Por Helena
Dia 05/05/1995Gatilho: Estupro
Mais um dia tendo que subir e descer esse morro inteirinho, minhas pernas já estão cansadas de tanto fazer isso, mas quando eu me formar vou sair dessa lugar e ir para algum melhor. Eu não sou pobre, nem passo fome como muito aqui do morro, mas ainda sim não tenho dinheiro o suficiente para sair daqui. Fui andando pra parada na frente da escola, peguei o ônibus e desci perto do morro.
Ouvir falar que o dono do morro e a mulher dele morreram na última invasão e agora que assumiu foi o filho deles, ele só tem 17 anos, acho ele lindo, mas nunca nem falei com ele, afinal não quero essa vida de mulher de bandido, pelo que eu sei das meninas que se metem nessa vida essa é a pior escolha, além das agressões físicas muitas ainda aguentam traição.
Passo na frente da boca e o dono acena com a cabeça, dou um sorriso tímido e abaixo a cabeça, minha mãe sempre disse pra eu não dar moral pra esse tipo de gente, mas também não posso ser mal educada. Chego em casa e não encontro a chave, procuro mais um pouco e acho a mesma no bolso da mochila, abro a porta, mas na hora que vou fechar sou impedida por uma mão, subo o olha bem devagar e encontro seus olhos azuis profundos por um momento sinto que o oxigênio não circula mais.
Cobra: Posso entrar?- a sua voz me fez acordar.
Helena: Melhor não, minha mãe pode chegar e não gostar nada de ver gente que ela não conhece aqui- digo, mas ele entra e fecha a porta.
Cobra: Eu sou o dono do morro, lógico que eu posso entrar. Foi isso que tu quis dizer, não é- apertou meu maxilar.
Nessa hora seus olhos se transformam, o tom azul calmo e claro dá lugar a um tom forte e escuro que é cheio de um ódio sem igual.
Helena: Para, por favor.
Cobra: Ainda nem fiz nada, gatinha.
Ele agarra meu cabelo e cheira meu pescoço. Uma corrente elétrica percorre meu corpo, meu sexto sentido avisa que não está com boas intenções.
Cobra: Até que dá pra comer- fala com desdém.
Helena: Eu sou virgem, não faz isso- abraço meu corpo.
Cobra: Eu não ligo- ele acerta um tapa no meu rosto.
O que eu consigo fazer e chorar seus olhos percorrem toda a extensão do meu corpo. Eu não tenho um corpão. Eu ainda sou uma adolescente. E eu sou virgem não quero que algo tão precioso seja arrancado assim de mim.
Helena: Por favor! Não faz nada comigo- suplico
Ele sorri do meu estado crítico e coloca a mão na minha perna. Eu antes em pé agora já estou caída no chão, sei que não vou sair bem dessa.
Ele ajoelha e vai subindo a mão até o fecho do meu short, abre o zíper devagar. Tento fechar as pernas. Mas ele abre elas com força, retira meu short e morde a boca ao ver minha calcinha.
Nessa hora ele se distrai e eu levanto e tento correr, mas quando coloco minha mão na maçaneta sinto uma leve ardência na minha coxa direita, levo minha mão ainda trêmula ao local sentindo algo líquido e quente escorrer por entre meus dedo, abaixo minha cabeça levando meus olhos até o local, ele deu um tiro de raspão na minha coxa, vejo na porta a marca da bala. A dor me atinge em cheio e eu caio no chão.
Consigo me levantar e me viro devagar e lá está ele segurando a arma olho no fundo dos seus olhos e enxergo um garoto magoado pela vida, sinto a vontade de o abraçar, vou caminhado devagar mesmo sem conseguir colocar minha perna direita no chão chego perto dele e antes de o abraçar ele me pega pelos cabelos e me joga na parede.
Cobra: Quis fazer de um jeito de boa, mas tu não quis. Agora eu vou te comer do meu jeito.
Ele rasga minha blusa e fica me observando, retira meu sutiã e minha calcinha. Eu me sinto nojenta, eu não merecia isso, ninguém merece isso. Minhas lágrimas saiam cada vez mais e ele sorria abertamente.
Helena: AÍ, PARA POR FAVOR- tento chutar ele, mas é em vão.
Ele retira a própria roupa e me penetra com força, eu não tinha mais força pra grita, nem para fazer nada apenas chorava, quando achei que a tortura tinha acabado ele me surpreende.
Cobra: Agora chupa meu pau sua filha da puta- ele ordena me puxando pelos cabelos
Eu nunca tinha feito nada disso, nunca nem vi alguma coisa de como fazer, ele fez um rabo de cavalo desajeitado com as mãos e enfiou aquilo na minha boca, ele gemia e me obrigava a movimentar minha boca até que sinto um líquido preencher minha boca. Acabo engasgada, tento cuspir.
Cobra: Engole essa porra agora. Anda, piranha- ele bate no meu rosto.
Cobra: Agora toma piranha- joga um bolo de notas de cem em mim.
Ele se vira e vai embora, mas o pesadelo não estava acabado estava apenas começando.
Apenas choro, após algum tempo me levanto e vou até meu quarto, pego uma caixa de primeiros socorros e me deito arrumo o machucado e logo depois tomo um banho demorado deixando que as lágrimas mornas e doloridas se fossem de mim, elas já não podiam ser controlada me sento no chão do banheiro e choro mais. Depois de uma hora eu levanto e desligo o chuveiro, saio e me visto, mas não esqueço um só segundo do que aconteceu, lembro está das roupas saio do meu quarto e vejo as roupas jogas cato tudo limpo a casa enquanto choro e depois me deito na minha cama com aquele bolo de notas.
Helena: O que eu faço meu Deus?
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Vidigal
RomanceE se o cara pelo qual você se apaixonou aos seus 15 fosse encontrado aos beijos com a sua melhor amiga? Acho que você não superaria bem a história, mas e se vocês se reencontrassem sem saberem que vocês eram vocês? Meio louco, né? Mas isso aconteceu...