Capítulo 15

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Por Isabel💣

Depois do beijão elas caminharam pra mais perto.

Isabel: Novinha que eu não sei o nome, ensina essa pegada pro Gustavo. Eu fiquei louca só de ver- disse e comecei a rir.

Thayane: Meu nome é thayane, e a minha pegada é única- disse e sorriu.

Isabel: Ui, então pode demonstrar comigo- falei e sorri pra ela.

Thayane: Agora- disse e sorriu.

Coringa: Para de dar em cima das pessoas na minha frente, porra Isabel. Esqueceu o que a gente conversou- falou e riu.

Depois de um tempo dançando logo me identifiquei com a thayane, parei de dançar e fui no bar, comprei uma Heineken e virei a mesma, comprei mais uma dose de tequila e um copão de vodka, depois de beber a tequila voltei com o copo de vodka na mão, mas antes que eu pudesse chegar até o local que tava todo mundo uma lazarenta esbarrou em mim.

Isabel: Olha por onde anda, demônio- falei e ela veio pra cima.

Xxx: Piranha- falou e eu sorri.

Isabel: Obrigada, mas são seus olhos, beijos- mandei beijos no ar e fui até onde estava todo mundo.

Beijei o Gustavo e fogos foram lançados no céu.

Isabel: Cara, eu sei que a gente é um casalzão, mas não precisa soltar fogos não- falei e sorri.

Coringa: É invasão- Gustavo disse e tirou sua pistola da bermuda.

Tirei a minha também e sai da quadra, desci o morro mais rápido que um foguete, entrei num beco qualquer é vi um cara apontando uma arma pro Marcos, arrumei a pistola na minha mão e destravei a mesma, sorri.

Isabel: Tem como você dá licença?- perguntei e eles voltaram a atenção pra mim.

Xxx: Tem como a garotinha sair daqui?- pergunto o lazarento.

Isabel: Não sem antes te matar- afirmei e ele sorriu, pegou sua arma e destravou, antes dele mirar eu atirei na testa do mesmo.

Cobra: Mira boa, valeu, norinha- falou e rumou pra boca.

Desci com ele e achei o Gustavo, abracei o mesmo e selei nossos lábios, ele entrelaçou nossos dedos e caminhou até a boca, entrei com ele e lá tinha vários homens armados até o olho do cu, minha nossa senhora, pra quê tanta arma? Meu sogro começou a falar e parou ao olhar pra mim.

Cobra: Tráfico não é lugar de mulher, dá licença, por favor, Isabel- disse com uma cara de desdém.

Uma raiva percorreu toda minha corrente sanguínea, mas antes de fazer merda eu sai, arrumei a pistola na cintura e sai da boca, o tavinho também tava lá fora, ele estava tragando um cigarro e eu encostei com ele, o mesmo me ofereceu e eu peguei da mão dele e traguei, ficamos tragando o cigarro e eu tinha que voltar pro baile, fiz o toque com ele e subi, queria mesmo era minha cama, achei a thay e andei até a mesma.

Isabel: Vamos?- perguntei e ela assentiu.

Isabel: Tchau thayane- falei e sai do baile.

A thay beijou a thayane e subiu na moto, cheguei em casa e fui pro meu quarto, tomei um banho e retirei a maquiagem, vesti uma blusa grande e deitei a thayna estava no quarto de hóspedes/quarto dela, dormir assim que deitei. Eu fiquei chateada com meu sogro, não precisa daquilo tudo.

A idéia de fechar mesmo com o Gustavo estava rondando a minha mente. Era um bagulho arriscado. Não sei se ele realmente quer fechar. Não quero ser traída.

Fecho os olhos e a cena de anos atrás invade minha cabeça. Eu perdi um filho. Uma parte pequenininha de mim. Eu não sabia que estava grávida, eu fui traída e entrei em depressão. Acabei tendo um grave caso de anemia e perdi meu filho. Eu não sei se seria menino ou menina. Mas eu queria ter ele ou ela comigo. Se fosse menino se chamaria Benjamim, porque significa filho da felicidade e meu filho seria fruto da felicidade. Se fosse menina se chamaria Liz, não sei ao certo o significado, mas é um lindo nome.

Meu sonho era carregar meu filho e me foi tirado esse direito. Depois do aborto o médico disse que seria quase impossível engravidar novamente. Eu tenho 10% de chance de uma gravidez. Se eu engravidar tenho poucas chances de levar a gravidez até o final.

Mas eu ainda posso adotar e num futuro não tão distante farei isso. Tenho estabilidade financeira pra criar um filho tranquilamente.

Nunca me imaginei num futuro com o Bernardo. Por mais louco que possa parecer me imagino com o Gustavo. Eu, ele nossos filhos numa casa enorme, com muito amor. Thayna sendo madrinha de todos os meus filhos.

Não sei se essa é a vida que ele quer, mas gostaria muito que fosse, pra eu e ele vivermos esse pedacinho do céu.

Por mais que eu seja porra louca sem juízo, quando eu tiver um filho eu vou tentar ser o mais equilibrada possível.

Vou tentar mostrar pra ele o que é o mundo, lógico que sempre tendo meu colo pra voltar nos piores dias.

Acho que não vou ser daquelas mães sérias, que brigam e tal. Me imagino levando meus filhos pros bailes, ensinando eles a embrazar e a correr.

Sorrio do meu pensamento e meus olhos pesam. Acabo dormindo sem perceber.

Queria que a vida fosse como é nos pensamentos, afinal no mundo dos sonhos tudo é mais bonito.

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