saio do banheiro, visto uma calça preta rasgada nos joelhos, um vans cinza, passo desodorante e coloco minha blusa do AC/DC, passo perfume e pego minha mochila- eu já havia arrumado na noite passada- saio do quarto e caminho até a cozinha, a empregada estava arrumando a mesa.

Grego: Cadê a dona dessa casa?- perguntei mesmo sabendo que ela não estaria lá.

Sabendo que ela não iria me desejar bom dia. Perguntei, pois a chama da minha esperança ainda não acabou, eu ainda a amo, a amo muito, ela é minha mãe.

Empregada: Não está, já foi pro trabalho- disse e saiu da cozinha.

Mais uma vez ela não estaria ali, terminei meu café e o Davi entra na cozinha apenas de cueca box.

Miojo: E aí, grego- faz um toque comigo.

Grego: Fala tu, miojo- ele se senta e eu levanto, estou quase atrasado.

Grego: Tô vazando, parceirin- fiz um toque com ele.

Levantei da mesa, coloquei as coisas que eu sujei na pia e sai da cozinha, peguei minha mochila, desci até o pé do morro e peguei carona com um soldado que estudava na minha escola, chegamos à tempo.

Grego: Tô chegando na sala, valeu parceiro- agradeci e entrei na sala de português.

A professora ainda não tinha chegado, olhei de longe e avistei a loirinha, rumei pro lado dela que estava vazio até o então.

Lua: Oi, grego- me cumprimentou e sorriu de leve.

Grego: Oi, guria- respondi, sei que ela odeia que chame ela assim.

Lua: Já te falei que meu nome não é guria, Gregory Viana- disse brava, ela fica extremamente linda assim.

Grego: Olha, ela sabe meu nome, mas sabe Luara Alves, prefiro quando você me chama de grego- disse debochado e ela fechou mais ainda a cara.

Lua: Vou te matar- disse e começou a me estapear.

Grego: Calma guria- disse e sorri, segurei seus pulsos e ela acabou sorrindo.

Lua: Urgh, eu te odeio você é um idiota- disse e sentou.

Grego: Também te amo, guria- sorri.

Antes dela me estapear novamente a professora entrou com sua mochila de carrinho, arrumou tudo e sorriu pra nós.

Tatiana: Bom dia, turmissima- começou a dançar.

Turma: Bom dia- todos responderam em uníssono.

Tatiana: Então, vamos continuar a matéria...- começou a falar a Lua estava atenta a tudo.

Bem diferente do pai aqui, eu adoro essa professora, mas hoje eu não estou no clima, o primeiro sinal bateu e a aula seguinte era dela de novo, mais 45 minutos e terminou, a aula seguinte é de filosofia, e eu não tô afim de olhar aquele professor, a Lua guardou os matéria e eu como não tinha aberto nada coloquei a mochila nas costas e a Lua negou com a cabeça sorrindo.

Lua: Deus me livre, tu é uma má companhia- disse e me deu um tapa no braço, lógico que não doeu, mas fiz cara de ofendido.

Grego: Nossa, magoou- falei e sorri, acompanhando a Lua até a sala de filosofia.

Grego: Guria, vou matar aula- disse e ela fez cara de espanto.

Lua: Fica, por favor! Não quero que você se prejudique- falou e me olhou com cara de cachorro que caiu da mudança.

Grego: Tá bom, se é para o bem de todos diga a Lua que eu fico- brinquei e ela sorriu.

Adentramos a sala e o professor estava fazendo vários nada, sentei numa cadeira ao lado da Lua e ela sorriu abertamente, mas antes que eu pudesse sorri a porta foi aberta rapidamente e eu vi o namorado da Lua entrar com uma carranca do cacete.

Grego: Durmiu mal cara?- perguntei e ele me olhou com raiva.

Menor: Durmi com minha namorada, no caso a que tu tá dando em cima- disse andando em minha direção.

Grego: Tá louco, a Lua é minha amiga- falei querendo que aquilo não fosse verdade.

Menor: Quer saber, vai se fuder- disse e caminhou até o professor, trocou algumas palavras com o mesmo e saiu.

Grego: Lua, teu boyfriend tem problema mental?- perguntei baixo.

Lua: Não fala assim do fê, ele é um amor- disse e voltou a prestar atenção no quadro.

O sinal tocou e todos saíram pro intervalo, levantei e a Lua também, saímos e eu fui pra lanchonete e ela foi atrás do Felipe, comprei um pão de queijo e um café e sentei pra comer, terminei e o sinal tocou, entrei na sala e comecei a copiar o dever, a Lua entrou e sentou não falou nada comigo, o professor começou a explicar e quando terminou o sinal tocou, matei as duas últimas aulas, cheguei em casa tirei meu tênis e deitei na minha cama, peguei meu celular e coloquei meus fones, dormir sem nem perceber, eu estava realmente cansado.